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André Pastana Beraldo

Psiquiatra

 

Psiquiatra, professor e psicoterapeuta. Te ajudo a sofrer menos, viver melhor e com mais autonomia! CRM/SP: 163144 e RQE: 73471.


Atendimento em psiquiatria clínica ambulatorial, emergências psiquiátricas e psicoterapia de orientação analítica (psicanálise).

Docente de medicina na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Experiência sólida em diversos cenários de atendimento em saúde mental.

 

Em Poucas Palavras

Atendimento em psiquiatria clínica ambulatorial, emergências psiquiátricas e psicoterapia de orientação analítica (psicanálise).

Docente de medicina na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Experiência sólida em diversos cenários de atendimento em saúde mental.

 

Especialidades

Especialidade Descrição
Psicoterapia Terapia de orientação analítica
Psiquiatria Forense Atuação em casos legais
Psicanálise Abordagem psicoterapêutica
Emergências Psiquiátricas Atendimento em crises

 

Número de Registro

  • CRM: 163144-SP
  • RQE n.º: 73471

Formação

  • Pós-graduando em Psiquiatria Forense, FMUSP – HC – IPq
  • Especialização em Psiquiatria (2019-2020)
  • Especialização em Psiquiatria, Fundação Universitária Mário Martins – Porto Alegre RS (2017)
  • Título de especialista em Psiquiatria, Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) (2017)
  • Graduação em medicina, Universidade de Ribeirão Preto (2013)

 

Idiomas

  • Inglês
  • Espanhol
  • Português

 

 

Doenças Tratadas

Doença Tratamento Oferecido
Bulimia Nervosa Psicoterapia
Alcoolismo Terapia Medicamentosa
Ansiedade Psicoterapia
Transtorno do pânico Terapia Medicamentosa
Dependência química Psicoterapia
TDAH Terapia Medicamentosa
Transtorno bipolar Psicoterapia
Esquizofrenia Terapia Medicamentosa
Estresse Psicoterapia
Anorexia nervosa Terapia Medicamentosa
Depressão Psicoterapia
Abuso de maconha Terapia Medicamentosa

 

 

Contato e Redes Sociais

  • Redes Sociais

Instagram

 

Perguntas Frequentes sobre a Psiquiatria

O que é Psiquiatria?

A psiquiatria é uma especialidade médica focada no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais.

Ela abrange uma variedade de abordagens terapêuticas e medicamentosas.

 

Quais são as principais doenças tratadas por um psiquiatra?

  • Bulimia Nervosa: Tratamento mediante psicoterapia.
  • Alcoolismo: Abordagem com terapia medicamentosa.
  • Ansiedade: Psicoterapia é comumente usada.
  • Transtorno do Pânico: Terapia medicamentosa é eficaz.
  • Dependência Química: Psicoterapia é uma abordagem comum.
  • TDAH: Terapia medicamentosa é frequentemente prescrita.

 

Como é o atendimento em emergências psiquiátricas?

O atendimento em emergências psiquiátricas é feito para estabilizar o paciente em crises.

Isso pode incluir a administração de medicamentos, observação rigorosa e, em casos extremos, internação.

 

O que é Psicanálise?

Psicanálise é uma abordagem terapêutica que busca explorar os processos mentais inconscientes.

É uma das especialidades do Dr. André Pastana Beraldo.

 

O que é Psiquiatria Forense?

Psiquiatria Forense é uma subespecialidade que lida com a interseção entre a psiquiatria e a lei.

Ela é usada em casos legais para avaliar a saúde mental de indivíduos envolvidos.

 

Quais idiomas o Dr. André Pastana Beraldo fala?

O Dr. André Pastana Beraldo é fluente em três idiomas:

  • Inglês
  • Espanhol
  • Português

 

Como posso entrar em contato para uma consulta?

Para agendar uma consulta, você pode ligar para o número (16) 99611-5084 ou visitar o consultório na Rua Joaquim Antônio Nascimento, 225, Ribeirão Preto, São Paulo, SP.

 

O consultório onde o Dr. André Pastana Beraldo atende fica localizado na rua R. Joaquim Antônio Nascimento, 225 – Jardim Canada, Ribeirão Preto – SP, 14024-180

Artigos de sua autoria no portal Medicina Ribeirão

cannabidiol (CBD) no contexto da saúde. A cena possui um fundo sereno com tons de azul Tiffany e azul ciano, com detalhes em branco. À frente, há uma ilustração transparente e sutil da estrutura molecular do CBD. Ao redor da molécula, pequenos ícones delicados de folhas e símbolos médicos em tons de cinza, branco e toques de ouro, simbolizam a conexão entre o CBD e a saúde. Esta composição emana uma sensação de tranquilidade e essência terapêutica.

