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Dr. Rodrigo Silvestre Marinho

Cardiologia e Ecocardiografia

Dr.-Rodrigo-Marinho

 

CRM: 126457

Formação e Experiência

Dr. Rodrigo Marinho é formado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tendo concluído sua formação em janeiro de 2005. Após sua graduação, ele fez residência médica em Clínica Médica no Hospital IPSEMG em Belo Horizonte, concluída em janeiro de 2007.

 

Ele seguiu para uma segunda residência médica, desta vez em Cardiologia, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto — USP, concluída em janeiro de 2009. Decidiu então se especializar ainda mais e fez uma terceira residência em Ecocardiografia no mesmo hospital, concluída em janeiro de 2011.

 

Dr. Rodrigo Marinho obteve o Título de Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em 2009, e o Certificado de Atuação na área de Ecocardiografia pela SBC em 2010. Ele também concluiu um curso de extensão em Ultrassonografia Vascular na FATESA/EURP em 2015.

 

Ele trabalhou como médico cardiologista e ecocardiografista no Hospital Estadual de Américo Brasiliense entre 2010 e 2015.

Desde 2015, atua realizando ecocardiograma e ultrassom vascular na clínica AMZ e no Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto.

 

Contato

  • Endereço do consultório: Clínica AMZ – Rua Quintino Bocaiúva, 1021, Ribeirão Preto-SP
  • Telefones para agendamento: (16) 3236-8506
  • Email: rodmarinho@gmail.com

 

Nota do Dr. Rodrigo Marinho

Com sua formação sólida e vasta experiência, o Dr. Rodrigo Marinho é um profissional comprometido com a qualidade do atendimento aos seus pacientes.

Suas habilidades especializadas em Cardiologia e Ecocardiografia o tornam uma referência nesses campos, oferecendo cuidados médicos de alta qualidade.

Artigos de sua autoria no portal Medicina Ribeirão

Ilustração detalhada e realista da valva mitral, mostrando comparação entre uma condição normal e um prolapso valvar anormal. A valva mitral saudável é retratada ao lado da valva com prolapso, com detalhes anatômicos precisos para destacar as diferenças entre as duas condições.

