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Dr. Bruno Rocha Wanderley

Cardiologista

Dr. Bruno Rocha Wanderley

 

Formação e Especialidade Médica

  • Especialidade Médica: Cardiologia
  • CRM: 1555
    • Graduação em Medicina pela Universidade Nilton Lins (UNL)
    • Residência em Clínica Médica pela Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ)
    • Residência em Cardiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP – USP)
    • Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC / AMB)
    • Especialização em Arritmia Clínica e Estimulação Cardíaca Implantável pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP – USP)
    • Certificado de Atuação na Área de Estimulação Cardíaca Eletrônica Implantável pela AMB / SBC / SBCC

 

Dados Pessoais

  • Nome Completo: Bruno Rocha Wanderley
  • Data de Nascimento: 01/02/1988

Contatos

  • Email: [email protected]
  • Telefone do Consultório: (95) 99904-4953
  • Endereço: Rua Melvin Jones, 126 – São Pedro, Hospital da Mulher, Recepção 03, Boa Vista, Roraima, CEP 69306610

 

Atendimento Particular

  • Atendimento Particular: SIM
  • Convênios Aceitos: GEAP

Doenças Tratadas

  • Doenças que afligem o coração com ênfase em arritmias cardíacas e marcapasso.

Redes Sociais e Sites

Telemedicina

  • Telemedicina: NÃO

Experiência Profissional

  • Professor colaborador certificado do CCS-UFRR em 2019-2020.
  • Professor colaborador na Disciplina de SEMIOLOGIA I da UERR em 2019.
  • Estágio no Serviço de Marcapasso do InCor – HCFMUSP em 2017.
  • Professor colaborador no Módulo 402/2013 e Internato de Clínica Médica do Curso de Medicina da Universidade Federal de Roraima em 2013.
  • Membro Fundador e Diretor de Cursos da Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência – Regional Amazonas (ABRAMURGEM – AM). Fundada em Manaus – AM em Setembro de 2012.

