Presente no café, chá e refrigerantes, a cafeína é a substância farmacologicamente ativa mais utilizada no mundo. A exposição à cafeína é geralmente de longa duração e a prevalência de exposição é muito alta (>80%) na maioria dos países.
As principais fontes de cafeína e a quantidade presente em cada uma, estão resumidas na tabela (em inglês) abaixo.
Tabela – Caffeine content in foods and beverages – UpToDate
Refrigerantes podem ter cerca de 50 mg em 355 ml.
Energéticos chegam a ter 250 mg em 01 unidade, variando de 50 a 300 mg.
Evidências dos Efeitos Cardiovasculares da Cafeína
As evidências disponíveis sugerem que o consumo de café não tenha um impacto significativo no perfil de colesterol e triglicérides..
A cafeína consumida em doses habituais não costuma provocar arritmias graves. No entanto, é aconselhável para pacientes com possível doença cardíaca a evitar energéticos e outras bebidas com quantidade excessiva de cafeína.
Preocupações relacionadas a possíveis efeitos cardiovasculares deletérios da cafeína quando usadas em quantidades pequenas ou moderadas (por exemplo, ? seis xícaras de café por dia) sobre resultados cardiovasculares como morte ou acidente vascular cerebral não foram confirmadas pelos estudos. Não há evidências suficientes para tirar conclusões sobre os efeitos cardiovasculares em caso de consumo maior do que essa quantidade de café por dia.
Os autores do Uptodate®, não recomendam parar a ingestão de cafeína com o propósito de prevenção cardiovascular. No entanto, é razoável tentar evitar a cafeína em pacientes com sintomas de palpitações.
Fonte: Uptodate®
#Atualizado com base na literatura médica disponível em março de 2021
Por fim, vale a pena ressaltar que a sensibilidade a cafeína é variável de pessoa para pessoa. Dessa forma, algumas recomendações também podem variar de acordo com as características e resultados de exames de cada um.
E você, qual a sua ingestão diária de cafeína e quais os efeitos que sente?
Um forte abraço a todos!