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Taisa Tavares de Andrade

Cardiologia e Ecocardiografia

Dra. Taisa Tavares de Andrade

 

Dra. Taisa Tavares de Andrade é médica especialista em Cardiologia e Ecocardiografia, com uma carreira distinta e ampla formação acadêmica.

Ela atua em Ribeirão Preto, São Paulo, e possui várias certificações em sua área de especialidade.

CRM: 118467


Formação e Experiência Profissional

Educação e Residência

 

  • Graduação: Formada em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em Uberaba – MG, no ano de 2002.
  • Primeira Residência: Completou sua residência médica em Clínica Médica na UFTM entre os anos de 2003 e 2005.
  • Segunda Residência: Fez uma segunda residência médica em Cardiologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto — Universidade de São Paulo (HCFMRP – USP) de 2005 a 2007.
  • Terceira Residência: Seguiu com uma residência em Ecocardiografia pelo HCFMRP – USP de 2007 a 2009.

 

Certificações

  • Obteve o Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia em 2007.
  • Recebeu o Certificado de Atuação em Ecocardiografia pelo Departamento de Imagem Cardiovascular/Sociedade Brasileira de Cardiologia em 2009.
  • Conseguiu o Certificado de Atuação em Ecografia Vascular pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem/Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular em 2012.

 


Biografia

Dra. Taisa é originária de uma pequena cidade em Minas Gerais e sempre sonhou em se tornar médica. As experiências e as pessoas que encontrou em sua jornada contribuíram enormemente para o profissional que ela é hoje. Atualmente, ela reside e trabalha em Ribeirão Preto, uma cidade pela qual se apaixonou.

 


Áreas de Atuação

Dra. Taisa atua como médica ecocardiografista e ecografista vascular desde 2009. Ela trabalha na clínica AMZ Diagnósticos Médicos e também atua na unidade intra-hospitalar do Hospital São Lucas em Ribeirão Preto, SP.

 


Contato

  • Endereço do consultório: AMZ Diagnósticos Médicos — Rua Quintino Bocaiuva, 1021, Vila Seixas, Ribeirão Preto
  • Telefones para agendamento: (16) 32368506 / (16) 988566495 (WhatsApp)
  • Email: [email protected]

 


Nota do editor

Dra. Taisa Tavares de Andrade é uma profissional altamente dedicada e comprometida com a qualidade do atendimento aos seus pacientes.

Com uma formação abrangente e vasta experiência em cardiologia e ecocardiografia, suas habilidades e conhecimentos a tornam uma referência nestes campos, oferecendo cuidados médicos de alta qualidade.

 

Perguntas sobre a Dra. Taisa Tavares e a sua formação

 

O que é a Ecocardiografia?

Ecocardiografia é um exame de imagem que usa ondas sonoras para criar representações visuais do coração. Esse exame é frequentemente utilizado para avaliar o tamanho, forma e funcionamento do músculo cardíaco e suas válvulas.

 

Quais são as qualificações da Dra. Taisa em Cardiologia e Ecocardiografia?

A Dra. Taisa Tavares de Andrade é especializada em Cardiologia e Ecocardiografia. Ela realizou sua formação e residências em instituições renomadas como a Universidade Federal do Triângulo Mineiro e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto — USP.

 

Em que locais a Dra. Taisa atua?

  • Clínica AMZ Diagnósticos Médicos em Ribeirão Preto, SP
  • Unidade intra-hospitalar do Hospital São Lucas em Ribeirão Preto, SP

 

Como posso agendar uma consulta com a Dra. Taisa?

Para agendar uma consulta com a Dra. Taisa, você pode entrar em contato pelos seguintes meios:

 

Quais são as principais condições tratadas pela Dra. Taisa?

Dra. Taisa trata diversas condições cardíacas e vasculares, incluindo, mas não se limitando a:

  1. Doenças da válvula cardíaca
  2. Insuficiência cardíaca
  3. Doenças arteriais e venosas
  4. Hipertensão arterial
  5. Arritmias cardíacas
  6. Doenças do músculo cardíaco

 

Quais são as certificações obtidas pela Dra. Taisa?

  • Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia
  • Certificado de Atuação em Ecocardiografia pelo Departamento de Imagem Cardiovascular/Sociedade Brasileira de Cardiologia
  • Certificado de Atuação em Ecografia Vascular pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem/Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

 

Dra. Taisa é originária de uma pequena cidade em Minas Gerais e sempre sonhou em se tornar médica.

As experiências e as pessoas que encontrou em sua jornada contribuíram enormemente para o profissional que ela é hoje.

Atualmente, ela atende na Clínica AMZ Diagnósticos Médicos em Ribeirão Preto, SP, Unidade intra-hospitalar do Hospital São Lucas em Ribeirão Preto.

Artigos de sua autoria no portal Medicina Ribeirão

comparação entre um coração humano saudável e outro com insuficiência mitral. À esquerda, o coração com uma válvula mitral saudável é retratado com cores vivas e detalhes precisos. À direita, o coração com insuficiência mitral destaca a válvula mitral defeituosa e a regurgitação do sangue.