Canabidiol no tratamento da ansiedade, insônia e dor crônica

Nos últimos anos, a cannabis sativa, planta comumente conhecida como maconha, tem ganhado destaque no mundo da medicina. A cannabis sativa é fonte de vários compostos bioativos, conhecidos como canabinoides, dentre eles o CBD 1, ou canabidiol, que tem sido alvo de intensas pesquisas devido a seus potenciais efeitos terapêuticos. Estudos clínicos brasileiros e internacionais têm mostrado que o CBD pode ser eficaz no alívio de sintomas associados à ansiedade, insônia e dor crônica. Apesar disso, ainda há muito a ser desvendado sobre essa planta e outros canabinoides, o que torna essencial o aprofundamento das pesquisas nessa área. A Prevalência de Ansiedade e Insônia no Brasil No Brasil, a ansiedade e a insônia não são problemas raros. Na verdade, eles são considerados comuns, afetando uma parcela significativa da população. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo, e a insônia é uma queixa frequente entre os brasileiros. Portanto, a busca por tratamentos eficazes, como o canabidiol, é uma necessidade real e premente. O Canabidiol na Medicina Brasileira No Brasil, um laboratório paranaense, em colaboração com um centro de estudos da USP de Ribeirão Preto, conseguiu isolar o canabidiol e produzir um medicamento que já possui autorização da ANVISA. O medicamento, chamado Canabidiol do Laboratório Pratidonaduzi, pode ser prescrito por médicos especializados e requer acompanhamento para verificar os resultados e definir as doses mais adequadas para cada paciente. O Poder Terapêutico da Canabis Sativa Nas últimas décadas, pesquisas têm apontado a eficácia de substâncias encontradas na canabis sativa para o alívio de sintomas de diversas condições como ansiedade, insônia e dor crônica. Estas substâncias, chamadas canabinoides, têm se revelado uma ferramenta poderosa na medicina moderna. No entanto, ainda há muito a ser explorado. A planta da canabis possui diversas outras substâncias, incluindo diferentes tipos de canabinoides, THC, cânhamo, entre outras, que requerem mais estudos para entender plenamente seus potenciais efeitos terapêuticos e colaterais. Segurança e Eficácia Com a crescente popularidade dos canabinoides, a comercialização de compostos à base de extratos de canabis tem se multiplicado. No entanto, é fundamental que os consumidores estejam cientes de que nem estes produtos passaram pelo devido controle de qualidade e regulamentação. Por isso, a importância adquirir medicamentos de fontes seguras e atestadas por órgãos públicos. “Cuidado com o que consome”, adverte a médica, “pois pode não estar adquirindo um medicamento seguro e confiável”. O Cuidado com Produtos Não Regulamentados A crescente popularidade dos canabinoides também levou ao surgimento de produtos não regulamentados e potencialmente inseguros. Muitos compostos têm sido vendidos sem controle adequado, expondo as pessoas que os compram a riscos desconhecidos. Portanto, é essencial [2] sempre verificar se o produto tem a autorização do Ministério da Saúde antes de fazer qualquer compra. O Papel da Consulta Médica A Dra. Célia Regina Barreto Bianco, psiquiatra renomada com vasta experiência em psiquiatria clínica e psicoterapia de orientação psicanalítica, enfatiza a importância de evitar a automedicação. Antes de iniciar qualquer tratamento, é fundamental buscar a orientação de um médico especializado, que pode garantir o uso seguro e eficaz do canabidiol e outros medicamentos. canabidiol e outros medicamentos. Conclusão: Canabidiol e o Futuro do Tratamento de Ansiedade e Insônia O canabidiol está se mostrando uma alternativa promissora para o tratamento de diversas condições, incluindo ansiedade, insônia e dor crônica. Entretanto, é fundamental que o uso desse composto seja sempre feito sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado. Como a Dra. Célia Regina Barreto Bianco bem coloca, “Saúde e Ciência são assuntos muito sérios”. Portanto, consulte sempre um médico especializado antes de iniciar qualquer tratamento, e garanta que seus medicamentos são provenientes de fontes seguras, atestadas pelos órgãos públicos. Perguntas frequentes (FAQ) sobre o Canabidiol

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Comprimidos de medicamento prescrito Lisdexamfetamina em um frasco de plástico com comprimidos. Pílulas derramando de um recipiente amarelo sobre um fundo rosa.

Venvanse: O Guia Completo para Entender Este Medicamento

Olá! Você já ouviu falar de Venvanse? Esse medicamento, também conhecido pelo nome comercial de Lisdexamfetamina, tem sido utilizado no combate a um transtorno que afeta milhares de brasileiros: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Mas calma, não se preocupe com esses nomes complexos. Nossa intenção é tornar esse universo mais acessível para você. Vamos lá? O que é Venvanse? O Venvanse, cujo princípio ativo é a lisdexamfetamina dimesilato, é um medicamento de uso oral, pertencente à classe dos psicoestimulantes. Este medicamento é utilizado primariamente no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças (a partir dos 6 anos), adolescentes e adultos. A lisdexamfetamina é um pró-fármaco da anfetamina, ou seja, o organismo a converte em anfetamina, que é o composto ativo. O mecanismo de ação do fármaco ainda não é completamente conhecido, porém, estudos indicam que ele atua aumentando a concentração de neurotransmissores no cérebro, principalmente a dopamina e a