Prolapso Valva Mitral: Sintomas, Causas e Tratamentos

Se você está aqui, é provável que já tenha ouvido falar sobre uma condição chamada prolapso da válvula mitral. Mas o que realmente significa? Como isso pode afetar a sua vida? É perigoso? Como é diagnosticado e tratado? São questões válidas e absolutamente pertinentes. Neste artigo, vamos avaliar cada um desses pontos para que você possa entender completamente o que é o prolapso da válvula mitral e o que ele pode significar para a pessoa que o possui. O que é o Prolapso Válvula Mitral O coração é dividido em 4 câmaras, sendo duas superiores (os átrios esquerdo e direito) e duas inferiores (os ventrículos esquerdo e direito). Entre os átrios e os ventrículos existem válvulas, que funcionam como “portas” que se abrem e fecham para o sangue fluir dos átrios para os ventrículos. A válvula mitral é a válvula que fica entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. Em termos simples, o prolapso da válvula mitral é uma condição na qual a válvula mitral, responsável por controlar a passagem do fluxo de sangue entre as câmaras superior e inferior esquerdas do coração, não funciona corretamente. Mais especificamente, a válvula “abaula” em direção à câmara superior (ou átrio) quando se fecha, durante a contração da parte inferior do coração (ventrículo).  Isto pode, em alguns casos, levar ao vazamento de sangue de volta para o átrio, uma condição conhecida como regurgitação mitral. Causas e fatores de risco O prolapso da válvula mitral tem uma forte tendência hereditária — algo que é passado de pais para filhos, no entanto, a causa permanece desconhecida. Pode ocorrer, ainda, devido a condições médicas subjacentes, como doenças do tecido conjuntivo, doenças cardíacas congênitas ou doenças autoimunes. Fatores de risco para o prolapso da válvula mitral incluem histórico familiar de prolapso da válvula mitral, idade avançada, ser do sexo feminino e ter certas condições médicas, como a síndrome de Marfan ou a doença de Ehlers-Danlos. Na síndrome de Marfan e Doença de Ehlers- Danlos, as alterações são causadas por uma condição genética que afeta o tecido conjuntivo do corpo e pode levar ao prolapso da válvula mitral em alguns pacientes. Sintomas do Prolapso Valva Mitral  A maioria das pessoas com prolapso da válvula mitral não apresentam sintomas e, em muitos casos, a condição é descoberta durante um exame físico de rotina. Quando o prolapso é mais importante levando à insuficiência da valva mitral mais grave, os sintomas ocorrem. Entre eles, os principais são: Consequências e complicações Em muitos casos, o prolapso da válvula mitral é uma condição benigna que não leva a complicações sérias. Por outro lado, em alguns casos, pode levar a complicações como: “Mesmo que benigno geralmente, o prolapso da válvula mitral não deve ser ignorado. O diagnóstico e acompanhamento médico regular são fundamentais para evitar possíveis complicações.” Diagnóstico, Tratamento e Prevenção do Prolapso Valva Mitral O diagnóstico é geralmente feito por um exame físico, durante o qual o médico pode ouvir um clique acompanhado de um sopro cardíaco por um estetoscópio.  Para confirmar o diagnóstico, o médico pode solicitar um ecocardiograma. Este é um exame de ultrassom do coração que cria imagens detalhadas das estruturas do coração. Através do ecocardiograma, o médico pode avaliar o funcionamento da válvula mitral e medir  o tamanho do coração e das câmaras cardíacas É um exame fundamental para o diagnóstico e acompanhamento dessa patologia. Através do ecocardiograma, pode-se avaliar com detalhes a válvula mitral, como espessamento dos folhetos, sua mobilidade, calcificação, alterações anatômicas desses folhetos que levam ao diagnóstico da causa da insuficiência. Também é possível avaliação detalhada do grau da insuficiência através da análise do fluxo regurgitante. Através desses parâmetros, pode-se acompanhar a evolução da insuficiência mitral devido ao prolapso dessa válvula e definir o melhor momento para uma intervenção, caso seja necessária.  O ecocardiograma, dessa forma, torna-se um exame de grande valia tanto para o diagnóstico, quanto para o acompanhamento. Geralmente, a maioria dos prolapsos da válvula mitral são leves e não apresentam sintomas, não requerendo tratamento. Contudo, prolapsos mais importantes podem apresentar sintomas ou levar a complicações. Dessa forma, o tratamento se torna necessário. O tratamento pode incluir medicamentos para controlar os sintomas e/ou complicações, como betabloqueadores ou antiarrítmicos para controlar as arritmias, ou antibióticos para prevenir ou combater a endocardite. Em casos mais severos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral. Se você tem um histórico familiar de prolapso da válvula mitral, é aconselhável conversar com seu médico sobre a possibilidade de exames de rastreio. Perguntas frequentes sobre Prolapso Valva Mitral Reflexão final sobre Prolapso Valva Mitral O prolapso da válvula mitral pode, a princípio, ser uma condição assustadora, mas lembre-se que, geralmente, é uma condição benigna que pode ser facilmente gerenciada com acompanhamento médico regular. Porém, se você apresentar qualquer um dos sintomas mencionados neste artigo, ou se você tem um histórico familiar de prolapso da válvula mitral, é aconselhável procurar aconselhamento médico. A clínica AMZ Diagnósticos Médicos realiza exames cardiovasculares e entre esses, o ecocardiograma, sendo um exame fundamental tanto para o diagnóstico, quanto para o acompanhamento do prolapso da válvula mitral. Possui uma equipe altamente especializada no diagnóstico e acompanhamento destas doenças, gerando informações que auxiliarão o médico assistente na hora de um tratamento, seja medicamento ou cirúrgico. Dessa forma, não deixe de agendar seu exame pelo telefone (16) 3236 8506 e receber todo o cuidado e atenção de nossa equipe. Referências Sociedade Brasileira de Cardiologia. UpToDate.

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A imagem horizontal e ampla apresenta uma pessoa saudável em primeiro plano, simbolizando saúde e vitalidade. Atrás da pessoa, há uma representação sutil e artística do coração, sugerindo um coração forte e saudável. A composição é harmoniosa, integrando a pessoa e o coração de forma que o coração pareça ser o plano de fundo. As cores utilizadas são naturais e realistas para a pessoa, com uma representação mais estilizada do coração, transmitindo a ideia de saúde e bem-estar.