Insuficiência Mitral: o que é e como deve ser tratada OLD

Embora doenças cardíacas sejam uma causa comum de preocupação para a saúde global, a insuficiência mitral não é frequentemente discutida, apesar de sua significativa prevalência.  Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, estima-se que cerca de 2% da população sofra com esta condição, tornando-a relativamente comum. Por isso, é essencial que aumentemos a consciência sobre este problema de saúde. O que é a Insuficiência Mitral O coração é uma máquina incrivelmente complexa, composta por várias câmaras e válvulas que trabalham em conjunto para bombear sangue para o corpo.  A insuficiência mitral ocorre quando a válvula mitral — a “porta” entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo — não fecha adequadamente. Isso permite que o sangue flua de volta ao átrio, uma condição conhecida como regurgitação. Pense na válvula mitral como uma porta de sentido único em um prédio movimentado.  Quando funciona corretamente, a porta permite que as pessoas passem de uma sala para outra sem permitir que retornem. Mas quando a porta está quebrada, as pessoas podem passar de volta, criando confusão e interrompendo o fluxo normal de tráfego. As causas da insuficiência mitral são variadas. Envelhecimento, doenças do tecido conjuntivo, infecções cardíacas e problemas congênitos do coração são algumas das causas mais comuns. Mau funcionamento da válvula mitral Pense na válvula mitral como uma porta de sentido único em um prédio movimentado.  Quando funciona corretamente, a porta permite que as pessoas passem de uma sala para outra sem permitir que retornem. Mas quando a porta está quebrada, as pessoas podem passar de volta, criando confusão e interrompendo o fluxo normal de tráfego. As causas da insuficiência mitral são variadas: envelhecimento, doenças do tecido conjuntivo, infecções cardíacas e problemas congênitos do coração são algumas das causas mais comuns. Causas e Fatores de Risco da Insuficiência Mitral A insuficiência mitral, também conhecida como regurgitação mitral, é uma condição na qual a válvula mitral do coração não se fecha adequadamente. Isso permite que o sangue flua em sentido contrário (regurgitação) no coração, o que pode levar a diversos sintomas e complicações.  Mas o que causa essa condição e quais são os fatores que aumentam o risco de desenvolvê-la? Vamos explorar. Doença Cardíaca, Degeneração e Infecção Existem várias causas potenciais para a insuficiência mitral, incluindo doenças cardíacas, degeneração da válvula mitral e infecções, no entanto, devemos lembrar que cerca de 70 a 80% das insuficiências mitrais são fisiológicas, ou seja, sem necessidade de tratamento algum. É simplesmente, um escape de sangue que reflue quando a válvula se fecha, sem nenhuma alteração em sua morfologia ou em estruturas a ela relacionadas. Dentre as principais causas/condições patológicas temos: Condições como infarto do miocárdio podem danificar o músculo cardíaco e alterar a forma ou a função da válvula mitral, resultando em insuficiência mitral. Doenças como cardiomiopatia, que afeta o músculo cardíaco, também podem causar insuficiência mitral. Esse tipo de causa é dita como secundária, porque não é uma alteração direta da válvula mitral, mas uma alteração em outra estrutura levando ao mau funcionamento da válvula. Com o tempo, o desgaste natural pode levar ao enfraquecimento ou degeneração da válvula mitral, fazendo com que ela adquira uma forma mais grosseira e não feche adequadamente, levando à insuficiência. Esse tipo de degeneração é mais comum em pessoas idosas.  Entre as causas degenerativas, uma causa muito comum de insuficiência mitral, é o prolapso da válvula mitral, estando como a principal causa em países desenvolvidos. Ele se apresenta como uma protusão de parte de um dos folhetos ou dos dois folhetos e com o tempo, essa alteração vai se tornando mais grosseira, com maior desestruturação dos folhetos, aumentando a insuficiência mitral. Conforme for a evolução desse prolapso, pode ser necessária a correção cirúrgica. Já em países subdesenvolvidos, temos como uma das maiores causas de insuficiência mitral, a febre reumática. É uma doença inflamatória que ocorre após uma amigdalite mal tratada por uma bactéria chamada “streptococcus” Infecções como endocardite, uma infecção do revestimento interno do coração, podem danificar a válvula mitral e resultar em insuficiência mitral. Assim como outras condições médicas, existem vários fatores que podem aumentar o risco de desenvolver insuficiência mitral: Conhecendo as causas e os fatores de risco da insuficiência mitral, você pode conversar de forma mais informada com o seu médico sobre o seu risco pessoal e sobre as medidas que pode tomar para proteger a saúde do seu coração. Sintomas e complicações da Insuficiência Mitral Os sintomas da insuficiência mitral podem ser insidiosos e, muitas vezes, os pacientes podem não apresentar sintomas evidentes nos estágios iniciais da doença. No entanto, à medida que a condição progride, os sintomas podem incluir: “A prevenção e a detecção precoce são fundamentais para o manejo eficaz da insuficiência mitral.” Diagnóstico e tratamento da Insuficiência Mitral O tratamento da insuficiência mitral depende da gravidade da condição, da presença de sintomas e das causas subjacentes. Em alguns casos, especialmente quando os sintomas são leves, o médico pode optar por monitorar a condição regularmente sem intervenção imediata. Quando o tratamento é necessário, as opções incluem medicamentos para controlar os sintomas, reduzir a carga de trabalho do coração e prevenir a formação de coágulos sanguíneos.  Para casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir a válvula mitral. No mais, os médicos costumam recomendar mudanças no estilo de vida, como manter um peso saudável, fazer exercícios regulares, seguir uma dieta balanceada e evitar o consumo de tabaco e álcool. Exames e testes para identificação da Insuficiência Mitral O diagnóstico da insuficiência mitral começa com um exame físico, onde o médico avaliará os sinais e sintomas do paciente. Com um estetoscópio,pode-se ouvir um sopro cardíaco, e de acordo com suas características, sugerir um  problema com a válvula mitral. Para uma avaliação mais completa e detalhada, o médico pode complementar seu exame físico, com alguns exames de imagem, sendo o principal o ecocardiograma, que fornece uma avaliação minuciosa do coração em ação.  Com o ecocardiograma, pode-se ver a válvula mitral, seu anel, seus folhetos e analisar espessura, mobilidade, abertura, coaptação (fechamento) desses

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imagem representando a Insuficiência Aórtica no coração

Insuficiência Aórtica: Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento Cirúrgico

Quando se trata de doenças do coração, a informação é a sua maior aliada. Isso é especialmente verdadeiro para a Insuficiência Aórtica, uma condição que pode parecer complexa à primeira vista, mas que pode ser entendida por todos nós.  O que é a Insuficiência Aórtica Imagine o seu coração como uma bomba, com “portas” controlando a entrada e saída do fluxo do sangue. Uma dessas portas é a válvula aórtica, que se abre para o sangue sair do coração para o resto do corpo e, se fecha logo em seguida, interrompendo essa saída.  A Insuficiência Aórtica ocorre quando essa “porta” não fecha corretamente, permitindo que parte do sangue volte para dentro do coração. Ocorre, então, uma sobrecarga de volume para numa câmara do coração que não deveria estar recebendo aquele sangue. Dependendo da quantidade de sangue que refluí, pode ocorrer aumento dessa câmara. Causas e fatores de risco da Insuficiência Aórtica Várias condições podem levar à Insuficiência Aórtica, incluindo: Condições genéticas Provocam alteração na formação da válvula. Assim, são algumas condições genéticas que podem alterar a estrutura da valvula aórtica e fazer com que ela não funcione corretamente, desde o nascimento. Um exemplo dessa condição, é a válvula aórtica bicúspide, quando a válvula é formada com 2 folhetos em vez de 3. Endocardite Essa é uma inflamação do revestimento interno do coração, causada geralmente por uma infecção. Esse tipo de infecção pode danificar as estruturas do seu coração, em especial as válvulas cardíacas, entre elas, a válvula aórtica. Hipertensão Ter a pressão arterial alta é como forçar demais as “portas” do seu coração, podendo danificá-las diretamente, ou até mesmo, alterar a morfologia cardíaca (dilatação da artéria aorta em sua porção inicial, por exemplo (local onde a válvula aórtica fica alojada), fazendo com que a base da válvula aórtica dilate e haja uma falha na aproximação dos folhetos, não fechando adequadamente. Doenças do tecido conjuntivo Essas doenças podem alterar a estrutura da válvula aórtica, podendo espessá-la ou enfraquecê-la de modo que seu fechamento não ocorra da forma correta. Doença degenerativa Uma das causas mais comuns. Ocorre principalmente em idosos, situação em que a válvula aórtica vai se espessando e calcificando ao longo dos anos, prejudicando a mobilidade dos folhetos, o que, consequentemente, afeta em seu fechamento. Sintomas e complicações da Insuficiência Aórtica A insuficiência aórtica crônica pode levar anos para dar algum sintoma, sendo mais comuns nos casos de maior gravidade. Graus mais leves de insuficiência aórtica podem permanecer assintomáticos ao longo de toda a vida, sem necessidade de tratamento.  Alguns dos sintomas mais comuns são: Falta de ar O sangue oriundo dos pulmões tem mais resistência para entrar no coração, uma vez que este já está com uma sobrecarga de sangue que deveria ter saído. Dessa forma, ocorre um encharcamento dos pulmões com piora das trocas gasosas. Leia nosso artigo sobre: Falta de ar, Ortopneia e DPN: o que pode ser? Fadiga Uma insuficiência aórtica mais grave pode fazer com que reflua abundância de sangue de volta para o coração, levando a uma dilatação do coração que pode se enfraquecer ao longo do tempo. Com um coração mais fraco, uma caminhada curta pode se tornar um grande desafio. Leia nosso artigo sobre: Fadiga e Cansaço Excessivo Sopro cardíaco O refluxo do sangue através da válvula aórtica alterada gera um ruído característico desta patologia que acaba sendo um dos primeiros sinais da doença. Desmaios  Insuficiência aórtica mais importante pode reduzir a quantidade de sangue enviada aos órgãos, entre eles, o cérebro, podendo levar a desmaios. Palpitações cardíacas Podem ocorrer com o desarranjo das fibras musculares no remodelamento cardíaco ocasionado pela insuficiência aórtica. Diagnóstico e tratamento da Insuficiência Aórtica Exames e testes para identificação da Insuficiência Aórtica Para identificar esta condição, alguns exames podem corroborar bastante. Veja quais são: 1. Exame Físico Inicialmente, o médico irá realizar um exame físico que inclue a ausculta do seu coração com um estetoscópio. Ruídos anormais do coração, como um sopro, podem indicar insuficiência aórtica. Também a avaliação do pulso (em “martelo d’agua”, podem sugerir essa patologia. 2. Eletrocardiograma (ECG) O ECG é um teste não invasivo que registra a atividade elétrica do seu coração. É utilizado para identificar ritmos cardíacos anormais e danos ao tecido cardíaco. 3. Ecocardiograma Este é um exame de ultrassom do coração que cria imagens detalhadas das estruturas do coração. Através do ecocardiograma, o médico pode avaliar o funcionamento da válvula aórtica e medir o tamanho do coração e das câmaras cardíacas É um exame fundamental para o diagnóstico e acompanhamento dessa patologia. Através do ecocardiograma, pode-se avaliar com detalhes a válvula aórtica, como espessamento dos folhetos, sua mobilidade, calcificação, alterações anatômicas desses folhetos que levam ao diagnóstico da causa da insuficiência. Também é possível avaliação detalhada do grau da insuficiência através da análise do fluxo regurgitante. É possível, ainda, a avaliação das outras estruturas do coração que poderão sugerir uma causa que não seja diretamente da válvula aórtica e até a repercussão da insuficiência aórtica em outras parte do coração. Através desses parâmetros, pode-se acompanhar a evolução da insuficiência cardíaca e definir o melhor momento para uma intervenção, caso seja necessária.  O ecocardiograma, dessa forma, torna-se um exame de grande valia tanto para o diagnóstico, quanto para o acompanhamento. 4. Radiografia de Tórax Uma radiografia de tórax pode mostrar o contorno do coração e suas estruturas próximas (a aorta, por exemplo), podendo evidenciar um coração dilatado, que pode ser um sinal da insuficiência aórtica. 5. Teste de Esforço Este teste ajuda os médicos a entender como o coração se comporta durante o exercício, que é quando o coração precisa trabalhar mais. Ele pode indicar se a insuficiência aórtica está afetando a capacidade do coração de responder à atividade física. 6. Ressonância Magnética Cardíaca (RM) Este é um teste de imagem que usa um campo magnético para criar imagens detalhadas do coração. A RM cardíaca pode ajudar a determinar a gravidade da insuficiência aórtica e auxiliar na tomada de decisões sobre o tratamento. 7. Tomografia Computadorizada (TC)Tomografia Computadorizada (TC) A