noradrenalina, no espaço entre os neurônios (sinapse). Tais neurotransmissores são responsáveis, entre outras funções, pelo controle da atenção e do comportamento. Sua ação promove uma melhora na atenção, na concentração, na capacidade de controle dos impulsos e na redução da atividade motora excessiva, características comumente alteradas em indivíduos com TDAH. Para facilitar seu entendimento sobre o que é venvanse: O Venvanse é um medicamento classificado como estimulante do sistema nervoso central. Imagine que nosso cérebro é como um grande orquestra, com vários instrumentos (nossos neurônios) tocando juntos. Em algumas pessoas, certos “instrumentos” podem não estar tão afinados. É aí que o fármaco entra, auxiliando a “afinar” esses instrumentos para que a orquestra toque de forma harmoniosa. Para que serve? Entendendo o que é o Venvanse, podemos agora responder: para que ele serve? O medicamento é indicado para o tratamento do TDAH, tanto em crianças a partir de 6 anos como em adultos.  No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes possuam esse transtorno. Isso faz do TDAH uma condição comum, mas que, infelizmente, nem sempre recebe a atenção necessária. O que você precisa saber antes de tomar Venvanse Agora que já entendemos a relevância do medicamento, é importante saber que, como qualquer outro medicamento, ele possui algumas contraindicações. Por exemplo, pessoas com problemas cardíacos, pressão alta descontrolada, distúrbios psiquiátricos como ansiedade, depressão e bipolaridade, e pessoas com histórico de abuso de álcool ou drogas devem evitar o uso do remédio. É como se estivéssemos prestes a entrar em uma maratona: precisamos garantir que estamos em boa forma para enfrentar o desafio. Contraindicações Não é recomendado usar Venvanse se você tem: Uso em populações especiais Em gestantes, idosos e crianças abaixo dos 6 anos, o Venvanse deve ser usado somente com orientação médica. É fundamental que o médico avalie os riscos e benefícios para essas populações. Interações com outros medicamentos O Venvanse pode interagir com outros medicamentos. Veja alguns exemplos: Medicamento Efeito da Interação Inibidores da MAO (como a selegilina) Aumento do risco de efeitos adversos Antidepressivos (como a fluoxetina) Pode alterar a eficácia de ambos os medicamentos Efeitos colaterais do Venvanse Lembre-se, o medicamento, como qualquer outro, pode causar efeitos colaterais. Isso não significa que você irá necessariamente experienciá-los, mas é importante estar ciente. “O conhecimento é a melhor ferramenta para a segurança do paciente.” Os efeitos colaterais mais comuns da Lisdexamfetamina incluem diminuição do apetite, dor de cabeça, dificuldade para dormir e boca seca. Veremos detalhes em tabela: Efeitos Colaterais Descrição Diminuição do apetite É comum sentir menos fome durante o uso de Venvanse. Este efeito tende a diminuir com o tempo. Dor de cabeça Dor de cabeça é um efeito colateral comum. Se persistir por muito tempo, entre em contato com seu médico. Insônia Pode causar dificuldades para dormir. É recomendado tomar a medicação pela manhã para minimizar este efeito. Boca seca A sensação de boca seca pode ocorrer. Beba bastante líquidos para ajudar a aliviar esse sintoma. Aumento da pressão arterial e frequência cardíaca Pode aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca. Seu médico deve monitorar esses parâmetros durante o tratamento. Náusea ou vômito Algumas pessoas podem sentir náuseas ou vômitos. Tente tomar o medicamento com alimentos para reduzir esse efeito. Ansiedade Venvanse pode causar sentimentos de ansiedade ou inquietação. Informe seu médico se esses sintomas se tornarem graves. Tontura Alguns usuários podem se sentir tontos. Se a tontura persistir ou for grave, consulte seu médico. Perda de peso Devido à diminuição do apetite, a perda de peso pode ocorrer. Seu médico deve monitorar o peso regularmente durante o tratamento. Nota: Esta é uma lista de possíveis efeitos colaterais. Nem todos os indivíduos experimentarão esses efeitos, e outros efeitos não listados podem ocorrer. Se você experimentar algum efeito colateral persistente ou preocupante, entre em contato com seu médico. Estimativas de preços Aqui no Brasil, o preço do Venvanse pode variar bastante, dependendo da dosagem e da região onde você mora. Normalmente, o valor fica entre R$200 e R$400. Por isso, é sempre uma boa ideia pesquisar em várias farmácias e buscar por programas de desconto. Medicamentos similares e laboratórios Existem outros medicamentos utilizados no tratamento do TDAH, como a Ritalina (Novartis) e o Concerta (Janssen-Cilag), que contêm metilfenidato. As dosagens padrão variam entre 10mg a 60mg, dependendo da medicação e da necessidade do paciente. Como usar o Venvanse? Vamos falar agora sobre como usar o Venvanse corretamente. Ele deve ser tomado uma vez por dia, de preferência pela manhã. A dose será ajustada pelo seu médico dependendo de como você está respondendo ao tratamento. Avisos e precauções Lembre-se, nunca comece, pare ou altere a dosagem de qualquer medicamento sem antes falar com seu médico. Ele é o profissional mais indicado para lhe aconselhar, pois conhece seu histórico médico e todas as particularidades do seu caso. Contato com o médico A comunicação com o seu médico é fundamental durante todo o tratamento. Ele precisa estar a par de tudo que está acontecendo com você, incluindo os benefícios que o medicamento está trazendo e quaisquer