Artigos de sua autoria no portal Medicina Ribeirão

um senhor está sentado no sofá com as mãos no peito, principiando um infarto

AAS Infantil (Aspirina Prevent): O que você precisa saber

Você já ouviu falar sobre o AAS Infantil? Também conhecido pelo nome comercial de Aspirina Infantil, esse medicamento é amplamente utilizado e muito importante. Mas você sabe para que serve, como utilizar e quais os cuidados devem ser tomados? No texto de hoje, vamos responder a todas essas perguntas. O que é AAS Infantil? O AAS Infantil é uma medicação conhecida como antiagregante plaquetário. Simplificando, ele ajuda a prevenir a formação de coágulos no sangue atuando no primeiro sistema “tampão” de sangramentos, ou seja, inibindo a agregação de células sanguíneas chamadas plaquetas. Imagina que nossos vasos sanguíneos são como rios, e as plaquetas como pequenos barcos que podem se juntar e formar um “engarrafamento”. O AAS Infantil atua impedindo que esses “engarrafamentos” aconteçam. Informação Detalhes Nome do Medicamento AAS Infantil Categoria Antiagregante plaquetário Função Simplificada Previne a formação de coágulos no sangue Mecanismo de Ação Inibe a agregação de plaquetas Indicações Principais – Prevenção de problemas cardiovasculares (infarto e derrame) <br> – Tratamento de febre e dor <br> – Doenças autoimunes Para que serve? Este medicamento é usado em doses baixas, principalmente para prevenir problemas cardiovasculares, como infarto e derrame em pacientes que já apresentaram um destes eventos previamente. Também é utilizado para tratamento de febre e dor leve a moderada e em algumas doenças autoimunes.  Tabela de Indicações da aspirina: Indicações Detalhes Problemas Cardiovasculares Prevenção de eventos como infarto e derrame em pacientes que já apresentaram um destes eventos previamente. Febre Tratamento de febre. Dor Tratamento de dor leve a moderada. Doenças Autoimunes Utilizado em algumas condições autoimunes específicas. Como a Aspirina Previne o Infarto Ei, você já se perguntou como uma simples aspirina pode ser tão poderosa a ponto de prevenir algo tão sério quanto um infarto? Vamos mergulhar nesse tópico juntos! O que é um infarto? Primeiro, vamos entender o que é um infarto. Basicamente, é quando uma parte do músculo cardíaco não recebe sangue suficiente e começa a sofrer danos ou morrer. Isso geralmente acontece devido a um coágulo de sangue que bloqueia uma das artérias coronárias, os principais vasos sanguíneos que fornecem sangue ao coração. E onde a aspirina entra nessa história? A aspirina, ou ácido acetilsalicílico, é um antiagregante plaquetário. Em termos simples, ela impede que as plaquetas (células sanguíneas) se agrupem e formem coágulos. Agora, imagine que as plaquetas são como pequenos carros em uma rodovia. Se muitos carros se agruparem em um só lugar, teremos um engarrafamento, certo? A aspirina age como um policial de trânsito, garantindo que os “carros” continuem se movendo e não causem um “engarrafamento” nas artérias. Ação Preventiva: Ao tomar aspirina regularmente em doses baixas (sempre sob orientação médica), ela pode ajudar a reduzir o risco de formação desses coágulos. Isso significa que as chances de um coágulo bloquear uma artéria e causar um infarto são menores. Mas, atenção! Embora a aspirina seja benéfica para muitas pessoas, ela não é para todos. Em algumas situações, pode até ser prejudicial. Por isso, é super importante conversar com seu médico antes de começar a tomar aspirina regularmente. O que você precisa saber antes de tomar AAS Infantil Contraindicações O AAS Infantil não deve ser utilizado por pessoas alérgicas aos componentes da aspirina. Também não é recomendado para pessoas com úlcera gástrica ou duodenal ativa, pessoas com aumento da tendência a sangramentos ou que estejam usando medicamentos anticoagulantes. Uso em populações especiais Em idosos, a medicação deve ser usada com cautela, devido ao maior risco de efeitos adversos. Já no caso das gestantes, o uso somente deve ser feito de acordo com uma orientação médica, após avaliar risco benefício, com cuidado especialmente no terceiro trimestre de gestação. Interações com outros medicamentos A seguir, uma tabela resumida com possíveis interações do AAS Infantil: Medicamentos Possíveis Efeitos Anticoagulantes Aumento do risco de sangramento Anti-inflamatórios não esteroidais Aumento do risco de úlceras gástricas/duodenais e sangramentos Diuréticos Diminuição do efeito dos diuréticos Efeitos colaterais O AAS Infantil, assim como todos os medicamentos, pode causar efeitos colaterais. É importante ressaltar que, enquanto algumas pessoas podem experimentar esses efeitos, outras podem não perceber nenhum desconforto. É sempre uma questão de como o corpo individual reage ao medicamento. Aqui estão alguns dos efeitos colaterais mais comuns: Náuseas Algumas pessoas podem se sentir enjoadas após tomar o AAS Infantil. Isso normalmente é temporário e deve passar com o tempo. No entanto, se as náuseas forem persistentes ou acompanhadas de vômitos, é aconselhável procurar atendimento médico. Vômitos O vômito é um efeito colateral menos comum, mas ainda possível do AAS Infantil. Se você começar a vomitar logo após a ingestão do medicamento, é crucial entrar em contato com um profissional de saúde. Dor Abdominal Dores abdominais são um dos efeitos colaterais possíveis do AAS Infantil. A dor pode variar de leve a severa. Se você tiver uma dor abdominal intensa, deve procurar atendimento médico imediatamente. Úlcera Gástrica O uso prolongado de AAS Infantil pode aumentar o risco de desenvolver úlceras gástricas. Essas são feridas dolorosas que se formam na parede do estômago. Se você notar sintomas como dor abdominal severa, sangue nas fezes ou vômito com sangue, procure ajuda médica imediatamente. Sangramento Digestivo Devido à ação antiplaquetária do AAS, há um aumento do risco de sangramento, especialmente sangramento gastrointestinal. Se você notar sinais de sangramento, como fezes escuras ou vômito que parece borra de café, isso pode ser um sinal de sangramento interno e você deve procurar ajuda médica imediatamente. Lembre-se, é fundamental entrar em contato com seu médico se você perceber algum desses sintomas ou qualquer outra alteração após a ingestão do AAS Infantil. Não interrompa o uso do medicamento sem a orientação de um profissional de saúde. Como lidar com efeitos colaterais Caso você experimente algum desses efeitos colaterais, é importante entrar em contato com o médico imediatamente. Ele pode ajustar a dose ou sugerir um medicamento alternativo. Estimativas de preços O AAS Infantil é um medicamento de baixo custo, geralmente custando entre R$ 3,00 e R$ 10,00. Nomes de medicamentos similares  Alguns medicamentos similares ao AAS

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Entendendo a Arritmia Cardíaca Causas, Sintomas e Tratamentos