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Desenho ilustrativo de um coração mostrando fluxo sanguíneo: à esquerda, válvula mitral fechada em estado normal e, à direita, prolapso da válvula mitral resultando em insuficiência valvar

Insuficiência Mitral: o que é e como deve ser tratada

Embora doenças cardíacas sejam uma causa comum de preocupação para a saúde global, a insuficiência mitral não é frequentemente discutida, apesar de sua significativa prevalência.  Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, estima-se que cerca de 2% da população sofra com esta condição, tornando-a relativamente comum. Por isso, é essencial que aumentemos a consciência sobre este problema de saúde. O que é a Insuficiência Mitral O coração é uma máquina incrivelmente complexa, composta por várias câmaras e válvulas que trabalham em conjunto para bombear sangue para o corpo.  A insuficiência mitral ocorre quando a válvula mitral — a “porta” entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo — não fecha adequadamente. Isso permite que o sangue flua de volta ao átrio, uma condição conhecida como regurgitação. Pense na válvula mitral como uma porta de sentido único em um prédio movimentado.  Quando funciona corretamente, a porta permite que as pessoas passem de uma sala para outra sem permitir que retornem. Mas quando a porta está quebrada, as pessoas podem passar de volta, criando confusão e interrompendo o fluxo normal de tráfego. As causas da insuficiência mitral são variadas. Envelhecimento, doenças do tecido conjuntivo, infecções cardíacas e problemas congênitos do coração são algumas das causas mais comuns. Mau funcionamento da válvula mitral Pense na válvula mitral como uma porta de sentido único em um prédio movimentado.  Quando funciona corretamente, a porta permite que as pessoas passem de uma sala para outra sem permitir que retornem. Mas quando a porta está quebrada, as pessoas podem passar de volta, criando confusão e interrompendo o fluxo normal de tráfego. As causas da insuficiência mitral são variadas: envelhecimento, doenças do tecido conjuntivo, infecções cardíacas e problemas congênitos do coração são algumas das causas mais comuns. Causas e Fatores de Risco da Insuficiência Mitral A insuficiência mitral, também conhecida como regurgitação mitral, é uma condição na qual a válvula mitral do coração não se fecha adequadamente. Isso permite que o sangue flua em sentido contrário (regurgitação) no coração, o que pode levar a diversos sintomas e complicações.  Mas o que causa essa condição e quais são os fatores que aumentam o risco de desenvolvê-la? Vamos explorar. Doença Cardíaca, Degeneração e Infecção Existem várias causas potenciais para a insuficiência mitral, incluindo doenças cardíacas, degeneração da válvula mitral e infecções, no entanto, devemos lembrar que cerca de 70 a 80% das insuficiências mitrais são fisiológicas, ou seja, sem necessidade de tratamento algum. É simplesmente, um escape de sangue que reflue quando a válvula se fecha, sem nenhuma alteração em sua morfologia ou em estruturas a ela relacionadas. Dentre as principais causas/condições patológicas temos: Condições como infarto do miocárdio podem danificar o músculo cardíaco e alterar a forma ou a função da válvula mitral, resultando em insuficiência mitral. Doenças como cardiomiopatia, que afeta o músculo cardíaco, também podem causar insuficiência mitral. Esse tipo de causa é dita como secundária, porque não é uma alteração direta da válvula mitral, mas uma alteração em outra estrutura levando ao mau funcionamento da válvula. Com o tempo, o desgaste natural pode levar ao enfraquecimento ou degeneração da válvula mitral, fazendo com que ela adquira uma forma mais grosseira e não feche adequadamente, levando à insuficiência. Esse tipo de degeneração é mais comum em pessoas idosas.  Entre as causas degenerativas, uma causa muito comum de insuficiência mitral, é o prolapso da válvula mitral, estando como a principal causa em países desenvolvidos. Ele se apresenta como uma protusão de parte de um dos folhetos ou dos dois folhetos e com o tempo, essa alteração vai se tornando mais grosseira, com maior desestruturação dos folhetos, aumentando a insuficiência mitral. Conforme for a evolução desse prolapso, pode ser necessária a correção cirúrgica. Já em países subdesenvolvidos, temos como uma das maiores causas de insuficiência mitral, a febre reumática. É uma doença inflamatória que ocorre após uma amigdalite mal tratada por uma bactéria chamada “streptococcus” Infecções como endocardite, uma infecção do revestimento interno do coração, podem danificar a válvula mitral e resultar em insuficiência mitral. Assim como outras condições médicas, existem vários fatores que podem aumentar o risco de desenvolver insuficiência mitral: Conhecendo as causas e os fatores de risco da insuficiência mitral, você pode conversar de forma mais informada com o seu médico sobre o seu risco pessoal e sobre as medidas que pode tomar para proteger a saúde do seu coração. Sintomas e complicações da Insuficiência Mitral Os sintomas da insuficiência mitral podem ser insidiosos e, muitas vezes, os pacientes podem não apresentar sintomas evidentes nos estágios iniciais da doença. No entanto, à medida que a condição progride, os sintomas podem incluir: “A prevenção e a detecção precoce são fundamentais para o manejo eficaz da insuficiência mitral.” Diagnóstico e tratamento da Insuficiência Mitral O tratamento da insuficiência mitral depende da gravidade da condição, da presença de sintomas e das causas subjacentes. Em alguns casos, especialmente quando os sintomas são leves, o médico pode optar por monitorar a condição regularmente sem intervenção imediata. Quando o tratamento é necessário, as opções incluem medicamentos para controlar os sintomas, reduzir a carga de trabalho do coração e prevenir a formação de coágulos sanguíneos.  Para casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir a válvula mitral. No mais, os médicos costumam recomendar mudanças no estilo de vida, como manter um peso saudável, fazer exercícios regulares, seguir uma dieta balanceada e evitar o consumo de tabaco e álcool. Exames e testes para identificação da Insuficiência Mitral O diagnóstico da insuficiência mitral começa com um exame físico, onde o médico avaliará os sinais e sintomas do paciente. Com um estetoscópio,pode-se ouvir um sopro cardíaco, e de acordo com suas características, sugerir um  problema com a válvula mitral. Para uma avaliação mais completa e detalhada, o médico pode complementar seu exame físico, com alguns exames de imagem, sendo o principal o ecocardiograma, que fornece uma avaliação minuciosa do coração em ação.  Com o ecocardiograma, pode-se ver a válvula mitral, seu anel, seus folhetos e analisar espessura, mobilidade, abertura, coaptação (fechamento) desses