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Homem mascarado, com mascara em negro, com máscara em branco na mão, ao estilo Shakespeare, ser ou não ser, representando uma possível psicopatia

Psicopatia: Desvendando as Características e Manifestações Clínicas

A psicopatia é um distúrbio mental que costuma causar estranhamento e temor na maioria de nós e é um tema de grande relevância no campo da psicologia.  Representa um transtorno de personalidade grave cujas características e manifestações clínicas abrangem um amplo espectro de comportamentos e de traços de personalidade.  Cada pessoa que apresenta uma psicopatia é única. As variações revelam a história pessoal do indivíduo e os reflexos dos acontecimentos em sua personalidade.  Sabe-se que o ambiente desempenha um papel importante no desenvolvimento desse problema emocional-mental e vários sociólogos, psicólogos, policiais, psicanalistas e psicopatologistas (entre outros) estudaram e continuam se aprofundando nesse tema que faz parte desse aspecto perturbador da natureza humana ( André Green, D. Winnicott, O. Kernberg, O.Kohut.). Tudo indica, segundo vários autores, que os transtornos de personalidade  surgem em função de privações, traumas, experiências traumáticas graves, vividos nos primeiros tempos de vida de uma pessoa.  Acredita-se que todos temos traços psicopáticos mas que, se estiverem  bem integrados na nossa personalidade,  podem ficar equilibrados e sob controle, no sentido de não tornar ninguém um psicopata por isso. As regras sociais, as leis e aspectos éticos são os limites que nos ajudam a viver em sociedade de forma organizada e visando a harmonia.   No entanto um grupo de nós se desenvolve de forma patológica, vivendo de uma forma peculiar, com sérios problemas na capacidade de sentir empatia, remorso e sentimentos positivos pelos outros.  Pode-se dizer que é um distúrbio em que a capacidade de amar se encontra danificada ou que não chegou a se  desenvolver adequadamente.  A vida de uma pessoa que apresenta psicopatia é pobre em experiências emocionais. Geralmente voltada a conseguir vantagens e gratificação do que conseguir dos outros.  Pode-se observar que há um grande vazio emocional que a pessoa procura preencher através de ganhos materiais ou de poder, nas suas várias formas.  Sendo um transtorno de personalidade, as pessoas que apresentam esse problema variam  entre graus mais  leves, graus moderados e quadros mais graves.  Há estudos científicos que apontam possíveis falhas genéticas que colaboram no prejuízo do desenvolvimento de algumas áreas do cérebro relacionadas às emoções, ao controle dos  impulsos, à empatia e à moralidade.  Essa hipótese tem base em diversos estudos científicos  com escaneamentos cerebrais de grupos de pessoas.  Definindo a Psicopatia A psicopatia é um transtorno de personalidade caracterizado por um padrão persistente de comportamento egoísta, frio quanto aos outros e cursando frequentemente com desrespeito às normas sociais e obrigações legais. A história do conceito de psicopatia remonta ao século XIX, quando os médicos começaram a identificar os indivíduos que exibiam tais comportamentos como “moralmente insanos”. Desde então, o entendimento e a definição da psicopatia passaram por inúmeras revisões, com pesquisas modernas enfocando a identificação de características de personalidade e comportamentais específicas que definem a condição. Características da Psicopatia Características Sociais Os psicopatas são muitas vezes mestres da manipulação e da persuasão, empregando seu charme superficial para ganhar a confiança dos outros. Sua capacidade de mentir e enganar é notável, muitas vezes sem remorso ou empatia pelas vítimas de suas manipulações e abuso emocional.  Uma seríssima dificuldade de manter relacionamentos estáveis também é uma característica marcante.  Características Comportamentais A propensão a comportamentos antissociais, incluindo criminalidade e violência, é uma preocupação principal para a sociedade. A falta de controle de impulsos pode levar a comportamentos manipulativos e exploradores, muitas vezes com consequências graves para as vítimas. Características Emocionais Emocionalmente, os psicopatas muitas vezes parecem superficiais, com uma falta de afeto genuíno. A ausência de ansiedade e medo, com a falta de remorso e culpa, pode torná-los especialmente insensíveis às consequências de suas ações.  Eles também têm dificuldade em lidar com emoções negativas e são incapazes de aprender com punições. Costumam ter um limiar baixíssimo à frustração. São exímios em colocar a culpa do que fazem nos outros, geralmente são muito bons em argumentar e buscam o centro das discussões.  Acreditam ser superiores aos demais, agindo e falando de forma arrogante na maioria do tempo. A psicopatia é uma forma patológica de ser.  Características Cognitivas Os psicopatas podem ou não  possuir habilidades verbais e intelectuais acima da média, que usam para manipular e enganar os outros. Estão presentes em todas as classes sociais, entre homens e mulheres e em todas as culturas.  O narcisismo e a autoestima inflada podem estar presentes, assim como há prejuízo na autorreflexão e autocrítica. Manifestações Clínicas da Psicopatia Em suas vidas afetivas, os psicopatas costumam ter relacionamentos superficiais e instáveis. Há um grave prejuízo emocional que gera uma frágil conexão emocional e é comum eles tentarem usar seus parceiros como ferramentas para alcançar seus objetivos. No Sistema de Justiça No sistema de justiça, as pessoas que apresentam psicopatia podem  exibir comportamentos criminais e delitivos.  Uma parte desse grupo se comporta como predadores sociais e quanto maior for sua capacidade cognitiva mais riscos existem de alcançar cargos de destaque social.  O grupo que apresenta um nível mais alto de inteligência lógica pode nunca ser devidamente diagnosticado e permanecer a vida toda gerando sofrimento aos que com eles convivem, inclusive família, colegas e com as pessoas com que trabalha.   A dificuldade de reabilitação são problemas comuns, assim como os desafios na avaliação e tratamento em contextos legais. Perguntas frequentes sobre Psicopatia Conclusão A psicopatia é um transtorno de personalidade complexo, com uma ampla gama de características e manifestações clínicas. Sua complexidade e seus impactos na sociedade destacam a necessidade de pesquisa e compreensão contínuas para mitigar seus efeitos e encontrar tratamentos eficazes.

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depressão: psicossomática

Depressão e Doenças Físicas: Entendendo a Psicossomática

Entender a psicossomática é mergulhar na complexa interação entre a mente e o corpo. O campo da medicina psicossomática explora como estados emocionais podem influenciar a saúde física, dando especial atenção a condições como a depressão. A depressão, comprovadamente, contribui para uma variedade de doenças físicas. A seguir, vamos explorar um pouco mais essa relação. A ligação entre a depressão e a saúde física Estudos científicos confirmam uma ligação substancial entre a doença e várias condições médicas físicas. De acordo com uma pesquisa publicada no “Journal of the American Medical Association”, pessoas com depressão têm uma probabilidade 1,6 vez maior de desenvolver doenças cardíacas, diabetes tipo 2, doenças autoimunes entre outras. Um dos problemas mais frequentes na área de psicossomática é a fibromialgia. Qual de nós nunca sentiu dores musculares depois de uma situação de estresse mais forte, depois de algum susto ou perda de um ente querido.  Utilizar a empatia (forma de tentar compreender como os outros se sentem ao se colocar no lugar deles) ajuda a gente a compreender como a fibromialgia é algo difícil para de conviver. Muitas pessoas precisam usar relaxantes musculares, às vezes analgésicos potentes para suportar um quadro doloroso que pode ser limitante fisicamente. Há muitos anos já se prescreve alguns antidepressivos e outras classes demedicação que auxiliam no tratamento desse sintoma. Amitriptilina, duloxetina, pregabalina são alguns dos mais usados nessa questão que atinge um grande número de pessoas que passam por uma expressão dos conflitos mentais-emocionais a nível físico através dos sintomas psicossomáticos : a fibromialgia.  Além da prescrição medicamentosa para reduzir a intensidade da somatização, indica-se psicoterapia e atividade física frequente.  A psicoterapia pode ajudar na verbalização de conflitos que podem estar ganhando vazão através de doenças psicossomáticas.  Depressão e Doenças Cardiovasculares Pesquisas robustas indicam que a doença é um fator de risco independente para doenças cardiovasculares. Uma pesquisa do “National Institute of Mental Health” (NIMH) mostrou que pessoas com depressão têm até duas vezes mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que aquelas sem depressão. A tristeza e a infelicidade podem se expressar através de doenças dos mais variados tipos quando não encontram solução de outras maneiras. O livro “O corpo fala” de Pierre Weil e Roland Tompakow aborda o assunto de forma aprofundada e traz a tona a questão da “linguagem silenciosa da comunicação não verbal”.  As doenças psicossomáticas requerem tratamento simultâneo clínico e psicoterápico para que resultem numa melhora significativa.  Muitas vezes um paciente pode estar sofrendo de enxaquecas terríveis por não estar conseguindo comunicar as dores emocionais que está passando em função de um determinado conflito familiar ou no trabalho. A somatização muitas vezes é o reflexo do que não é dito em palavras e acaba sendo transformado em um tipo de linguagem simbólica corporal que requer um trabalho terapêutico para ganhar a consciência e assim haver melhora consistente.   Depressão e Diabetes A interação entre depressão e diabetes é bidirecional e complexa. A depressão pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e, inversamente, pessoas com diabetes são mais propensas a apresentar sintomas depressivos. Depressão e Doenças Autoimunes A doença é mais comum em pessoas com doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide. Isso pode estar relacionado ao impacto do estresse crônico no sistema imunológico, o que resulta em inflamação e disfunção imunológica. Depressão e Doenças Compreender como a doença está relacionada a doenças específicas pode ajudar a esclarecer a necessidade de cuidados integrados em saúde mental e física. Aqui estão alguns exemplos de doenças relacionadas à depressão: Tratamento Integrado para a Depressão e a Saúde Física O tratamento para a doença deve ser integrado para abordar tanto a saúde mental quanto a física. Isso pode incluir: Perguntas frequentes sobre depressão e doenças físicas Conclusão A depressão não é apenas um transtorno mental e pode ser compreendida e tratada do ponto de vista psicossomático. Seus efeitos podem se infiltrar em quase todos os aspectos da saúde física, aumentando o risco de várias doenças. Assim, o tratamento da depressão não é apenas benéfico para a saúde mental, mas também pode ter impactos positivos na saúde física e na qualidade de vida. A psicossomática ajuda na integração mente e corpo, visto que são absolutamente complementares. 