Hipertensão Pulmonar: O que é, Causas e Sintomas

A hipertensão pulmonar é uma condição médica que, apesar de não ser tão conhecida quanto a hipertensão arterial sistêmica, pode causar sérias complicações e afetar significativamente a qualidade de vida.  É importante entender seus fatores de risco, sintomas, e opções de tratamento para melhorar a prevenção e o diagnóstico precoce.  Neste artigo, discutiremos em detalhes sobre a hipertensão pulmonar, suas causas, sintomas, e os cuidados médicos necessários para seu manejo. O que é a Hipertensão Pulmonar A hipertensão pulmonar ocorre quando a pressão nas artérias pulmonares, os vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os pulmões, aumenta acima dos níveis normais.  Em termos simples, é como se essas artérias estivessem sofrendo uma pressão mais alta que o normal, tornando-se mais rígidas. Isso torna mais difícil para o coração bombear sangue através delas, levando ao cansaço e à falta de ar. É importante notar que a hipertensão pulmonar é uma condição séria e crônica que pode levar a complicações cardíacas graves, como insuficiência cardíaca direita, uma condição na qual o lado direito do coração não consegue bombear sangue de maneira eficaz.  Apesar de ser uma doença que atinge uma parcela pequena da população, sua gravidade ressalta a importância de um diagnóstico precoce e um tratamento adequado. Causas e fatores de risco da Hipertensão Pulmonar Doença cardíaca, doença pulmonar crônica Existem várias causas e fatores de risco associados à hipertensão pulmonar. Alguns dos mais comuns incluem doenças cardíacas, como insuficiência cardíaca esquerda e doenças do músculo cardíaco, doenças pulmonares, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar e apneia do sono. Veja — Educação do paciente: Apneia Obstrutiva do Sono. Ademais, existem condições como doenças autoimunes, como esclerose sistêmica, e condições genéticas, como a doença de Gaucher, que também podem causar hipertensão pulmonar. Há também uma forma idiopática da doença, onde a causa não pode ser identificada. Fatores de risco adicionais incluem o uso de certos medicamentos e drogas, como os utilizados para emagrecimento e os inibidores da fosfodiesterase tipo 5, a exposição a toxinas, como o tabaco, e condições de saúde subjacentes, como o HIV, doenças do fígado e doenças do tecido conjuntivo. Sintomas e complicações da Hipertensão Pulmonar Falta de ar, fadiga e fraqueza Os sintomas da hipertensão pulmonar podem ser sutis e facilmente confundidos com os de outras condições, tornando o diagnóstico um desafio. Os mais comuns incluem falta de ar, especialmente durante o exercício físico, fadiga, tonturas ou desmaios, dor no peito e inchaço nas pernas e tornozelos. Veja — Educação do paciente: Fadiga e Cansaço excessivo: o que pode ser? À medida que a doença progride, os sintomas tendem a se agravar. Isso acontece porque o coração precisa trabalhar mais para bombear sangue através das artérias pulmonares estreitas e rígidas.  Sem tratamento, a hipertensão pulmonar pode levar a complicações graves, incluindo insuficiência cardíaca direita, coágulos sanguíneos nos pulmões e arritmia cardíaca. Diagnóstico e Tratamento da Hipertensão Pulmonar Exames e testes para identificação da Hipertensão Pulmonar O diagnóstico da hipertensão pulmonar começa com uma história médica completa e um exame físico.  O médico pode solicitar exames de sangue para verificar a função do coração e dos pulmões, um eletrocardiograma para analisar a atividade elétrica do coração, e um ecocardiograma para visualizar a estrutura e a função do coração. Pode-se, também, recorrer a exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, para avaliar as condições dos pulmões e do coração. Em alguns casos, pode ser necessário um cateterismo cardíaco direito, que mede a pressão nas artérias pulmonares. Perguntas frequentes sobre hipertensão pulmonar Reflexão final sobre hipertensão pulmonar O tratamento para a hipertensão pulmonar é complexo e depende de vários fatores, incluindo a causa da doença, a gravidade dos sintomas, a presença de outras condições de saúde e a resposta do paciente ao tratamento.  Em geral, o objetivo do tratamento é controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida, retardar a progressão da doença e prevenir complicações. O tratamento pode incluir medicamentos para relaxar as artérias pulmonares, reduzir o excesso de fluido, prevenir coágulos sanguíneos, ou retardar a progressão da doença. Em casos mais graves, pode ser necessário um procedimento cirúrgico, como transplante de pulmão. Portanto, a hipertensão pulmonar é uma condição médica séria que requer atenção médica e cuidado contínuo. A conscientização sobre a doença, seus sintomas e opções de tratamento pode melhorar o diagnóstico precoce e o manejo da condição.  Lembre-se de que o cuidado com a saúde é uma jornada contínua que exige atenção, conhecimento e compromisso. Entendendo a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da hipertensão pulmonar, a Clínica AMZ está pronta para ajudá-lo nessa jornada.  Contamos com profissionais experientes e dedicados, equipamentos modernos e um ambiente acolhedor para oferecer o melhor em exames diagnósticos cardiovasculares. Referências Sociedade Brasileira de Cardiologia. UpToDate.