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Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo: O que é, Causas e Diagnóstico

A Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo (HVE) é uma condição médica caracterizada por um aumento anormal na espessura das paredes do coração, mais especificamente do ventrículo esquerdo, que é a câmara principal de bombeamento do coração.  Essa alteração normalmente ocorre como uma resposta a algum tipo de estresse ou doença cardíaca, resultando no espessamento das paredes do ventrículo. Aumento Anormal do Tamanho do Coração Em condições normais, o ventrículo esquerdo do coração é um músculo espesso e forte que impulsiona o sangue para o resto do corpo.  Contudo, quando ele se torna excessivamente espesso, isso pode resultar em uma diminuição da eficiência do coração.  O ventrículo esquerdo hipertrofiado pode não conseguir bombear sangue com tanta força ou eficiência quanto deveria, levando a uma variedade de sintomas e complicações. Causas e Fatores de Risco da Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo Há diversas razões pelas quais uma pessoa pode desenvolver hipertrofia do ventrículo esquerdo. A causa mais comum é a hipertensão arterial, ou pressão alta. Com o passar do tempo, a pressão alta força o coração a trabalhar mais para bombear o sangue, o que pode levar ao crescimento do músculo cardíaco. Pressão Arterial Elevada e Doença Cardíaca Outras condições cardíacas, como a estenose da válvula aórtica, também podem levar à hipertrofia do ventrículo esquerdo. Além do que, fatores genéticos, obesidade, sedentarismo e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco conhecidos.  Vale mencionar que em 2018, no Brasil, cerca de 35% da população adulta foi diagnosticada com hipertensão, conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia, evidenciando a relevância de abordar este tema. Sintomas e complicações da Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo Inicialmente, a hipertrofia do ventrículo esquerdo pode não apresentar sintomas. No entanto, conforme a condição progride, os sintomas podem se tornar mais evidentes e incômodos. Estes incluem falta de ar, especialmente durante a atividade física, fadiga, dor no peito e palpitações cardíacas. Falta de Ar, Fadiga e Risco de Arritmias No longo prazo, a hipertrofia do ventrículo esquerdo pode levar a complicações mais sérias, incluindo arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca. As arritmias, que são ritmos cardíacos irregulares, ocorrem porque a hipertrofia pode interferir na condução normal dos impulsos elétricos que controlam o batimento cardíaco.  A insuficiência cardíaca, por sua vez, ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do corpo. Diagnóstico e tratamento da Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo O diagnóstico da hipertrofia do ventrículo esquerdo é geralmente suspeito por alterações vistas ao eletrocardiograma e confirmado via exames de imagem, como a ecocardiografia, que permite a visualização, por meio do ultrassom, do coração e de suas câmaras.  Também pode ser necessário realizar uma ressonância magnética, principalmente em casos em que a imagem obtida pelo ecocardiograma é insatisfatória ou ao se suspeitar de alguma causa genética para a hipertrofia. Opções de Tratamento e Cuidados Cardíacos O tratamento para a hipertrofia do ventrículo esquerdo geralmente envolve o manejo das condições subjacentes, como a pressão alta, bem como a implementação de mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e exercício regular.  Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar a pressão arterial, aliviar os sintomas ou prevenir complicações.  Em situações mais graves, como na Miocardiopatia Hipertrófica, uma doença de origem genética que às vezes leva à obstrução da saída do sangue do coração, pode ser considerada a cirurgia para reduzir a espessura do septo, estrutura muscular que separa os dois ventrículos do coração. Há também uma forma de tratamento menos invasiva, pelo cateterismo. Nesse caso, um catéter é inserido em uma artéria na região da virilha, chegando até as coronárias, sendo as artérias que irrigam o músculo do coração. Então é feita a aplicação de uma substância, como álcool ou um polímero, que obstrui uma pequena artéria, provocando um infarto em uma pequena área do músculo cardíaco, diminuindo a sua espessura. Como em todos os problemas de saúde, é importante procurar aconselhamento médico profissional para discutir as opções de tratamento mais adequadas. Perguntas frequentes sobre Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo Considerações Finais sobre a Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo É fundamental que você faça uma consulta e acompanhamento periódico com exames para entender como está o funcionamento do seu coração e se não há nenhum indício de alguma causa que possa comprometer sua qualidade de vida. Nossa clínica é composta por profissionais altamente qualificados e especializados na realização do ecocardiograma, exame fundamental para o diagnóstico e acompanhamento dessa condição. Agende já o seu ecocardiograma com um dos nossos especialistas e receba um diagnóstico seguro.  Leia também:

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Imagem figurada e explicativa sobre a condição de Forame Oval Patente no corpo humano