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Esquizofrenia: Mitos e Verdades na Visão de Doutores Especialistas

A esquizofrenia é um dos transtornos mentais que mais afeta a vida psíquica de uma pessoa e uma das doenças mentais que mais traz limitações emocionais, sociais e laborais, que acomete aproximadamente 1% da população mundial.  No Brasil, estima-se que cerca de 2,2 milhões de pessoas sejam afetadas por esse transtorno, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com essa prevalência significativa, a esquizofrenia ainda é mal compreendida, dando margem para uma série de mitos e equívocos. Neste artigo, exploraremos os mitos mais comuns e revelaremos as verdadeiras características desse transtorno mental. Mito: A Esquizofrenia é uma Doença Rara Apesar de ser menos comum do que os transtornos de ansiedade ou depressão, a esquizofrenia não é considerada uma doença rara. A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 21 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com a doença, o que equivale a aproximadamente 1% da população mundial. Mito: Pessoas com Esquizofrenia têm Personalidade Dividida A doença que causa o surgimento de múltiplas personalidades está associada a uma condição mental diferente da esquizofrenia e é conhecida como: transtorno de personalidade múltipla. Situações traumáticas podem gerar essa condição, que surge como uma defesa da mente, uma forma da mente se proteger de uma realidade traumática insuportável. Ambas as doenças estão associadas a um sofrimento mental intenso causado por um trauma ou traumas emocionais graves.   Mas a doença causa uma divisão diferente, entre o pensamento e a emoção, ocasionando o que se conhece como embotamento afetivo, ou seja, a expressão do afeto fica diminuída e a pessoa tem uma profunda dificuldade de entrar em contato com as próprias emoções, passando então a ter muita dificuldade em se relacionar intimamente com os outros, o que leva a um distanciamento social.  No transtorno de personalidade múltipla a pessoa também tem uma dificuldade grande de expressar as emoções mas as expressa através do surgimento de “pessoas diferentes” no comportamento de uma mesma pessoa. Essa condição sim é muito rara, muito mais rara que a doença.  Mito: Pessoas com Esquizofrenia são Violentas Não é correto associar automaticamente a esquizofrenia à violência. A maioria dos indivíduos com a doença não é violenta. De acordo com uma pesquisa publicada no American Journal of Psychiatry, pessoas com esquizofrenia têm mais chances de serem vítimas do que perpetradoras de crimes violentos. A violência geralmente pode ocorrer se a pessoa não aceitar tratamento ou abandonar o uso dos medicamentos prescritos e evoluir com delírios e alucinações que podem, aí sim, levar a comportamentos agressivos como defesa de alguma realidade paralela criada pela mente do paciente.  Mito: A Esquizofrenia não tem Tratamento Embora a esquizofrenia seja um transtorno crônico, ou seja, quando a doença surge ela permanece e vai requerer um acompanhamento ao longo de toda a vida. Mas pode ser gerenciada com sucesso, por meio de tratamentos que combinam medicamentos (haloperidol, clorpromazina entre outros) e terapias psicossociais.  Aliás, existem hoje medicamentos modernos, para uso contínuo: risperidona, olanzapina, quetiapina, clopixol, clozapina, paliperidona etc, que podem controlar os sintomas (mesmo quando mais graves e de difícil controle) de forma muito eficiente e possibilitar uma vida de qualidade. Algumas dessas medicações são oferecidas via oral (comprimidos ou em gotas) e algumas através de injeção mensal (existe já uma medicação que pode ser aplicada a cada 3 meses para pacientes que não aderem ao uso diário de comprimidos).  A adesão do paciente ao tratamento e a colaboração da família na criação de um ambiente de maior aceitação das limitações que surgem (em decorrência da doença) fazem uma enorme diferença no controle dos sintomas e na promoção de uma qualidade de vida para o paciente e seus familiares.  O tratamento adequado da esquizofrenia diminui muito a necessidade de uma internação hospitalar. Atualmente, com uma prescrição médica adequada e um acompanhamento psicossocial suficiente, dificilmente vai ser necessário o tratamento hospitalar. E tem aumentado o investimento em unidades de tratamento em hospitais gerais, diminuindo assim o estigma da doença.  No Brasil o tratamento da esquizofrenia se faz predominantemente através dos CAPS ( são serviços que visam a inclusão social, a reabilitação psicossocial entre outros objetivos fundamentais no tratamento, onde trabalham diversos profissionais da saúde mental – psicólogos; enfermagem; assistentes sociais; médicos psiquiatras; educadores físicos; terapeutas ocupacionais etc) e de outros serviços extra-hospitalares (centros de convivência; grupos de auto ajuda; associações de familiares e portadores de esquizofrenia).  Leia mais sobre: https://medicina.ribeirao.br/2023/10/04/brexpiprazol-um-guia-abrangente/ Mito: A esquizofrenia é causada por algum erro na educação A esquizofrenia é um problema de saúde, uma doença que tem fatores biológicos (genéticos) para se manifestar e que requer fatores ambientais para a sua expressão. Traumas na infância, uso de substâncias e estresse podem contribuir para o seu desenvolvimento, mas não são a causa da doença e sim fatores desencadeantes dela. Outras pessoas podem ter experiências semelhantes sem desenvolver esquizofrenia por não terem determinadas características genéticas que predispõe à doença.  Sabe-se que numa mesma família podem existir vários casos de esquizofrenia, assim como ocorre em relação ao surgimento de diabetes, hipertensão arterial, neoplasias e outras doenças que também têm uma expressão genética desencadeada por fatores ambientais.  Perguntas frequentes sobre Mitos e Verdades sobre a Esquizofrenia Conclusão A compreensão precisa da esquizofrenia é essencial para combater o estigma e a discriminação que cercam esse transtorno.  Lembre-se: a doença é um problema de saúde mental que quando  tratado adequadamente pode evoluir para uma vida menos limitada, mais produtiva e gratificante. 