Arritmia Cardíaca: Causas, Sintomas e Tratamentos

A arritmia cardíaca é uma condição que afeta milhares de pessoas no Brasil e no mundo. Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é essa condição, suas causas, sintomas e tratamentos. Para enriquecer nossa abordagem e mergulhar profundamente no tema, temos a honra de apresentar três renomados especialistas no assunto: O que é Arritmia Cardíaca? A arritmia cardíaca, é uma condição médica que se caracteriza por um ritmo cardíaco irregular. Isso significa que o coração pode bater muito rápido, muito devagar ou de maneira desordenada. Segundo o Dr. Antonio Vitor Moraes Junior, presidente da Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial, existem vários tipos de arritmias cardíacas, cada uma com suas próprias características, tratamento e potenciais complicações. As arritmias podem ocorrer em qualquer parte do sistema elétrico do coração, controlando o ritmo dos batimentos cardíacos. Dependendo de onde ocorrem e de quão rápido ou devagar for a frequência cardíaca, podem ser inofensivas ou potencialmente fatais. É importante ressaltar que a arritmia cardíaca não é uma doença em si, mas uma condição de que algo pode não estar funcionando corretamente no sistema elétrico do coração. As causas podem ser diversas, desde doenças cardíacas até o uso de certos medicamentos, e o tratamento adequado depende do diagnóstico preciso de cada tipo e da condição subjacente que a está causando. Prevalência no Brasil No Brasil, a arritmia cardíaca, ou descompasso do coração, é uma condição bastante prevalente. De acordo com dados recentes, estima-se que milhares de brasileiros sofram com algum tipo de irregularidade no ritmo cardíaco. O Dr. Bruno Rocha Wanderley, enfatiza a importância de conhecer os sintomas e buscar ajuda médica imediatamente ao percebê-los. A prevalência no Brasil é um reflexo de uma série de fatores, incluindo o envelhecimento da população, o aumento das doenças cardíacas e a melhoria dos métodos de diagnóstico. É fundamental que as pessoas estejam cientes dos sintomas das arritmias cardíacas e procurem atendimento médico se suspeitarem que podem estar sofrendo com esta condição. Entendendo Melhor Para entender melhor o que é uma arritmia, podemos pensar no coração como um relógio. Quando o relógio está funcionando corretamente, ele bate em um ritmo constante e regular. No entanto, se algo der errado com o mecanismo do relógio, ele pode começar a bater muito rápido, muito devagar ou de maneira irregular – isso é uma arritmia. Em alguns casos, o relógio pode até mesmo parar momentaneamente de bater. O Dr. Roberto Yano, médico cardiologista, usa essa analogia para ajudar seus pacientes a entenderem as diferentes formas que uma arritmia pode assumir. Aqui está uma tabela que relaciona essa analogia com os termos técnicos de cada tipo: Analogia Termo Técnico e exemplos Descrição Relógio batendo muito rápido Taquicardia O coração bate a uma taxa acima do normal, geralmente mais de 100 batimentos por minuto. Relógio batendo muito devagar Bradicardia O coração bate a uma taxa abaixo do normal, geralmente menos de 50 batimentos por minuto. Relógio batendo de maneira irregular Fibrilação atrial O coração bate de forma irregular e, muitas vezes, muito rápido. Isso pode ocorrer nos átrios (fibrilação atrial). Tabela explicativa Sintomas Os sintomas podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas mais comuns incluem palpitações, tontura, falta de ar e dor no peito. O Dr. Rafael Vinicius Otsuzi enfatiza que qualquer pessoa que experimente esses sintomas deve procurar atendimento médico imediatamente. Causas As arritmias cardíacas podem ser causadas por uma variedade de fatores. Algumas das causas mais comuns incluem: Como menciona o Dr. Antonio Vitor Moraes Junior, é importante lembrar que nem todas as arritmias são causadas por uma condição subjacente grave. Em alguns casos, as arritmias podem ocorrer em pessoas que não têm doenças cardíacas, são saudáveis e até mesmo ser uma variação da normalidade. No entanto, qualquer arritmia deve ser avaliada por um médico para determinar a causa e o tratamento adequado, se necessário. Diagnóstico e Exames Complementares O diagnóstico de uma arritmia geralmente envolve uma série de exames. O Dr. Bruno Vanderley, explica que esses exames ajudam a determinar o tipo e a gravidade da arritmia, o que é crucial para o planejamento do tratamento. Aqui estão alguns dos exames mais comuns: Eletrocardiograma (ECG): Este é geralmente o primeiro exame realizado se uma arritmia é suspeita. O ECG registra a atividade elétrica do coração e pode ajudar a identificar qualquer ritmo cardíaco irregular. Holter de 24h: Este é um dispositivo portátil que registra continuamente a atividade elétrica do coração por 24 a 48 horas. Ele fornece informações mais detalhadas do que um ECG e pode ajudar a detectar arritmias que ocorrem em momentos específicos do dia ou durante certas atividades. Lembre-se, o diagnóstico preciso é a chave para um tratamento eficaz da arritmia. Se você suspeita que pode ter uma arritmia, procure atendimento médico imediatamente. Sinais de Alerta (Red Flags) Existem alguns sinais de alerta que podem indicar uma arritmia grave ou uma condição cardíaca subjacente séria. Esses sinais, conhecidos como “red flags”, são como alarmes soando, alertando que algo não está certo e que atenção médica imediata pode ser necessária. Estes incluem: O Dr. Rafael Vinicius Otsuzi, aconselha que se você experimentar qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico imediatamente. Esses sinais de alerta são como um grito de socorro do seu coração — não os ignore. Tratamento para Arritmia O tratamento para arritmia pode variar bastante, dependendo do tipo e da gravidade da condição. Segundo o Dr. Antonio Vitor Moraes Junior, o objetivo do tratamento é controlar o ritmo cardíaco e prevenir complicações. Segue algumas das opções de tratamento mais comuns: Lembre-se, o tratamento mais eficaz para a arritmia depende do tipo e da gravidade da arritmia, bem como de qualquer outra condição médica que o paciente possa ter. É importante discutir todas as opções de tratamento com o seu médico para determinar a melhor abordagem para você. Qual profissional de saúde procurar? Se você suspeita que pode ter uma arritmia, o primeiro passo é procurar um médico especialista em cardiologia, ou seja, especializado em

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Médico cardiologista mostra um coração nas mãos.