Forame Oval Patente (FOP): Entendendo esta Condição Cardíaca

O Forame Oval Patente (FOP) é uma condição médica que se caracteriza pela presença de um orifício no coração que não se fechou adequadamente após o nascimento.  Este orifício, chamado forame oval, está normalmente presente no coração fetal e permite que o sangue rico em oxigênio proveniente da placenta chegue até o músculo do coração e o cérebro, uma vez que os pulmões ainda não estão funcionais antes do nascimento.  Após o nascimento, quando os pulmões começam a funcionar, este orifício geralmente se fecha. No entanto, em cerca de 20% a 25% dos adultos, o forame oval permanece aberto, condição chamada de Forame Oval Patente. Anomalia Congênita no Coração O FOP é considerado uma anomalia cardíaca congênita, mas é uma condição benigna em muitos casos e pode não causar nenhum sintomas ou problemas.  Entretanto, em algumas situações, pode permitir que o sangue passe do lado direito do coração para o lado esquerdo, potencialmente carregando coágulos de sangue, bolhas de ar ou gotículas de gordura, que podem então ser transportados para o cérebro ou outros órgãos. Sintomas e complicações do FOP Em muitos casos, o FOP é assintomático e a pessoa pode nem saber, com essa condição.  Por outro lado, em alguns casos, pode levar a sintomas ou complicações, especialmente em situações que aumentam a pressão no lado direito do coração, como tosse, esforço ou a adoção de certas posições corporais. Risco de coágulos e acidentes vasculares A principal preocupação com o FOP é o risco de um acidente vascular cerebral (AVC), especialmente em pessoas mais jovens.  Um coágulo de sangue que se forma em uma veia do corpo pode, teoricamente, atravessar o FOP, ir para o lado esquerdo do coração e depois ser bombeado para o cérebro, causando um AVC.  Apesar desse risco ser geralmente pequeno, pode ser maior em pessoas, com outros fatores de risco para coágulos sanguíneos. Diagnóstico e tratamento do FOP O diagnóstico pode ser feito por meio de um ecocardiograma transtorácico ou, em alguns casos, ecocardiograma transesofágico, exames que utilizam ultrassom para obter imagens do coração. Durante este exame, pode ser feito um teste de microbolhas, que consiste em uma solução com pequena quantidade de soro fisiológico agitada com um pouco de ar, injetada na veia do paciente.  Se houver essa condição, as microbolhas aparecerão no lado esquerdo do coração nas imagens de ultrassom. Exames e testes para identificação do FOP A identificação do FOP geralmente requer exames de imagem específicos, pois a condição pode ser assintomática e não ser detectada em um exame físico ou em um eletrocardiograma de rotina.  A seguir, são apresentados os principais exames que podem ser usados para identificar o FOP: O importante é lembrar que, mesmo quando o FOP é identificado, é necessária uma avaliação cuidadosa para determinar se a condição está representando aumento do risco de complicações, como um acidente vascular cerebral. Leia também: Opções de Tratamento e Cuidados Cardíacos Geralmente, o FOP é assintomático e o tratamento não é necessário, pois não há maior risco de complicações.  Todavia, em pessoas que tiveram um evento neurológico prévio, seja transitório (AIT) ou permanente (AVC), pode ser considerado o fechamento do FOP para evitar a ocorrência de novos eventos, por meio de um procedimento que utiliza um dispositivo inserido por meio de um cateter para fechar o orifício.  Revelando o segredo por trás do FOP Apesar de sua alta prevalência, essa condição não representa um problema na maioria das pessoas. Apenas aqueles pacientes que apresentaram AIT ou AVC e não foi encontrada nenhuma outra causa, devem ser avaliados para o seu fechamento. Existem características específicas do FOP avaliadas pelo ecocardiograma, principalmente transesofágico, que aumentam a chance de um coágulo passar através desse orifício e chegar ao cérebro.  Portanto, é importante que cada caso seja avaliado individualmente, levando em consideração os benefícios e riscos potenciais do tratamento. Na clínica AMZ, você poderá fazer o seu ecocardiograma transtorácico ou transesofágico com teste de microbolhas, se necessário. Dispomos de uma equipe de ecocardiografistas bem treinados e experientes para a correta avaliação do FOP. Perguntas Frequentes sobre Forame Oval Patente (FOP) Resumo final sobre o Forame Oval Patente Apesar de sua prevalência, essa condição ainda é uma condição pouco compreendida e é um campo ativo de pesquisa.  Embora possa estar associado a um risco aumentado de AVC em algumas pessoas, a relação entre FOP e AVC ainda não é totalmente compreendida e está sendo estudada.  Par tanto, ainda que o fechamento do FOP possa reduzir o risco de AVC em alguns casos, ainda não está claro quais pacientes se beneficiarão mais deste procedimento.  Portanto, é importante que cada caso seja avaliado individualmente, levando em consideração os benefícios e riscos potenciais do tratamento. Faça sua avaliação clínica com a AMZ! Nossa clínica é especializada em cardiologista e nosso objetivo é sermos o mais transparente possível com nossos pacientes em relação às suas condições de saúde. Você pode agendar uma consulta hoje e receber um atendimento humanizado por meio da nossa equipe médica. Venha cuidar da sua saúde cardiológica com a AMZ! Referências:

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Aneurisma do Septo Interatrial: Causas, Diagnóstico e Tratamento

O coração é formado por quatro câmaras, dois átrios, na parte superior e dois ventrículos, na parte inferior. Existe uma espécie de membrana que separa os dois átrios recebendo o nome de septo interatrial. O Aneurisma do Septo Interatrial (ASI) é caracterizado quando este septo encontra-se abaulado, redundante, sofrendo um deslocamento em direção a um dos átrios de, pelo menos 10mm, ou até mesmo, deslocamento variando de um para o outro átrio (que pode variar conforme as pressões dentro destes átrios) de pelo menos 15mm. Muitas vezes, vem acompanhado de forame oval patente, um orifício no septo interatrial que não fechou após o nascimento. Considerado uma anormalidade rara, atualmente, tem tido sua prevalência aumentada devido à melhoria dos métodos diagnósticos, podendo variar de 2% até 10% na população, quando o ecocardiograma transesofágico é usado como método diagnóstico. Embora possa estar presente desde o nascimento, muitas vezes é diagnosticado na idade adulta e pode passar despercebido até que seja identificado durante um exame de imagem do coração, realizado por outro motivo qualquer. Sua origem parece incerta, mas acredita-se em uma alteração no tecido conjuntivo que forma o septo, fazendo com que uma parte deste septo atrial fique mais fraca do que o normal e se dilate formando um abaulamento.  A maioria dos aneurismas do septo interatrial não causa sintomas ou problemas, porém, eles podem aumentar o risco de certas complicações, como coágulos sanguíneos e acidente vascular cerebral (AVC). Sintomas e complicações do Aneurisma do Septo Interatrial Quando falamos em aneurismas, normalmente, ocorre uma preocupação, visto que, de maneira geral, os aneurismas podem dissecar e até se romper, podendo levar à morte. No entanto, diferente de outros aneurismas, o do septo interatrial, por si só, é assintomático, o que significa que não causa sintomas perceptíveis. A pessoa pode viver com essa condição por muitos anos sem saber que a tem.  Porém, quando associado com outras patologias cardíacas ou ritmos cardíacos anormais, pode apresentar sintomas. Em alguns casos, saber esse diagnóstico faz diferença, como um AVC (acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como “derrame”) criptogênico, ou seja, sem causa definida. Leia também: O aneurisma de Septo Interatrial é Associado a Maior Prevalência de AVC O AVC pode ter várias causas, porém, quando após uma extensa avaliação não se consegue achar a etiologia (causa), e o paciente é portador de aneurisma do septo interatrial, isso se torna relevante. Essa importância se dá porque muitos dos aneurismas do septo interatrial podem vir acompanhados de outras patologias, entre elas, o forame oval patente (FOP). Esse forame é um orifício no septo interatrial essencial na vida intrauterina, no entanto, que se fecha após o nascimento.  Quando isso não ocorre, ele pode servir de conduto para passagem de trombos de um átrio para o outro, podendo estes caírem na corrente sanguínea e chegar até as artérias cerebrais, ocluindo estas e levando ao AVC cardioembólico. Diagnóstico e tratamento do Aneurisma do Septo Interatrial O diagnóstico do aneurisma do septo interatrial é feito com base em exames de imagem do coração, sendo o principal, o ecocardiograma. Abaixo, segue uma lista dos principais testes que podem ser usados: Exames e testes para Identificação do Aneurisma do Septo Interatrial Com o ecocardiograma transesofágico, podemos ver detalhes do septo interatrial, entre eles se há abaulamento e fazermos as medidas deste abaulamento e mesmo da amplitude da movimentação do septo, podendo caracterizá-lo em septo interatrial aneurismático ou não. Podemos, ainda, analisá lo também quanto a sua espessura e morfologia, diagnosticando uma hipertrofia lipomatosa do septo, por exemplo (onde o septo apresenta padrão semelhante a halteres), bem como presença de orifícios ali presentes, como a comunicação interatrial (CIA) e o Forame oval patente (FOP), medindo seus diâmetros e tunelização.  A escolha do exame apropriado dependerá de vários fatores, incluindo a saúde geral do paciente, a presença de sintomas e a disponibilidade dos exames. Leia mais sobre comunicação interatrial (CIA) e o Forame oval patente (FOP): Opções de Tratamento e Cuidados Cardíacos Por si só, não há necessidade de tratamento para o aneurisma do septo interatrial. Esse tratamento só será necessário se houver outras patologias associadas, e a depender também, se estas patologias estão ou não causando sintomas, ou alterações cardíacas. No caso de aneurisma do septo interatrial associado a forame oval patente, há um risco potencial de embolia paradoxal. Pacientes com histórico de AVC e portadores dessa associação devem ter o tratamento personalizado, podendo ser utilizado desde terapia anticoagulante até procedimentos para o fechamento do forame oval. Como sempre, as decisões sobre o tratamento devem ser tomadas em uma discussão entre o paciente e seu médico, levando em consideração os benefícios e riscos potenciais de cada opção. Para uma avaliação cardíaca minuciosa, vários exames podem ser pedidos, entre eles, o ecocardiograma. Com este exame, várias características das estruturas cardíacas podem ser avaliadas e contextualizadas para o paciente. Uma alteração morfológica comum e sem importância pode se tornar relevante diante de um quadro clínico ainda não explicado. Perguntas Frequentes sobre Aneurisma do Septo Interatrial Conheça a Clínica AMZ Na clínica AMZ, nossa equipe de especialistas está pronta para fornecer a você um atendimento personalizado, utilizando as mais modernas tecnologias para a realização de seu exame e mostrando dados necessários para que seu médico assistente tenha segurança, seja na escolha do tratamento, seja no acompanhamento dos achados.