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mulher com possível crise de panico no meio da multidão - imagem profissional, com desfoque na lateral

Compreendendo a Crise de Pânico: Sintomas, Tratamentos e Prevenção

A crise de pânico é um evento perturbador e intenso que afeta significativamente a qualidade de vida das pessoas que os experimentam.  Caracterizadas por um medo extremo e sintomas físicos avassaladores, as crises de pânico podem ser confundidas com outros problemas de saúde, como por exemplo os ataques cardíacos.  Neste artigo, buscaremos compreender melhor as crises de pânico, seus sintomas, possíveis tratamentos e estratégias de prevenção. Entendendo a Crise de Pânico Uma crise de pânico é um problema real de saúde emocional, considerado uma urgência psiquiátrica.  É um episódio súbito de medo que vai aumentando e  desencadeia intensas reações físicas, mesmo que não exista um perigo real ou causa aparente. Pode ocorrer em qualquer pessoa e não é fingimento.  Esse sentimento de medo e terror pode ser tão profundo que as pessoas podem se sentir desorientadas e podem ter a sensação de que estão à beira da morte ou de perder a sanidade mental ( não há risco de vida e não há perda da sanidade).  A Crise de Pânico pode ocorrer a qualquer momento, seja durante o sono, em situações de estresse ou mesmo em momentos de aparente tranquilidade.  Além disso, a frequência e duração desses ataques variam muito de pessoa para pessoa. Sintomas da Crise de Pânico Os sintomas da Crise de Pânico são intensos e podem ser assustadores. Algumas crises podem ocorrem sem aviso e podem incluir: Estatísticas sobre Crise de Pânico Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), em dados de 2017, aproximadamente 264 milhões de pessoas em todo o mundo, sofrem de transtornos de ansiedade. A crise de pânico é um subtipo desses transtornos. No Brasil, a prevalência é também alarmante, atingindo cerca de 9% da população. Um estudo realizado pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (2013) revelou que cerca de 11,5% das pessoas na cidade de São Paulo experimentaram pelo menos um ataque de pânico durante a vida. Durante o pandemia o nível de ansiedade aumentou e isso gerou um aumento na procura de ajuda psicológica e médica.  Tratamentos para a Crise de Pânico Felizmente, a crise de pânico são condições tratáveis. Existem várias estratégias eficazes de tratamento que incluem psicoterapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida. Ter uma atitude calma e respeitosa com quem está tendo uma crise de ansiedade-pânico é fundamental para ajudar no controle dela. Oferecer apoio e levar a pessoa até um serviço de saúde sãos opções mais adequadas.  Evite tratar a pessoa de forma crítica ou desmerecê-la através de julgamento moral.  Se você nunca teve uma crise de pânico procure se informar melhor sobre o assunto antes de julgar quem está tendo ou já teve.  Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) A TCC ( terapia cognitivo comportamental é hoje um dos métodos de tratamento psicológicos mais utilizados para auxiliar no controle das crises de pânico. Ela ensina a pessoa a entender e a mudar padrões de pensamento que levam ao medo e à ansiedade.  É possível também aprender a reconhecer e a mudar comportamentos que perpetuam os ataques de pânico.  É importante investir na reflexão sobre escolhas de vida que podem estar contribuindo para o nosso sofrimento mental.  Psicoterapias profundas ( existem vários tipos delas), auxiliam na detecção de problemas  emocionais inconscientes, que costumam gerar padrões doentios de comportamentos e que podem resultar num aumento progressivo de estresse e ansiedade. Medicamentos Alguns medicamentos podem ser úteis no tratamento das crises de pânico. Existem algumas classes de medicamentos, que fazem parte dos antidepressivos, que podem prevenir os ataques de pânico. Existem também os benzodiazepínicos ( prescritos pelos médicos em um receituário azul) que podem ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas ataques quando ocorrem porque reduzem a ansiedade (são ansiolíticos). Aqui está uma lista de medicamentos que podem ser usados para o tratamento da síndrome do pânico: É importante ressaltar que o uso de medicamentos deve ser feito sob prescrição médica, pois somente um profissional de saúde qualificado poderá avaliar a necessidade e a dosagem correta para cada paciente. Para mais informações sobre esses medicamentos e o tratamento da síndrome do pânico, você pode acessar os seguintes links: Mudanças no Estilo de Vida Adotar um estilo de vida mais saudável ajuda a evitar as crises de pânico. Isso inclui manter uma alimentação balanceada, realizar atividades físicas regulares, garantir um sono adequado e evitar o consumo de substâncias que possam agravar a ansiedade, como cafeína, álcool e drogas ilícitas. Prevenção da Crise de Pânico Embora nem sempre seja possível prevenir as crises de pânico, algumas estratégias podem ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos ataques.  Praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação e ioga, pode ser útil. Além disso, manter um diário de sintomas e gatilhos pode ajudar a identificar os fatores desencadeantes dos ataques. É importante ressaltar que qualquer pessoa que esteja enfrentando sintomas de crise de pânico deve buscar ajuda médica ou de um profissional de saúde mental. Com a compreensão adequada e o tratamento correto, as pessoas com crises de pânico podem retomar uma vida saudável e plena. Perguntas frequentes sobre Crise do Pânico

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Ansiedade Quando a Preocupação Se Torna Um Problema de Saúde