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Derrame Pericárdico: O que é? e quais são os sintomas?

A complexidade do corpo humano nos fascina e nos desafia. Especificamente no que diz respeito ao coração, as diversas patologias que podem acometê-lo revelam uma necessidade constante de estudos e pesquisas na área médica.  Neste artigo, vamos abordar detalhadamente o que é o derrame pericárdico, suas causas e fatores de risco, sintomas, complicações e as principais abordagens para diagnóstico e tratamento. O que é um Derrame Pericárdico? O derrame pericárdico é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre o coração e o pericárdio, uma fina camada que envolve o coração, formando uma espécie de saco.  O pericárdio tem a função de proteger o coração, reduzindo o atrito com os órgãos vizinhos durante os batimentos cardíacos. No entanto, quando ocorre uma alteração neste equilíbrio, o coração pode ser prejudicado. Vamos entender sobre o Acúmulo anormal de líquido no saco pericárdico Sob condições normais, o pericárdio contém uma pequena quantidade de líquido que serve como lubrificante, permitindo que o coração se mova suavemente durante cada batimento.  No derrame pericárdico, este equilíbrio é alterado e ocorre um acúmulo excessivo de líquido no espaço pericárdico.  Este excesso de líquido pode aumentar a pressão sobre o coração, reduzindo sua capacidade de bombeamento. Este acúmulo anormal de líquido é geralmente causado por inflamações, infecções, lesões cardíacas e certas condições médicas. Sintomas e complicações do Derrame Pericárdico O derrame pericárdico pode variar de casos leves a graves. Alguns pacientes podem não apresentar sintomas, especialmente quando o acúmulo de líquido ocorre lentamente ao longo do tempo. Todavia, quando os sintomas ocorrem, os mais comuns são: Dor no peito, falta de ar e palpitações Dor no peito é um sintoma comum do derrame pericárdico. A dor pode ser aguda e localizada no meio do peito, e pode piorar ao respirar profundamente ou ao deitar-se.  A falta de ar, especialmente quando deitado, é outro sintoma comum. Palpitações, sensação de batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, também podem ocorrer. Em casos mais graves, o derrame pericárdico pode levar ao tamponamento cardíaco, uma emergência médica que ocorre quando a pressão do líquido no pericárdio impede que o coração se encha adequadamente, reduzindo a quantidade de sangue que ele pode bombear. Diagnóstico e tratamento do Derrame Pericárdico O diagnóstico do derrame pericárdico envolve a análise dos sintomas, exame físico e vários testes diagnósticos. Exames e testes para identificação do Derrame pericárdico O eletrocardiograma, que registra a atividade elétrica do coração, pode sugerir a presença de derrame pericárdico.  O ecocardiograma, ultrassom do coração, é frequentemente usado para confirmar o diagnóstico, ao permitir visualizar diretamente o acúmulo de líquido no pericárdio.  Exames de sangue podem ser úteis para identificar infecções ou inflamação. Em alguns casos, pode ser necessária uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética do coração. Opções de tratamento e cuidados cardíacos A abordagem terapêutica para o derrame pericárdico pode variar significativamente dependendo da causa subjacente e da gravidade da condição do paciente.  Em geral, o tratamento pretende aliviar os sintomas, remover o excesso de líquido e tratar a causa subjacente para evitar recorrências. Nos casos mais leves, especialmente quando não há sintomas notáveis, o manejo pode simplesmente envolver observação e monitoramento regulares. Durante esse período de monitoramento, os pacientes são aconselhados a informar qualquer alteração ou agravamento dos sintomas. A medicação é frequentemente a primeira linha de tratamento para o derrame pericárdico. Isso pode incluir medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno, para reduzir a inflamação e aliviar a dor.  Ainda assim, os corticosteroides podem ser utilizados em casos de inflamação severa ou quando a causa é uma doença autoimune. Os diuréticos também podem ser prescritos para ajudar o corpo a eliminar o excesso de líquido. Para infecções bacterianas, são usados antibióticos. Se a causa for insuficiência renal ou hipotireoidismo, o tratamento dessas condições é fundamental. Em situações mais graves, quando o acúmulo de líquido é significativo e provoca sintomas graves ou ameaça a função cardíaca, pode ser necessário um procedimento para remover o líquido.  A pericardiocentese é um procedimento em que uma agulha fina é inserida no pericárdio para drenar o excesso de líquido. Geralmente, é um procedimento seguro que pode proporcionar alívio rápido dos sintomas. Em casos extremos, quando há acúmulo recorrente de líquido ou complicações como o tamponamento cardíaco, pode ser necessária uma cirurgia para remover parte ou todo o pericárdio, um procedimento conhecido como pericardiectomia. Finalmente, vale ressaltar a importância dos cuidados contínuos com a saúde cardíaca. Pacientes com derrame pericárdico devem ter um acompanhamento regular com um cardiologista.  Com o diagnóstico adequado e um plano de tratamento eficaz, a maioria dos pacientes com derrame pericárdico pode levar uma vida normal e ativa. Na Clínica AMZ, temos uma equipe de profissionais altamente qualificados e prontos para atendê-lo. Nossos especialistas têm vasta experiência na identificação do derrame pericárdico, entre outras condições cardíacas, por meio do ecocardiograma. Perguntas Frequentes sobre Derrame Pericárdico