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imagem de senhor colocando meia elastica para prevenção de trombose venosa profunda

Trombose Venosa: O que é, tipos, complicações e tratamento

O que é trombose venosa? A trombose venosa é uma condição médica séria que ocorre quando um coágulo (trombo) sanguíneo se forma nas veias do corpo, ocorrendo, mais comumente, nas pernas. Esta condição pode levar a complicações graves, como a embolia pulmonar.  Este artigo visa proporcionar uma compreensão clara da trombose venosa, seus tipos, fatores de risco, sintomas, complicações e formas de tratamento e prevenção. Formação de coágulos nas veias Os coágulos são aglomerados de componentes do sangue que se solidificam dentro do sistema circulatório. Na trombose, o coágulo se forma nas veias, que são os vasos sanguíneos responsáveis por transportar o sangue de volta ao coração.  A formação de coágulos pode tanto obstruir a passagem de fluxo de sangue pela veia, quanto se soltar e ser levado por esse fluxo de sangue para outras partes do corpo, podendo, ambas as condições, levar a complicações graves. Tipos de trombose venosa O sistema venoso é dividido em superficial e profundo. O superficial é composto por veias facilmente visibilizadas na superfície da pele, na maioria das pessoas.  O sistema profundo é composto por veias, como o próprio nome já diz, mais profundas e calibrosas, e recebem o fluxo das veias superficiais através de veias que ligam esses dois sistemas, chamadas de veias perfurantes. A trombose venosa é então classificada em dois tipos principais: trombose profunda e trombose superficial. Esta última normalmente, vem acompanhada de inflamação da parede do vaso, sendo comumente chamada de tromboflebite superficial. Trombose venosa profunda A trombose venosa profunda (TVP) ocorre quando um coágulo de sangue se forma em uma veia profunda do corpo, geralmente nas pernas, mas também pode ocorrer nos braços ou em outras partes. A TVP geralmente cursa com dor e inchaço, mas também pode ocorrer sem sintomas. Trombose venosa superficial A trombose venosa superficial ocorre quando um coágulo de sangue se forma em uma veia próxima à superfície da pele. Este tipo de trombose é geralmente menos grave do que a TVP, mas ainda pode causar desconforto e necessitar de tratamento. Fatores de risco para trombose venosa Existem vários fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolver trombose. Imobilização prolongada e cirurgias A imobilização prolongada, como ficar de cama por um longo período ou fazer longas viagens de avião, ou carro, pode aumentar o risco de trombose venosa. As cirurgias, especialmente as que envolvem as pernas ou a pelve, também são um fator de risco significativo. Isso porque, principalmente nas pernas, a musculatura age como um “bomba” propulsora do sangue de volta ao coração.  Quando ficamos acamados ou com alguma imobilização (como nas cirurgias ortopédicas, por exemplo), o fluxo sanguíneo fica bastante lentificado, uma vez que perde essa “bomba” muscular, facilitando a formação de trombos (coágulos). Condições médicas e genéticas predisponentes Existem várias condições médicas que podem aumentar o risco de trombose venosa, incluindo o câncer, algumas doenças cardíacas, distúrbios da coagulação do sangue e certas condições genéticas. Traumas Os traumas também podem corroborar para a formação de trombos por meio de lesão direta da parede da veia e também por compressão extrínseca secundária a outras lesões adjacentes aos vasos (por exemplo, o tecido em volta do vaso incha comprimindo a veia por fora, lentificando a passagem de fluxo, facilitando a formação de trombos). Sintomas e complicações da trombose venosa Os sintomas da trombose venosa podem variar dependendo da localização e do tamanho do coágulo. Dor, inchaço e vermelhidão na região afetada Os sintomas mais comuns da trombose venosa incluem dor, inchaço e vermelhidão na região afetada.  No entanto, em alguns casos, a trombose venosa pode não apresentar sintomas. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando temos uma veia duplicada e apenas um dos ramos está com trombose. Dessa forma, o fluxo de sangue flui normalmente pelo outro ramo, perdendo um dos principais sinais, o inchaço. Complicações graves da Trombose Venosa: Tromboembolismo Pulmonar A complicação mais grave da trombose venosa é a embolia pulmonar, que ocorre quando um coágulo se desprende e é carregado pelo fluxo venoso até o coração e de lá é bombeado para os pulmões. Esta é uma emergência que requer atendimento médico imediato. Outra complicação da trombose venosa pode ocorrer após a resolução dessa trombose. Quando ocorre a formação do coágulo, este pode lesar as válvulas da veia, que são fundamentais para o retorno venoso, causando insuficiência venosa crônica. Assim, mesmo após a resolução do coágulo, a perna, por exemplo, pode continuar inchada, além de cursar ainda com dor, mudança na pele (escura e seca) e até formação de varizes. A esse quadro da-se o nome de Síndrome Pós trombótica. Tratamento e prevenção da trombose venosa O tratamento da trombose venosa visa dissolver ou reduzir o coágulo existente, prevenir a formação de novos coágulos e evitar complicações. Anticoagulantes e medidas de prevenção Os anticoagulantes orais são a principal forma de tratamento da trombose profunda. Eles dificultam a coagulação do sangue, deixando este mais líquido (por isso dizem que “afinam” o sangue). Assim, podem dissolver o coágulo e evitar a formação de novos. Em alguns casos, como durante a gestação, os anticoagulantes de escolha são as heparinas. Os anticoagulantes orais devem ser evitados pelo risco de atravessar a placenta causando sangramento ou má formação no feto. As medidas de prevenção incluem movimentar-se regularmente, especialmente em viagens longas (lembrem-se, um corpo parado tende a lentificar o fluxo de sangue pela falta da “bomba” muscular propulsora e, portanto, aumentar as chances de formação de coágulos – o ser humano não foi feito pra ficar parado!)  Manter um peso adequado, evitar o fumo e seguir um estilo de vida saudável também são fundamentais. A clínica AMZ Diagnósticos Médicos sabe da importância de um diagnóstico rápido diante da gravidade da situação para que possa ser iniciado o tratamento o mais breve possível. Dessa forma, os exames solicitados para pesquisa de trombose venosa profunda e/ou tromboflebite superficial são realizados no mesmo dia! E o paciente já sai da clínica com o resultado para levar ao seu médico. Basta ligar no telefone (16) 32368506 e ver o