Bradicardia: Diagnóstico e Tratamento

Olá e seja bem-vindo ao nosso artigo sobre Bradicardia, uma condição cardíaca que merece atenção e conhecimento adequado. No artigo de hoje, contamos com especialistas renomados que compartilharão suas experiências e conhecimentos sobre a bradicardia: Definição e Compreensão da Bradicardia A bradicardia é uma condição em que o ritmo cardíaco é mais lento do que o normal, com menos de 50 batimentos por minuto. Mas calma, é importante ressaltar que um ritmo cardíaco lento não é necessariamente motivo de alarme. Como menciona Dr. Roberto Yano, “em alguns casos, especialmente em indivíduos em boa forma física, a bradicardia pode ser completamente normal e não representar um problema de saúde”. No entanto, quando a bradicardia resulta em uma oferta insuficiente de sangue para o organismo, pode ser motivo de preocupação e requerer tratamento. No Brasil, a bradicardia não é uma condição extremamente comum, mas sua prevalência aumenta com o envelhecimento da população, o que torna essencial discutir esse tópico. Sinais e sintomas da Bradicardia Os sinais e sintomas da bradicardia podem variar amplamente. Alguns indivíduos com bradicardia podem não apresentar nenhum sintoma, enquanto outros podem experimentar uma variedade de sinais como fadiga, tontura, sensação de desmaio, falta de ar e, em casos graves, desmaio. “Os sintomas são diretamente relacionados à redução do fluxo sanguíneo para o resto do corpo”, explica o Dr. Antônio Vitor de Moraes Junior., “por isso, é vital procurar atendimento médico ao notar qualquer anormalidade”. Este é um lembrete importante da necessidade de se estar atento às mensagens do seu corpo e buscar assistência médica quando necessário. Causas  Várias situações podem desencadear a bradicardia. As causas comuns incluem sono, bom condicionamento físico, doenças cardíacas, condições endócrinas como hipotireoidismo, desequilíbrios hidroeletrolíticos, medicamentos, etc. A idade avançada também é um fator de risco. A identificação da bradicardia é um processo que requer vários exames e uma avaliação cuidadosa. Este processo é crucial para descobrir a causa da condição e decidir sobre o tratamento adequado. O Dr. Bruno Rocha Wanderley, especialista em arritmias cardíacas, afirma: “O diagnóstico correto da bradicardia é uma peça fundamental para um tratamento eficaz e para a melhoria da qualidade de vida do paciente”. Testes para diagnóstico Um dos testes mais comuns para o diagnóstico da bradicardia é o eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações, um exame rápido, seguro e barato. Esse exame registra a atividade elétrica do coração e pode ajudar a identificar anomalias nos batimentos cardíacos. Durante o ECG, eletrodos são fixados na pele do paciente e transmitem os impulsos elétricos do coração para um papel que pode ser “lido” por um especialista. Dr. Antonio Vitor de Moraes Junior, especialista em Estimulação Cardíaca Implantável, descreve o ECG da seguinte forma: “O ECG é como um mapa elétrico do coração. Ele nos permite ver se o coração está batendo muito lentamente (bradicardia) e também pode nos ajudar a identificar possíveis causas, como doenças do nó sinusal (marcapasso natural do coração) ou bloqueios atrioventriculares (nos caminhos elétricos do coração)”. Além do ECG, outros testes diagnósticos podem ser necessários, tais como: Tratamento para a Bradicardia O tratamento para a bradicardia depende da sua causa e da presença de sintomas. Se a bradicardia não causa sintomas ou complicações, pode não ser necessário tratamento. No entanto, se a bradicardia é causada por uma condição subjacente, como uma doença da tireoide, o tratamento dessa condição pode resolver a bradicardia. Nos casos em que a bradicardia é decorrente de doenças cardíacas e causam sintomas, pode ser necessário um implante de marcapasso para o tratamento, ou seja, um pequeno dispositivo eletrônico implantado sob a pele que ajuda a regularizar o ritmo do coração. “O marcapasso é um dispositivo com a capacidade de corrigir o ritmo cardíaco se ele cair abaixo de um certo limiar”, explica o Dr. Bruno Rocha Wanderley. “É uma opção de tratamento segura e eficaz para muitos pacientes com bradicardia”. Leia mais sobre: Reflexão Final A bradicardia é uma condição que pode variar de benigna à maligna, dependendo das circunstâncias individuais. Embora possa ser assustador lidar com um diagnóstico de bradicardia, lembre-se de que você não está sozinho e que há recursos disponíveis para ajudar. No portal medicina.ribeirao.br, temos a missão de oferecer informações de qualidade e acessíveis para ajudar você a entender melhor a sua saúde. Com a ajuda dos nossos experts, Dr. Rafael Vinicius Otsuzi, Dr. Antonio Vitor Moraes Junior e Dr. Bruno Rocha Wanderley, esperamos que você se sinta mais capacitado para enfrentar a bradicardia. Agora que você aprendeu sobre a bradicardia, incentivamos você a compartilhar esse conhecimento com outras pessoas. Talvez, ao passar a informação adiante, você possa ajudar outra pessoa a reconhecer os sinais de bradicardia e a buscar tratamento. Se você tiver mais perguntas sobre a bradicardia ou outras condições cardíacas, por favor, deixe-nos saber nos comentários abaixo. Estamos aqui para ajudar. Obrigado pela leitura e lembre-se: o cuidado com a saúde começa com a informação.