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imagem representando a Insuficiência Aórtica no coração

Insuficiência Aórtica: Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento Cirúrgico

Quando se trata de doenças do coração, a informação é a sua maior aliada. Isso é especialmente verdadeiro para a Insuficiência Aórtica, uma condição que pode parecer complexa à primeira vista, mas que pode ser entendida por todos nós.  O que é a Insuficiência Aórtica Imagine o seu coração como uma bomba, com “portas” controlando a entrada e saída do fluxo do sangue. Uma dessas portas é a válvula aórtica, que se abre para o sangue sair do coração para o resto do corpo e, se fecha logo em seguida, interrompendo essa saída.  A Insuficiência Aórtica ocorre quando essa “porta” não fecha corretamente, permitindo que parte do sangue volte para dentro do coração. Ocorre, então, uma sobrecarga de volume para numa câmara do coração que não deveria estar recebendo aquele sangue. Dependendo da quantidade de sangue que refluí, pode ocorrer aumento dessa câmara. Causas e fatores de risco da Insuficiência Aórtica Várias condições podem levar à Insuficiência Aórtica, incluindo: Condições genéticas Provocam alteração na formação da válvula. Assim, são algumas condições genéticas que podem alterar a estrutura da valvula aórtica e fazer com que ela não funcione corretamente, desde o nascimento. Um exemplo dessa condição, é a válvula aórtica bicúspide, quando a válvula é formada com 2 folhetos em vez de 3. Endocardite Essa é uma inflamação do revestimento interno do coração, causada geralmente por uma infecção. Esse tipo de infecção pode danificar as estruturas do seu coração, em especial as válvulas cardíacas, entre elas, a válvula aórtica. Hipertensão Ter a pressão arterial alta é como forçar demais as “portas” do seu coração, podendo danificá-las diretamente, ou até mesmo, alterar a morfologia cardíaca (dilatação da artéria aorta em sua porção inicial, por exemplo (local onde a válvula aórtica fica alojada), fazendo com que a base da válvula aórtica dilate e haja uma falha na aproximação dos folhetos, não fechando adequadamente. Doenças do tecido conjuntivo Essas doenças podem alterar a estrutura da válvula aórtica, podendo espessá-la ou enfraquecê-la de modo que seu fechamento não ocorra da forma correta. Doença degenerativa Uma das causas mais comuns. Ocorre principalmente em idosos, situação em que a válvula aórtica vai se espessando e calcificando ao longo dos anos, prejudicando a mobilidade dos folhetos, o que, consequentemente, afeta em seu fechamento. Sintomas e complicações da Insuficiência Aórtica A insuficiência aórtica crônica pode levar anos para dar algum sintoma, sendo mais comuns nos casos de maior gravidade. Graus mais leves de insuficiência aórtica podem permanecer assintomáticos ao longo de toda a vida, sem necessidade de tratamento.  Alguns dos sintomas mais comuns são: Falta de ar O sangue oriundo dos pulmões tem mais resistência para entrar no coração, uma vez que este já está com uma sobrecarga de sangue que deveria ter saído. Dessa forma, ocorre um encharcamento dos pulmões com piora das trocas gasosas. Leia nosso artigo sobre: Falta de ar, Ortopneia e DPN: o que pode ser? Fadiga Uma insuficiência aórtica mais grave pode fazer com que reflua abundância de sangue de volta para o coração, levando a uma dilatação do coração que pode se