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Exame de Doppler

Exame de Doppler: Diferenças e Usos na Avaliação Venosa e Arterial

O que é o Doppler O exame de Doppler é uma modalidade de ultrassom que utiliza ondas sonoras de alta frequência para medir a quantidade de fluxo sanguíneo através de artérias e veias. Neste sentido, o ultrassom do exame de Doppler é uma ferramenta valiosa em várias áreas da medicina, pois permite aos médicos analisar o fluxo sanguíneo em tempo real.  Desse modo, é possível diagnosticar oclusões nas artérias e veias, além de outros problemas circulatórios. Princípios do efeito Doppler O efeito Doppler, nomeado em homenagem ao físico austríaco Christian Doppler, refere-se à mudança observada na frequência de uma onda quando a fonte (emissora ou refletora) da onda ou o observador se move.  No contexto do ultrassom, o efeito do exame de Doppler é usado para medir a velocidade e a direção do fluxo sanguíneo. O equipamento de ultrassom envia ondas sonoras de alta frequência para o corpo, refletidas pelas células do sangue em movimento.  A mudança na frequência dessas ondas refletidas é então analisada para determinar a velocidade do fluxo sanguíneo. Aplicações do Doppler venoso O ultrassom do exame de Doppler venoso é amplamente usado para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias em todo o corpo, principalmente nas pernas e braços. Avaliação do fluxo sanguíneo nas veias Com a ajuda do Doppler venoso, é possível avaliar a direção, velocidade e padrão do fluxo sanguíneo nas veias.  Detecção de refluxo venoso e trombose venosa O Doppler venoso pode ser usado para identificar o refluxo venoso, uma condição em que o sangue flui para trás (reflui) nas veias em vez de avançar para o coração.  Isso é geralmente causado por válvulas venosas danificadas ou enfraquecidas e pode levar a varizes e outros problemas circulatórios. Este exame também é frequentemente utilizado para detectar a presença de coágulos (trombos) de sangue, especialmente em casos de suspeita de trombose venosa profunda (TVP), uma condição médica grave que ocorre quando um coágulo de sangue se forma em uma veia profunda do corpo, devendo ser tratado o mais rápido possível. Aplicações do exame de Doppler arterial O ultrassom Doppler arterial é usado para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias. Avaliação do fluxo sanguíneo nas artérias O exame de Doppler arterial pode revelar como o sangue está fluindo através das artérias e se há algum bloqueio ou estreitamento que possa estar impedindo o fluxo sanguíneo adequado.  Este exame é frequentemente utilizado para diagnosticar doenças arteriais periféricas, uma condição que ocorre, principalmente, quando as artérias que fornecem sangue aos membros possuem alguma obstrução. Detecção de estenoses e oclusões arteriais O ultrassom do exame de Doppler arterial é uma ferramenta importante para detectar estenoses (estreitamentos) e oclusões nas artérias. A detecção precoce dessas condições pode ajudar a prevenir complicações graves, como acidente vascular cerebral e necrose de membros. Detecção de aneurismas e pseudoaneurismas arteriais Aneurismas são dilatações da parede arterial, ao passo que o pseudoaneurisma, também conhecido por falso aneurisma, decorre de uma ruptura da parede do vaso (como em um acidente de punção, por exemplo).  Através da avaliação do doppler (colorido e pulsado) pode-se diagnosticar essas patologias e diferenciá-las,promovendo maior rapidez para o início do tratamento.  Em alguns casos de pseudoaneurisma, pode-se ainda, tentar o tratamento (oclusão do oríficio de ruptura) através da manobra de compressão com o ultrassom. Interpretação dos resultados do Doppler A interpretação dos resultados do exame de Doppler é um processo complexo e refinado, que exige profundo conhecimento em fisiologia cardiovascular, princípios físicos do ultrassom e em técnicas de ultrassonografia.  O médico, ao analisar os resultados, irá levar em consideração a avaliação dos fluxos, bem como das imagens anatômicas, sem se esquecer da importância em correlacionar com o contexto clínico do paciente. Análise dos padrões de fluxo e velocidades medidas Na avaliação do exame Doppler, existem diversos aspectos que são analisados. Abaixo, segue uma lista de alguns desses parâmetros importantes: A interpretação desses parâmetros e outros dados coletados durante o exame de Doppler deve sempre ser feita por um médico especialista com experiência nesse tipo de estudo.  Assim, ele ou ela irá interpretar os achados do exame doppler vascular e associá-los aos sintomas clínicos do paciente. Dessa maneira, um diagnóstico preciso torna mais efetiva a terapêutica aplicada. Não se deve esquecer que o histórico familiar é uma informação inicial importante para se propor uma avaliação vascular. Com essa leitura, esperamos que você esteja melhor informado sobre os problemas cardiovasculares que podem ocorrer e maneiras para diagnosticá-los. Na clínica AMZ Diagnósticos Médicos, contamos com uma equipe qualificada e experiente, além de  infraestrutura em aparelhos de ultrassonografia vascular para fornecer diagnósticos de uma maneira rápida e precisa. Caso seja necessário, basta ligar no (16) 32368506 e falar com uma de nossas atendentes para agendar seu exame. Será um prazer recebê-lo. Perguntas frequentes sobre Exame de Doppler

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Entendendo o Ecocardiograma Transesofágico Aplicações e Benefícios