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sistema humano cardiovascular

Frequência Cardíaca: O que você precisa saber para cuidar do seu coração

Você já parou para pensar na maravilha que é o seu coração? Batendo dia e noite, ele mantém você vivo e ativo. Neste artigo, convidamos especialistas no assunto, convidados pelo Dr. Rafael Otsuzi, para explorar o que você precisa saber sobre a frequência cardíaca. Vamos entender o que é normal, o que não é, e como você pode cuidar melhor do seu coração. Especialistas convidados: Dr. Roberto Yano: Médico especializado em Cardiologia e Estimulação Cardíaca Eletrônica Implantável, com uma presença notável nas redes sociais, alcançando mais de 2 milhões de seguidores. Dr. Antonio Vitor Moraes Junior: Cardiologista com Residência Médica em Arritmias Cardíacas e Marcapasso, e Presidente do ABEC/DECA. Dr. Bruno Rocha Wanderley: Especialista em Clínica Médica, Cardiologia e Arritmologia, e Expert em Estimulação Cardíaca Eletrônica Implantável. Entendendo a Frequência Cardíaca Qual é a frequência cardíaca normal? A frequência cardíaca normal refere-se ao número de batimentos que o coração realiza em um minuto. Para adultos, isso geralmente varia entre 50 e 100 batimentos por minuto (bpm) em repouso. Mas você sabia que isso pode variar com a idade, o nível de atividade física e até mesmo o momento do dia? Vamos explorar esses aspectos com empatia e compreensão, reconhecendo que cada pessoa é única. Padrões de Frequência Cardíaca em Crianças As crianças têm um ritmo cardíaco diferente dos adultos. Bebês recém-nascidos, por exemplo, podem ter uma frequência de 120 bpm ou mais. À medida que crescem, essa taxa tende a diminuir. É vital entender essas diferenças para garantir a saúde do seu filho. Tabela: Frequência Cardíaca Normal em Crianças por Idade Idade Frequência Cardíaca Normal (batimentos por minuto) Recém-nascido 100 – 160 bpm 1-11 meses 90 – 160 bpm 1-2 anos 80 – 140 bpm 3-4 anos 80 – 130 bpm 5-6 anos 75 – 120 bpm 7-9 anos 70 – 110 bpm 10-15 anos 60 – 100 bpm Estes valores são médias aproximadas e podem variar de criança para criança. Sempre é importante consultar um pediatra ou cardiologista pediátrico para avaliações mais específicas e personalizadas. Por favor, informe se deseja adicionar ou ajustar algo na tabela! Entendendo a frequência cardíaca máxima Você já se perguntou qual é o ritmo mais acelerado que seu coração pode alcançar? Bem, isso é o que chamamos de frequência cardíaca máxima. E adivinhe? Há uma maneira simples de estimar isso com base na sua idade! Imagine que você tem uma bateria carregada em 220 batimentos. A cada ano que passa, você gasta um batimento dessa bateria. Então, para descobrir qual é a sua frequência cardíaca máxima, basta subtrair sua idade de 220. Simples, não é? Por exemplo, se você tem 20 anos, sua frequência cardíaca máxima estimada seria de 200 batimentos por minuto. Isso porque: 220 – 20 = 200. Mas lembre-se, essa é apenas uma estimativa geral. Cada um de nós é único, e vários fatores podem influenciar nossa frequência cardíaca máxima, como genética e nível de condicionamento físico. Vamos ver alguns exemplos? Interessante, né? Mas, claro, sempre é bom lembrar que, para uma avaliação mais precisa, o ideal é consultar um especialista. Afinal, cuidar do coração é uma das melhores formas de cuidar de si! Anomalias na Frequência Cardíaca Causas de frequência cardíaca reduzida Uma frequência cardíaca reduzida ou bradicardia, ocorre quando o coração bate menos de 60 vezes por minuto em adultos. Mas não se alarme! Em alguns casos, como em atletas bem treinados, isso pode ser completamente normal. No entanto, em outros, pode ser um sinal de problemas no coração. Vamos entender mais sobre as causas e quando é hora de procurar ajuda. Leia mais sobre: Causas de frequência cardíaca elevada Conhecida como taquicardia, uma frequência cardíaca elevada é quando o coração bate mais rápido do que o normal. Estresse, febre e até mesmo a ingestão de cafeína podem ser os culpados. Mas, em alguns casos, pode ser um sinal de uma condição médica. Aqui, nesse artigo, vamos mergulhar nas causas e soluções para a taquicardia. Leia também: Medindo e monitorando a frequência cardíaca Como Avaliar a FC Manualmente Medir sua frequência cardíaca manualmente é uma habilidade útil, especialmente quando você quer ter uma noção rápida de como seu coração está batendo. Aqui está como você pode fazer isso: Lembre-se, a frequência cardíaca pode variar dependendo de vários fatores, como atividade física, estresse ou consumo de cafeína. Portanto, é sempre bom medir em diferentes momentos para ter uma ideia mais precisa. Instrumentos para monitorar a frequência cardíaca Com o avanço da tecnologia, nunca foi tão fácil monitorar nossa saúde. E quando se trata de frequência cardíaca, temos várias ferramentas à nossa disposição. Vamos dar uma olhada em algumas das opções mais populares: Relógios Inteligentes e Pulseiras Fitness Estes são, sem dúvida, os dispositivos mais populares atualmente. Eles são práticos, versáteis e, além de medir a frequência cardíaca, oferecem uma variedade de outras funções, como contagem de passos, monitoramento do sono e até mesmo lembretes para se movimentar. Cintas Peitorais As cintas peitorais são colocadas ao redor do peito e medem a frequência cardíaca via eletrodos. São muito usadas por atletas e pessoas que fazem treinamentos mais intensos. Monitores de Dedo Estes são pequenos dispositivos colocados no dedo e usam luz para medir a frequência cardíaca. São comuns em hospitais, mas também estão disponíveis para uso doméstico. Como escolher? A escolha do dispositivo ideal depende muito do seu objetivo. Se você quer apenas uma ideia geral da sua frequência cardíaca e outras métricas de saúde, um relógio inteligente ou pulseira fitness pode ser suficiente. Mas se você é um atleta ou está em treinamento intenso, uma cinta peitoral pode ser a melhor opção. Lembre-se sempre de verificar as avaliações e a precisão dos dispositivos antes de comprar. E, claro, consulte um profissional de saúde ou treinador físico para obter recomendações personalizadas. Exames Médicos para Acompanhar a FC O coração é um dos órgãos mais vitais do nosso corpo, e monitorar sua saúde é essencial. Embora dispositivos pessoais possam fornecer uma visão geral da nossa frequência cardíaca, exames médicos específicos oferecem