enfraquecer ao longo do tempo. Com um coração mais fraco, uma caminhada curta pode se tornar um grande desafio. Leia nosso artigo sobre: Fadiga e Cansaço Excessivo Sopro cardíaco O refluxo do sangue através da válvula aórtica alterada gera um ruído característico desta patologia que acaba sendo um dos primeiros sinais da doença. Desmaios  Insuficiência aórtica mais importante pode reduzir a quantidade de sangue enviada aos órgãos, entre eles, o cérebro, podendo levar a desmaios. Palpitações cardíacas Podem ocorrer com o desarranjo das fibras musculares no remodelamento cardíaco ocasionado pela insuficiência aórtica. Diagnóstico e tratamento da Insuficiência Aórtica Exames e testes para identificação da Insuficiência Aórtica Para identificar esta condição, alguns exames podem corroborar bastante. Veja quais são: 1. Exame Físico Inicialmente, o médico irá realizar um exame físico que inclue a ausculta do seu coração com um estetoscópio. Ruídos anormais do coração, como um sopro, podem indicar insuficiência aórtica. Também a avaliação do pulso (em “martelo d’agua”, podem sugerir essa patologia. 2. Eletrocardiograma (ECG) O ECG é um teste não invasivo que registra a atividade elétrica do seu coração. É utilizado para identificar ritmos cardíacos anormais e danos ao tecido cardíaco. 3. Ecocardiograma Este é um exame de ultrassom do coração que cria imagens detalhadas das estruturas do coração. Através do ecocardiograma, o médico pode avaliar o funcionamento da válvula aórtica e medir o tamanho do coração e das câmaras cardíacas É um exame fundamental para o diagnóstico e acompanhamento dessa patologia. Através do ecocardiograma, pode-se avaliar com detalhes a válvula aórtica, como espessamento dos folhetos, sua mobilidade, calcificação, alterações anatômicas desses folhetos que levam ao diagnóstico da causa da insuficiência. Também é possível avaliação detalhada do grau da insuficiência através da análise do fluxo regurgitante. É possível, ainda, a avaliação das outras estruturas do coração que poderão sugerir uma causa que não seja diretamente da válvula aórtica e até a repercussão da insuficiência aórtica em outras parte do coração. Através desses parâmetros, pode-se acompanhar a evolução da insuficiência cardíaca e definir o melhor momento para uma intervenção, caso seja necessária.  O ecocardiograma, dessa forma, torna-se um exame de grande valia tanto para o diagnóstico, quanto para o acompanhamento. 4. Radiografia de Tórax Uma radiografia de tórax pode mostrar o contorno do coração e suas estruturas próximas (a aorta, por exemplo), podendo evidenciar um coração dilatado, que pode ser um sinal da insuficiência aórtica. 5. Teste de Esforço Este teste ajuda os médicos a entender como o coração se comporta durante o exercício, que é quando o coração precisa trabalhar mais. Ele pode indicar se a insuficiência aórtica está afetando a capacidade do coração de responder à atividade física. 6. Ressonância Magnética Cardíaca (RM) Este é um teste de imagem que usa um campo magnético para criar imagens detalhadas do coração. A RM cardíaca pode ajudar a determinar a gravidade da insuficiência aórtica e auxiliar na tomada de decisões sobre o tratamento. 7. Tomografia Computadorizada (TC)Tomografia Computadorizada (TC) A

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Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo: O que é, Causas e Diagnóstico

A Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo (HVE) é uma condição médica caracterizada por um aumento anormal na espessura das paredes do coração, mais especificamente do ventrículo esquerdo, que é a câmara principal de bombeamento do coração.  Essa alteração normalmente ocorre como uma resposta a algum tipo de estresse ou doença cardíaca, resultando no espessamento das paredes do ventrículo. Aumento Anormal do Tamanho do Coração Em condições normais, o ventrículo esquerdo do coração é um músculo espesso e forte que impulsiona o sangue para o resto do corpo.  Contudo, quando ele se torna excessivamente espesso, isso pode resultar em uma diminuição da eficiência do coração.  O ventrículo esquerdo hipertrofiado pode não conseguir bombear sangue com tanta força ou eficiência quanto deveria, levando a uma variedade de sintomas e complicações. Causas e Fatores de Risco da Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo Há diversas razões pelas quais uma pessoa pode desenvolver hipertrofia do ventrículo esquerdo. A causa mais comum é a hipertensão arterial, ou pressão alta. Com o passar do tempo, a pressão alta força o coração a trabalhar mais para bombear o sangue, o que pode levar ao crescimento do músculo cardíaco. Pressão Arterial Elevada e Doença Cardíaca Outras condições cardíacas, como a estenose da válvula aórtica, também podem levar à hipertrofia do ventrículo esquerdo. Além do que, fatores genéticos, obesidade, sedentarismo e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco conhecidos.  Vale mencionar que em 2018, no Brasil, cerca de 35% da população adulta foi diagnosticada com hipertensão, conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia, evidenciando a relevância de abordar este tema. Sintomas e complicações da Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo Inicialmente, a hipertrofia do ventrículo esquerdo pode não apresentar sintomas. No entanto, conforme a condição progride, os sintomas podem se tornar mais evidentes e incômodos. Estes incluem falta de ar, especialmente durante a atividade física, fadiga, dor no peito e palpitações cardíacas. Falta de Ar, Fadiga e Risco de Arritmias No longo prazo, a hipertrofia do ventrículo esquerdo pode levar a complicações mais sérias, incluindo arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca. As arritmias, que são ritmos cardíacos irregulares, ocorrem porque a hipertrofia pode interferir na condução normal dos impulsos elétricos que controlam o batimento cardíaco.  A insuficiência cardíaca, por sua vez, ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do corpo. Diagnóstico e tratamento da Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo O diagnóstico da hipertrofia do ventrículo esquerdo é geralmente suspeito por alterações vistas ao eletrocardiograma e confirmado via exames de imagem, como a ecocardiografia, que permite a visualização, por meio do ultrassom, do coração e de suas câmaras.  Também pode ser necessário realizar uma ressonância magnética, principalmente em casos em que a imagem obtida pelo ecocardiograma é insatisfatória ou ao se suspeitar de alguma causa genética para a hipertrofia. Opções de Tratamento e Cuidados Cardíacos O tratamento para a hipertrofia do ventrículo esquerdo geralmente envolve o manejo das condições subjacentes, como a pressão alta, bem como a implementação de mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e exercício regular.  Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar a pressão arterial, aliviar os sintomas ou prevenir complicações.  Em situações mais graves, como na Miocardiopatia Hipertrófica, uma doença de origem genética que às vezes leva à obstrução da saída do sangue do coração, pode ser considerada a cirurgia para reduzir a espessura do septo, estrutura muscular que separa os dois ventrículos do coração. Há também uma forma de tratamento menos invasiva, pelo cateterismo. Nesse caso, um catéter é inserido em uma artéria na região da virilha, chegando até as coronárias, sendo as artérias que irrigam o músculo do coração. Então é feita a aplicação de uma substância, como álcool ou um polímero, que obstrui uma pequena artéria, provocando um infarto em uma pequena área do músculo cardíaco, diminuindo a sua espessura. Como em todos os problemas de saúde, é importante procurar aconselhamento médico profissional para discutir as opções de tratamento mais adequadas. Perguntas frequentes sobre Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo Considerações Finais sobre a Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo É fundamental que você faça uma consulta e acompanhamento periódico com exames para entender como está o funcionamento do seu coração e se não há nenhum indício de alguma causa que possa comprometer sua qualidade de vida. Nossa clínica é composta por profissionais altamente qualificados e especializados na realização do ecocardiograma, exame fundamental para o diagnóstico e acompanhamento dessa condição. Agende já o seu ecocardiograma com um dos nossos especialistas e receba um diagnóstico seguro.  Leia também:

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Obstrução Arterial Periférica: Causas, Sintomas e Tratamentos