Entendendo o Ecocardiograma Transesofágico: Aplicações e Benefícios

O que é ecocardiograma transesofágico O ecocardiograma transesofágico (ETE) é um exame complementar ao ecocardiograma transtorácico (ETT), no qual insere-se uma sonda (transdutor) pela garganta do paciente (semelhante à passagem da sonda de endoscopia).  Na ponta do transdutor existem cristais que emitem ondas sonoras que são refletidas pelo tecido cardíaco para produzir uma imagem do coração.  Esta sonda fica posicionada atrás do coração, dentro do esôfago, mas bem próxima a ele, permitindo melhor qualidade das imagens do coração, e também, melhor avaliação de estruturas que não são visibilizadas pelo ecocardiograma transtorácico. Dessa forma, em algumas situações, consegue-se melhor detalhamento do coração, tornando este exame um instrumento valioso no diagnóstico, o que facilita a tomada de decisões pelo médico assistente e melhor resposta terapêutica. *Se possível, colocar uma imagem anatômica mostrando o esôfago e o coração.* Indicações do ecocardiograma transesofágico O ETE tem uma variedade de aplicações clínicas e é usado quando uma avaliação mais detalhada do coração é necessária.  Entre suas indicações mais comuns, podemos citar: melhor avaliação de doença valvular cardíaca, detecção de trombos(coágulos) no coração e de comunicações no interior do coração, avaliação da aorta e diagnóstico de endocardite infecciosa. Avaliação detalhada das estruturas cardíacas O ecocardiograma transesofágico permite uma visualização altamente detalhada das estruturas cardíacas, como as câmaras do coração, as válvulas, o septo interatrial e alguns segmentos dos vasos que se comunicam diretamente ao coração.  Por exemplo, em pacientes com estenose mitral (estreitamento da válvula mitral), o exame pode fornecer imagens detalhadas da válvula afetada, ajudando a guiar o tratamento.  Da mesma forma, esse teste é usado para avaliar também a integridade da válvula aórtica em pacientes com suspeita de dissecção aórtica, bem como a avaliação da própria dissecção aórtica, que é uma ruptura parcial da parede da artéria aorta. Detecção de coágulos, anomalias e doenças cardíacas O ETE é especialmente útil para a detecção de coágulos dentro do coração, uma vez que é dos principais lugares para formação de coágulos é o apêndice atrial esquerdo. O apêndice é uma “dobra” do átrio esquerdo onde o fluxo sanguíneo é mais lento, fazendo com que se formem coágulos com mais facilidade, principalmente em algumas arritmias. E esse local só é bem visibilizado com o ETE, fazendo com que este exame seja de suma importância nos casos de acidente vascular cerebral (AVC). Pode ser bastante utilizado também para identificar algumas anomalias estruturais ou doenças cardíacas como, por exemplo, defeitos no septo interatrial cardíaco, como um forame oval patente (pequeno orifício no coração) ou para melhor avaliação de massas intracardíacas. Avaliação de próteses valvares Outra indicação muito frequente é a avaliação de próteses valvares, principalmente, às metálicas. Essas próteses metálicas, como o próprio nome diz, são feitas de metal que produzem muitos artefatos na reflexão das ondas de ultrassom, fazendo com que sua avaliação seja bastante dificultada no ETT em algumas ocasiões. Nesse contexto, o ETE é imperativo para que seja feito uma melhor avaliação dessas próteses. Mesmo as próteses biológicas podem gerar desafios na sua avaliação que são melhor resolvidos pelo ETE. Procedimento e preparação para o ecocardiograma transesofágico A preparação para esse exame geralmente envolve um jejum de pelo menos seis horas antes do exame para garantir que o estômago esteja vazio.  Geralmente, o exame é realizado em um hospital ou clínica e recebe alta no mesmo dia. Inserção do transdutor esofágico e sedação Antes do procedimento, a garganta do paciente é geralmente anestesiada com um spray para reduzir o desconforto durante a inserção do transdutor no ecocardiograma transesofágico. Uma sedação endovenosa leve também pode ser administrada para ajudar o paciente a relaxar.  Em seguida, o transdutor é gentilmente passado pela boca e garganta até o esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago). Após o posicionamento adequado do transdutor,  o médico inicia a avaliação das imagens do coração. Após o procedimento, o paciente fica em observação até que os efeitos da sedação diminuam. O ecocardiograma transesofágico é uma ferramenta de diagnóstico crucial nos casos em que só o ecocardiograma transtorácico não seja suficiente, oferecendo  um alto grau de detalhe das estruturas analisadas.  Dessa forma, é essencial para a avaliação e o tratamento de uma ampla gama de condições cardíacas. E a AMZ Diagnósticos Médicos está pronta para oferecer um atendimento especial e humanizado para o ecocardiograma transesofágico, apresentando, em seu corpo clínico, profissionais com ótima formação e experiência, além das melhores tecnologias para que seu exame seja feito de maneira confortável e possa ajudar o médico assistente no diagnóstico e melhor terapêutica. Caso precise realizar este ou outros exames cardiovasculares, conte com a AMZ Diagnósticos Médicos (telefone para agendamento: (16) 32368506). Perguntas frequentes sobre ecocardiograma transesofágico

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mulher pegando no peito com dor - artigo sobre Sopro Cardíaco: O que Você Precisa Saber -

Sopro Cardíaco: O que Você Precisa Saber

O que é um sopro cardíaco  O sopro cardíaco é um ruído provocado pelo fluxo de sangue dentro do coração, que o médico ouve quando escuta o coração com um estetoscópio durante um exame físico.  Este ruído pode ter causas patológicas como mal funcionamento das válvulas do coração ou até a presença de algum orifício,  mas também causas fisiológicas como o aumento da velocidade do fluxo sanguíneo dentro do coração durante uma atividade física, ou mesmo pela frequência cardíaca alta, muito comum em crianças (sopro inocente). Sopro durante a ausculta cardíaca Durante a ausculta cardíaca, o profissional de saúde pode detectar um som que é semelhante ao de um vento ou um jato de água. Este som, conhecido como sopro cardíaco, pode ser causado por turbulências no fluxo de sangue ao passar através das estruturas cardíacas.  Esses sopros cardíacos são classificados principalmente pelo seu grau de intensidade, porém apresentam várias características que ajudam na determinação de sua causa, como, por exemplo, local onde são melhor auscultados, seu padrão e  duração. Causas e tipos de sopros cardíacos Os sopros cardíacos são classificados em diferentes tipos de acordo com suas características, que podem ajudar a indicar as possíveis causas. Essas causas podem ser patológicas ou fisiológicas. Entre as principais causas patológicas temos, principalmente, as alterações das válvulas cardíacas, porções hipertrofiadas do músculo cardíaco e presença de algum orifício. Já as causas fisiológicas temos, principalmente, as relacionadas à frequencia cardíaca alta, muito comum em crianças e durante esforços físicos. Sintomas e importância do sopro cardíaco Um sopro cardíaco pode ser um importante indicador de problemas cardíacos. Avaliação dos sintomas e impacto no coração A detecção de um sopro cardíaco é,muitas vezes, o primeiro passo para o diagnóstico de condições patológicas cardíacas. Embora alguns sopros cardíacos sejam inocentes (fisiológicos, não associados a patologias), outros podem ser um sinal de condições mais sérias. A presença do sopro associada a sintomas clínicos norteiam quais os melhores exames para se chegar a um diagnóstico e nos colocam em atenção para uma alteração cardíaca já instalada. Investigação e diagnóstico do sopro cardíaco O diagnóstico de um sopro cardíaco começa com uma avaliação clínica, mas exames complementares são muitas vezes necessários para confirmar a hipótese diagnóstica. Exames complementares e avaliação cardiológica Se um sopro cardíaco é detectado durante um exame físico, o médico provavelmente solicitará exames complementares para avaliar a estrutura e a função do coração.   Entre esses exames, destacam-se: O ecocardiograma é um exame fundamental na avaliação dos sopros, pois permite avaliar toda a parte estrutural cardíaca. É possível avaliar como tamanho, forma e espessura das paredes do coração, morfologia de suas válvulas, a força de contração do músculo cardíaco, a presença de líquido ao redor do coração, bem como a relação do coração com as estruturas adjacentes a ele. Pode também quantificar as alterações funcionais das suas válvulas e o fluxo sanguíneo através das várias estruturas cardíacas, permitindo detectar turbulências que podem estar associadas a sopros. Portanto, o ecocardiograma pode diagnosticar as patologias cardíacas que produziram o sopro. Mas também, e não menos importante, ele pode diagnosticar causas fisiológicas do sopro (não relacionadas a doenças), excluindo as patológicas e evitando inúmeros outros exames desnecessários. Nas crianças é muito comum auscultar sopros que podem ser tanto por cardiopaticas congênias ou adquiridas (causas patológicas). Mas também, uma frequencia alta de sopros “inocentes”, que são aqueles causados pelo padrão de fluxo acelerado que elas tem,não indicando doença alguma. Outro achado também comum nos exames de ecocardiograma tanto em crianças quanto em adultos  são os escapes fisiológicos das válvulas. Nada mais são que pequenos refluxos que ocorrem no fechamento normal das válvulas, nada tendo de patológico, e consequentemente, não necessitando tratamento.  A escolha dos exames complementares vai depender dos sintomas do paciente, das características do sopro e da suspeita clínica do médico. Estes exames ajudarão a definir se o sopro é um achado benigno ou se está associado a uma doença cardíaca que necessita de tratamento. A clínica AMZ Diagnósticos Médicos realiza os exames de ecocardiograma. Teste ergométrico, eletrocardiograma e outros exames cardiológicos com uma equipe totalmente preparada para a realização destes exames, bem como, totalmente humanizada para explicação e esclarecimento sobre os exames realizados. Caso necessite realizar algum exame cardiológico, entre em contato com a nossa equipe pelo número (16) 32368506 ou (16) 988566495 e faça seu agendamento.  Perguntas frequentes sobre sopro cardíaco

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