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uma moça com as mãos sobre o peito — dor torácica

Entendendo a Taquicardia: guia completo sobre causas e tratamentos

Para enriquecer nossa abordagem e mergulhar profundamente no tema, temos a honra de apresentar três renomados especialistas no assunto: O que é Taquicardia? A taquicardia é uma condição médica que se refere a um ritmo cardíaco acelerado. Neste artigo, abordaremos detalhadamente o que é taquicardia, seus sintomas e opções de tratamento. A taquicardia é caracterizada por uma frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto. No entanto, não é apenas a velocidade do batimento cardíaco que é relevante. É essencial considerar se o ritmo cardíaco é regular ou irregular, pois isso pode indicar diferentes tipos de taquicardia. Taquicardia Sinusal É o tipo mais comum de taquicardia. Ocorre quando os sinais elétricos naturais que controlam o ritmo do coração se aceleram, resultando em um batimento cardíaco mais rápido do que o normal. A taquicardia sinusal pode ser uma resposta normal a situações como exercício físico.  Dessa forma, vemos que a taquicardia sinusal é uma resposta fisiológica do coração a uma variedade de estímulos ou condições. Em essência, o coração está reagindo a algo externo a ele, e não apresentando uma arritmia intrínseca. É crucial entender essa distinção, pois um erro comum entre médicos sem conhecimento adequado de fisiologia cardiológica é tratar a taquicardia sinusal com medicamentos para baixar a frequência cardíaca. No entanto, o objetivo principal deve ser identificar e tratar a causa subjacente da taquicardia sinusal, em vez de simplesmente reduzir a frequência cardíaca. Aqui estão algumas das causas comuns de taquicardia sinusal: Tabela de Causas da Taquicardia Sinusal Causa Descrição Físicas Atividade Física Exercícios ou qualquer atividade física intensa podem aumentar a frequência cardíaca. Febre A elevação da temperatura corporal pode levar a um aumento da frequência cardíaca. Metabólicas Anemia A redução de glóbulos vermelhos no sangue pode causar um aumento na frequência cardíaca. Desidratação A falta de fluidos adequados pode levar o coração a bater mais rápido para compensar. Estímulos Externos Estresse/Ansiedade Situações estressantes ou ansiosas podem levar a um aumento temporário na frequência cardíaca. Consumo de Cafeína Bebidas como café, chá e refrigerantes podem acelerar o ritmo cardíaco. Tabagismo A nicotina presente no tabaco pode aumentar a frequência cardíaca. Condições Médicas Hipertireoidismo Uma tireoide hiperativa pode resultar em taquicardia sinusal. Hipóxia Baixos níveis de oxigênio no sangue podem levar a um aumento da frequência cardíaca. Insuficiência cardíaca O coração pode bater mais rápido para compensar a redução da capacidade de bombeamento. Medicamentos Descongestionantes Alguns medicamentos podem acelerar o ritmo cardíaco como efeito colateral. Em adendo, é fundamental que os profissionais de saúde reconheçam que a taquicardia sinusal é uma resposta do coração a um estímulo ou condição e não uma arritmia intrínseca. Por exemplo, alguém com febre ou que acabou de subir escadas pode apresentar taquicardia sinusal. A abordagem correta é identificar e tratar a causa subjacente, em vez de focar apenas na frequência cardíaca elevada. Exceção a regra é a taquicardia sinusal inapropriada, porém não é comum no nosso dia a dia.  