Ansiedade: Tipos, Sintomas e Como Procurar Ajuda

A ansiedade é um sentimento comum e até mesmo útil em algumas situações. No entanto, quando se torna crônica e começa a afetar a vida diária de uma pessoa, passa a ser um problema de saúde sério. Vamos explorar o que é a ansiedade, como ela se manifesta e o que pode ser feito para controlá-la. Ansiedade: O que é e quando ela se torna um problema? A ansiedade é uma reação natural do corpo ao estresse. Pode ser desencadeada por um evento específico, como uma entrevista de emprego ou uma prova importante. No entanto, quando essa ansiedade se torna frequente, intensa e irracional, impedindo a pessoa de viver uma vida normal, ela se torna um transtorno de ansiedade. Um exemplo simples para entender a ansiedade é o copo que enche até transbordar. Situações de estresse e preocupações são como gotas que caem nesse copo. À medida que o copo se enche, a pessoa torna-se cada vez mais ansiosa, até que uma pequena gota extra faça tudo transbordar, desencadeando uma crise de ansiedade. O cenário de ansiedade no Brasil No Brasil, os transtornos de ansiedade são um problema de saúde pública. Estudos mostram que o Brasil tem um dos maiores índices de ansiedade do mundo. Esse é um problema que afeta pessoas de todas as idades, classes sociais, gêneros e etnias. A conexão entre a ansiedade e a mente humana O nosso cérebro é um sistema complexo que nos permite processar informações, tomar decisões e sentir emoções. Quando enfrentamos uma situação de estresse, nosso cérebro libera neurotransmissores que nos deixam em estado de alerta. Em alguns casos, essa resposta pode ser tão intensa que acaba se manifestando fisicamente, através de sintomas como palpitações, sudorese, boca seca, tremor, respiração curta e rápida, tontura, fraqueza entre outros. Para muitos, essa sensação pode ser aterrorizante, pois é como se estivéssemos perdendo o controle sobre o que sentimos e pensamos. Esta é uma experiência comum em pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade. Os diferentes tipos de transtornos de ansiedade Existem diferentes tipos de transtornos de ansiedade, cada um com suas características e sintomas específicos. Alguns dos mais comuns incluem o transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno de pânico, o transtorno de ansiedade social e diversas fobias. Independentemente do tipo, todos esses transtornos envolvem uma sensação intensa de ansiedade e preocupação, muitas vezes acompanhada de medo e insegurança. É importante entender que qualquer pessoa pode sofrer de um transtorno de ansiedade, pois todos nós temos um limite emocional. Os sintomas físicos da ansiedade e como eles afetam a vida diária A ansiedade não afeta apenas a mente, mas também o corpo. Pessoas com transtorno de ansiedade frequentemente relatam sintomas físicos como dor de estômago, dor de cabeça, palpitações e dificuldade para respirar. Esses sintomas podem ser tão intensos que a pessoa pode pensar que está tendo um ataque cardíaco ou outra emergência médica. O impacto dos sintomas físicos da ansiedade na vida diária não deve ser subestimado. Eles podem interferir na capacidade da pessoa de trabalhar, estudar ou mesmo realizar tarefas diárias simples. A importância da busca por ajuda profissional Se você está enfrentando sintomas de ansiedade que estão afetando sua vida diária, é crucial procurar ajuda profissional. A ansiedade é uma condição tratável, e existem muitas opções de tratamento disponíveis, incluindo terapia, medicamentos e técnicas de relaxamento. Um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo, pode diagnosticar o transtorno de ansiedade e trabalhar com você para desenvolver um plano de tratamento que atenda às suas necessidades individuais. Opções de tratamento para transtornos de ansiedade O tratamento para transtornos de ansiedade pode incluir uma combinação de terapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida. Psicoterapia A psicoterapia, também conhecida como terapia de conversa, é um tratamento eficaz para muitos tipos de transtornos de ansiedade. Durante a terapia, você trabalhará com um profissional de saúde mental para identificar e mudar padrões de pensamento que levam à ansiedade. Medicamentos Os medicamentos podem ser usados para aliviar os sintomas da ansiedade. Existem vários tipos diferentes de medicamentos que podem ser usados, incluindo antidepressivos, benzodiazepínicos e beta-bloqueadores. Tabela de Medicamentos Ansiolíticos Nome do Medicamento Classe Farmacológica Diazepam Benzodiazepínico Lorazepam Benzodiazepínico Alprazolam Benzodiazepínico Buspirona Não-benzodiazepínico Sertralina ISRS (Inibidor Seletivo de Recaptação de Serotonina) Estilo de vida As mudanças no estilo de vida também podem ajudar a reduzir a ansiedade. Isso pode incluir coisas como exercícios regulares, uma dieta saudável, evitar cafeína e álcool, e técnicas de relaxamento como meditação e respiração profunda. A importância de um vínculo terapêutico positivo É importante destacar que o sucesso do tratamento da ansiedade não depende apenas da aplicação de técnicas terapêuticas ou do uso de medicamentos, mas também da qualidade da relação entre o profissional e o paciente. Uma relação terapêutica positiva, respeitosa e atenta é fundamental para qualquer tratamento de saúde. Mergulhando nos Transtornos de Ansiedade Os diferentes tipos de crises de ansiedade têm características e sintomas distintos. No entanto, todos compartilham a sensação avassaladora de ansiedade e preocupação. A ansiedade generalizada, o transtorno do pânico, o transtorno de ansiedade social, e diversas fobias são exemplos desses transtornos. Cada um possui uma gama única de sintomas e requer um tratamento individualizado. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) Em casos de transtorno de ansiedade generalizada (TAG), a pessoa sente uma ansiedade constante, preocupando-se excessivamente com questões cotidianas. O TAG está geralmente associado a problemas de sono, inquietação, e dificuldade de concentração. Transtorno do Pânico O transtorno do pânico apresenta-se como ataques súbitos e frequentes de medo intenso que desencadeiam reações físicas graves quando não há perigo real ou causa aparente. Palpitações, suor excessivo e dificuldade para respirar são sintomas comuns durante um ataque de pânico. Transtorno de Ansiedade Social Já o transtorno de ansiedade social é caracterizado pelo medo irracional de situações sociais. A pessoa teme ser julgada, ridicularizada ou humilhada em público. Isso pode levar ao isolamento social e evitar situações que a fazem se sentir desconfortável. Fobias Específicas As fobias específicas são medos intensos e persistentes de determinados objetos

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vários potes de medicamentos de Atomoxetina:

Atomoxetina: uma nova opção de tratamento para TDAH chega ao Brasil!