Taquicardia Ventricular A taquicardia ventricular é uma arritmia cardíaca grave que se origina nos ventrículos, as câmaras inferiores do coração. Esta condição é caracterizada por uma sequência rápida de batimentos cardíacos devido a sinais elétricos anormais nos ventrículos. Se não tratada adequadamente, a taquicardia ventricular pode levar a complicações sérias, incluindo parada cardíaca. Causas da Taquicardia Ventricular A taquicardia ventricular pode ser causada por uma variedade de condições e fatores. É essencial identificar a causa subjacente para um tratamento eficaz. Tabela de Causas da Taquicardia Ventricular Causa Descrição Doenças Cardíacas Cardiomiopatia Doença do músculo cardíaco que torna o coração menos capaz de bombear sangue eficientemente. Isquemia ou Infarto Redução do fluxo sanguíneo para o coração devido a bloqueios nas artérias coronárias. Miocardite Inflamação do músculo cardíaco, geralmente causada por infecções virais. Distúrbios Elétricos Canalopatias Distúrbios genéticos que afetam os canais iônicos no coração, levando a arritmias. Fatores Congênitos Síndrome do QT longo Distúrbio hereditário que pode levar a taquicardias ventriculares súbitas. Outras Condições Médicas Desequilíbrio de Eletrólitos Níveis anormais de potássio, cálcio ou magnésio podem afetar a eletricidade do coração. Uso de Drogas ou Medicamentos Certos medicamentos e drogas ilícitas podem induzir taquicardia ventricular. Trauma ou Cirurgia Cardíaca Lesões no coração ou cirurgias cardíacas anteriores podem predispor a arritmias ventriculares. A identificação e o tratamento da causa subjacente da taquicardia ventricular são essenciais. Em muitos casos, a condição pode ser gerenciada com medicamentos, procedimentos médicos ou dispositivos implantáveis, como desfibriladores cardioversores implantáveis (DCI). É crucial que pacientes com sintomas de taquicardia ventricular procurem atendimento médico imediatamente. Taquicardia Supraventricular (TSV) A taquicardia supraventricular (TSV) é uma arritmia originada nas câmaras superiores do coração, ou seja, nos átrios. Esta arritmia é caracterizada por um ritmo cardíaco acelerado que começa acima dos ventrículos. A TSV pode ser episódica (paroxística) ou persistente. Tipos Principais de Taquicardia Supraventricular Causas da Taquicardia Supraventricular A TSV pode ser causada por uma variedade de condições e fatores: Tabela de Causas da Taquicardia Supraventricular Causa Descrição Doenças Cardíacas Doença das Artérias Coronárias Estreitamento ou bloqueio das artérias que fornecem sangue ao coração. Hipertensão Pressão arterial elevada pode aumentar o risco de desenvolver TSV. Miocardite Inflamação do músculo cardíaco, geralmente causada por infecções. Condições Médicas Doença Pulmonar Condições como a DPOC ou embolia pulmonar podem levar à TSV. Hipertireoidismo Uma tireoide hiperativa pode resultar em TSV. Fatores Externos Consumo de Cafeína Bebidas como café ou chá podem desencadear TSV em algumas pessoas. Consumo de Álcool O consumo excessivo pode levar a episódios de TSV. Uso de Drogas Estimulantes Drogas como a cocaína podem desencadear TSV. Outras Causas Cirurgia Cardíaca A TSV pode ocorrer após uma cirurgia cardíaca. Desequilíbrio de Eletrólitos Níveis anormais de potássio ou magnésio podem afetar a eletricidade do coração. A identificação e tratamento da causa subjacente da TSV são essenciais. Em muitos casos, a condição pode ser gerenciada com medicamentos, procedimentos médicos ou mudanças no estilo de vida. Pacientes com sintomas de TSV devem procurar atendimento médico para avaliação e tratamento adequados. Sintomas de Taquiarritmias Os sintomas podem variar, incluindo palpitações, tontura, falta de ar, dor no peito e desmaios.

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Marcapasso: Tudo o que você precisa saber