Em um avanço significativo para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) no Brasil, em julho de 2023, a fabricante Apsen Pharmacare obteve a aprovação da ANVISA para comercializar sua atomoxetina sob o nome comercial Atentah. Este medicamento, amplamente utilizado em outros países para tratar pacientes com TDAH, agora abre novas possibilidades de tratamento em território brasileiro. O que é Atomoxetina? A atomoxetina, comercialmente conhecida como Strattera, é um inibidor seletivo da recaptação de norepinefrina. Sua principal indicação é para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças, adolescentes e adultos. Vantagens da Atomoxetina Dra Célia Bianco nos relata que uma das principais vantagens da atomoxetina é que ela não é uma substância controlada com Receita Amarela (Notificação de Receita “A”) como o venvanse e a ritalina.  Ao abordarmos o tratamento do TDAH, é fundamental entender as diferenças entre os medicamentos disponíveis. A atomoxetina, por exemplo, tem uma característica distintiva: ela não é uma substância controlada. Mas o que isso realmente significa, especialmente quando a comparamos com outros medicamentos como a Ritalina e o Venvanse? O Controle da Ritalina e do Venvanse A Ritalina (metilfenidato) e o Venvanse (lisdexanfetamina) são estimulantes do sistema nervoso central. Eles atuam aumentando a quantidade de certos neurotransmissores no cérebro, ajudando a melhorar a concentração e a reduzir os comportamentos impulsivos típicos do TDAH. No entanto, esses medicamentos são classificados como substâncias controladas. Isso ocorre porque: Devido a esses riscos, a prescrição e dispensação desses medicamentos são rigorosamente controladas pelas autoridades de saúde. Atomoxetina — uma alternativa sem controle rigoroso Diferentemente da Ritalina e do Venvanse, a atomoxetina não é um estimulante. Ela é um inibidor seletivo da recaptação de norepinefrina. Isso significa que sua ação no cérebro difere, e ela não possui o mesmo potencial de abuso que os estimulantes. Por essa razão, a atomoxetina: Se você está interessado em entender mais sobre medicamentos comuns usados no tratamento do TDAH, como a Ritalina e o Venvanse, recomendamos a leitura dos nossos artigos detalhados. Ambos os medicamentos têm suas particularidades, benefícios e efeitos colaterais. Duração da ação da Atomoxetina A atomoxetina é um medicamento utilizado no tratamento do TDAH e, como tal, é importante entender quanto tempo seus efeitos duram e quando os pacientes podem esperar ver melhorias após iniciar o tratamento. Tempo de atuação A atomoxetina tem uma duração de ação de pelo menos 10 a 12 horas. Isso significa que, após a ingestão, seus efeitos terapêuticos podem persistir por quase metade do dia. Isso é benéfico para pacientes que precisam de alívio dos sintomas do TDAH durante o dia escolar ou de trabalho. Início da ação e resposta completa De acordo com uma revisão sistemática de 2013: Isso destaca a importância da paciência ao iniciar um novo tratamento para o TDAH. A atomoxetina pode levar algum tempo para mostrar sua eficácia completa. Pacientes e cuidadores devem estar cientes disso e se comunicar regularmente com o médico sobre qualquer preocupação ou efeito colateral. Administração e Dosagem A atomoxetina é administrada via oral e pode ser tomada uma ou duas vezes ao dia. A cápsula deve ser engolida intacta. A eficácia do medicamento varia segundo o horário de administração, sendo geralmente mais eficaz pela manhã. No entanto, a administração à noite está associada a menos efeitos adversos do que pela manhã e pode ser melhor tolerada ao iniciar a terapia. Disponibilidade no Brasil e preço da Atomoxetina No entanto, é importante notar que, apesar da recente aprovação da ANVISA, a comercialização do Atentah no mercado brasileiro ainda pode demorar um pouco. Enquanto aguardamos sua disponibilidade nas farmácias locais. Efeitos adversos da Atomoxetina A atomoxetina, como qualquer medicamento, possui efeitos adversos que podem variar de leves a graves. É essencial estar ciente desses efeitos ao considerar ou iniciar o tratamento. Vamos explorar mais profundamente esses efeitos: Efeitos adversos gerais Os efeitos adversos mais comuns associados à atomoxetina incluem: Efeitos cardiovasculares A atomoxetina tem um efeito estimulante sobre o sistema nervoso simpático. Embora raros, eventos cardiovasculares graves, incluindo morte súbita, podem ocorrer durante o tratamento. Priapismo O priapismo, uma ereção prolongada e dolorosa, é um efeito adverso raro, mas grave, associado à atomoxetina. Pensamento suicida Em alguns pacientes, especialmente crianças e adolescentes, a atomoxetina foi associada a um risco aumentado de pensamentos suicidas. Efeitos psiquiátricos Além dos pensamentos suicidas, outros efeitos adversos psiquiátricos raros, como alucinações, pensamento delirante e mania, podem ocorrer durante o tratamento com atomoxetina. Tiques Houve relatos associando o uso de atomoxetina ao início de tiques motores, movimentos repetitivos e involuntários. Lesão hepática Em casos raros, a atomoxetina foi associada a lesões hepáticas graves. Os pacientes devem ser monitorados para sinais e sintomas de lesão hepática, como fadiga, anorexia, urina escura e icterícia. É fundamental que os pacientes e cuidadores estejam cientes desses efeitos adversos e comuniquem qualquer sintoma ao médico. A decisão de continuar ou interromper o tratamento deve ser tomada com base em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos. Leia também sobre os medicamentos inibidores de norepinefrina e seus efeitos: Contraindicações da Atomoxetina A atomoxetina, como qualquer medicamento, possui contraindicações específicas. É crucial que os pacientes estejam cientes dessas contraindicações para evitar complicações potencialmente graves. Perguntas frequentes (FAQ) sobre Atomoxetina Referências:

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