Para enriquecer nossa abordagem e mergulhar profundamente no tema, temos a honra de apresentar três renomados especialistas no assunto: O marcapasso é um dispositivo eletrônico vital com a função de regular os batimentos cardíacos. Ele é de suma importância na medicina, salvando e melhorando a qualidade de vida de milhares de pessoas todos os dias. A invenção do marcapasso revolucionou como lidamos com uma série de condições cardíacas, permitindo aos pacientes viverem vidas normais e produtivas. “O marcapasso é um marco no campo da cardiologia, dando um novo ritmo à vida de inúmeros pacientes.” O que é um Marcapasso? O marcapasso é um pequeno dispositivo eletrônico implantado no corpo para controlar o seu ritmo cardíaco. Este dispositivo envia sinais elétricos para o coração para regular a velocidade e o ritmo dos batimentos cardíacos. Ele é usado principalmente em pessoas com um ritmo cardíaco que é muito lento, irregular ou que leva a sintomas debilitantes. O termo “marcapasso” é frequentemente usado para descrever o dispositivo e seus componentes — o gerador de pulso e os eletrodos. O gerador de pulso é a “central de comando” do marcapasso, que também é onde a bateria e o circuito eletrônico que controla o ritmo do coração estão localizados. Os eletrodos são fios finos metálicos que transportam os impulsos elétricos do gerador para o coração. Para entender o papel do marcapasso, é útil pensar nele como um pequeno maestro que conduz a orquestra do coração. O maestro, ou marcapasso, garante que todas as partes do coração trabalhem em harmonia para manter um ritmo cardíaco regular. Funcionamento do Marcapasso O funcionamento do marcapasso é sofisticado e, ao mesmo tempo, simples de entender. A função principal do marcapasso é emitir pequenos impulsos elétricos em volts para estimular o coração a bater quando ele não está batendo adequadamente por conta própria. O marcapasso monitora continuamente o coração e se ele percebe alguma alteração como batimento muito lento, se está pulando batimentos ou mesmo não bater, ele envia sinais elétricos para corrigir isso. Os impulsos do marcapasso são tão suaves que a maioria dos pacientes não os sente. Uma analogia útil para entender como o marcapasso funciona é imaginar um guarda de trânsito. Assim como um guarda de trânsito monitora o tráfego e intervém para manter a fluidez dos veículos, o marcapasso monitora o ritmo cardíaco e intervém para manter um ritmo regular. Se o tráfego está muito lento (batimentos cardíacos lentos), o guarda de trânsito (marcapasso) sinaliza para que ele acelere. Com a tecnologia de hoje, os marcapassos podem se ajustar ao ritmo da atividade física do paciente, aumentando a frequência cardíaca durante o exercício e diminuindo durante o repouso. Esse recurso, conhecido como “resposta de frequência”, torna o uso do marcapasso mais confortável e eficaz para o paciente. O marcapasso, então, é mais do que apenas um dispositivo médico. Ele é um salva-vidas que permite que as pessoas com problemas cardíacos possam viver suas vidas mais completas e ativas. E é por isso que é crucial entender o que é e como funciona um marcapasso. Sintomas e causas para necessidade do dispositivo cardíaco Os sintomas que podem indicar a necessidade de um marcapasso variam segundo a condição cardíaca do paciente. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: Causas O sistema elétrico do coração é responsável por coordenar a sequência de contrações que mantém o fluxo sanguíneo ativo e regular no corpo. Quando este sistema falha, várias condições patológicas podem surgir, muitas vezes requerendo a intervenção com um marcapasso. Abaixo, discutiremos em detalhes algumas dessas condições: Bradicardia: esta condição médica é caracterizada por uma frequência cardíaca muito baixa e contínua, geralmente definida como menos de 50 batimentos por minuto mesmo durante a vigília ou exercícios. A bradicardia pode ser o resultado de danos ao sistema de condução elétrico do coração devido à idade avançada, doenças cardíacas ou medicamentos para o coração. Os sintomas associados podem incluir tonturas, fadiga, falta de ar e, em casos graves, desmaios. O marcapasso, nesse contexto, age como um regulador do ritmo cardíaco, garantindo que o coração mantenha um ritmo adequado e conforme a necessidade. Bloqueio cardíaco ou bloqueio atrioventricular (AV): Trata-se de uma interrupção no sistema elétrico do coração que ocorre no nó AV ou simplesmente no sistema que comunica os átrios e os ventrículos. Esses bloqueios podem ser parciais ou completos e de vários graus, o que impede que os sinais elétricos atinjam as câmaras cardíacas conhecidas como ventrículos, causando um ritmo cardíaco lento ou irregular. Um marcapasso é usado para restabelecer a correta comunicação elétrica entre as câmaras do coração. Fibrilação atrial: uma das arritmias cardíacas mais prevalentes com o aumento da idade, caracterizada por batimentos atriais rápidos e descoordenados, resultando em um ritmo cardíaco irregular. Embora o marcapasso sozinho não seja um tratamento para fibrilação atrial, em algumas ocasiões especiais, ele pode ser usado em conjunto com medicamentos ou após procedimentos que visam a controlar a frequência cardíaca. Essas condições acima representam os principais motivos pelos quais um marcapasso pode ser necessário. No entanto, existem várias outras situações em que a implantação deste dispositivo pode ser recomendada. Sempre é importante discutir com um profissional médico especializado para entender completamente as necessidades individuais de cada paciente. A identificação de distúrbios do ritmo cardíaco que requerem a intervenção de um marcapasso depende de um processo de diagnóstico preciso. Por sua vez, o tratamento com marcapasso é uma prática comum cujo objetivo é regularizar o ritmo cardíaco do paciente. “A precisão no diagnóstico determina a eficácia do tratamento.” Quais exames para o Diagnóstico? O diagnóstico começa com uma avaliação médica que inclui uma revisão dos sintomas e um exame físico. Os seguintes testes podem ser realizados para confirmar a necessidade de um marcapasso: Tratamento Uma vez confirmado o diagnóstico e a necessidade de um marcapasso, segue-se o procedimento de implantação. Este é um procedimento minimamente invasivo, geralmente realizado sob anestesia local ou sedação superficial. O dispositivo é colocado sob a pele, geralmente acima do músculo peitoral, e os eletrodos são guiados por raio-x

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