Esta condição, que envolve o bloqueio do fluxo sanguíneo nas artérias, pode levar a complicações sérias e potencialmente fatais se não for tratada adequadamente.  Este artigo fornece uma visão geral da obstrução arterial, incluindo suas causas, sintomas, e possíveis tratamentos. O que é obstrução arterial A obstrução arterial é uma condição médica que ocorre quando uma ou mais artérias do corpo são bloqueadas, impedindo o fluxo sanguíneo adequado. Bloqueio do fluxo sanguíneo nas artérias Este bloqueio é geralmente causado pelo acúmulo de placas, sendo depósitos de gordura, colesterol e outras substâncias.  Com o tempo, essas placas podem se tornar maiores e endurecer, estreitando as artérias e restringindo o fluxo de sangue. Em alguns casos, um coágulo de sangue pode obstruir completamente a artéria. Causas e fatores de risco para obstrução arterial A obstrução arterial é geralmente o resultado de uma condição subjacente que afeta as artérias. Aterosclerose e acúmulo de placas nas artérias A aterosclerose é a causa mais comum de obstrução arterial. Ela ocorre quando a gordura, o colesterol e outras substâncias se acumulam nas paredes das artérias, formando as placas ateromatosas.  Com o tempo, essas placas podem se estreitar e endurecer, reduzindo o fluxo sanguíneo através das artérias. Trombose e formação de coágulos A trombose, ou formação de coágulos, é outra causa comum de obstrução arterial. Os coágulos sanguíneos podem se formar em uma artéria e bloquear o fluxo de sangue, ou podem se formar em outra parte do corpo e viajar até a artéria, onde podem causar um bloqueio. Sintomas e complicações da obstrução arterial Os sintomas da obstrução arterial dependem da localização e da extensão do bloqueio. Dor, palidez e perda de função nas áreas afetadas Os sintomas mais comuns de obstrução arterial incluem dor, palidez e perda de função na área afetada. Por exemplo, se a obstrução ocorrer em uma artéria da perna, a pessoa pode sentir dor ao caminhar, e a perna pode ficar pálida ou fria ao toque. Isquemia e danos aos tecidos e órgãos Se a obstrução arterial não for tratada, pode levar à isquemia, uma condição em que o tecido não recebe oxigênio suficiente.  Isso pode causar danos ao tecido e, em casos graves, pode levar à necrose ou morte do tecido e, consequentemente, às amputações. Tratamento e intervenções para obstrução arterial O tratamento para a obstrução arterial visa restaurar o fluxo sanguíneo para a área afetada. O tipo de tratamento aplicado depende diretamente do estágio da condição. A obstrução arterial inicialmente pode ser combatida com uso de medicações, controle de problemas de saúde como hipertensão, diabetes e alteração do colesterol, mudança de hábitos, incluindo parar de fumar, ter uma dieta mais saudável e prática regular de atividade física.  Nos casos mais avançados, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária. É possível a realização de cirurgia convencional aberta ou de cirurgia endovascular (angioplastia e stent). A escolha da técnica depende das particularidades de cada caso. Desobstrução arterial com angioplastia e stent Uma das abordagens mais comuns é a angioplastia, um procedimento minimamente invasivo em que um pequeno balão é inflado na artéria para empurrar a placa contra a parede arterial e restaurar o fluxo sanguíneo.  Em muitos casos, um stent, sendo um pequeno tubo de malha de metal, é colocado na artéria para mantê-la aberta. Cirurgia aberta Pode ser necessária a cirurgia aberta, sendo um procedimento onde uma veia ou um tubo sintético é usado para desviar o fluxo sanguíneo ao redor da obstrução.  Caso você apresente dor e palidez nas extremidades, procure um cirurgião vascular para ser possível obter o diagnóstico e iniciar o seu tratamento. Na clínica AMZ, você conta com especialistas experientes na realização do doppler arterial, exame não-invasivo crucial para o diagnóstico da obstrução arterial. Perguntas frequentes sobre Obstrução Arterial Leia também:

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Imagem figurada e explicativa sobre a condição de Forame Oval Patente no corpo humano

Forame Oval Patente (FOP): Entendendo esta Condição Cardíaca

O Forame Oval Patente (FOP) é uma condição médica que se caracteriza pela presença de um orifício no coração que não se fechou adequadamente após o nascimento.  Este orifício, chamado forame oval, está normalmente presente no coração fetal e permite que o sangue rico em oxigênio proveniente da placenta chegue até o músculo do coração e o cérebro, uma vez que os pulmões ainda não estão funcionais antes do nascimento.  Após o nascimento, quando os pulmões começam a funcionar, este orifício geralmente se fecha. No entanto, em cerca de 20% a 25% dos adultos, o forame oval permanece aberto, condição chamada de Forame Oval Patente. Anomalia Congênita no Coração O FOP é considerado uma anomalia cardíaca congênita, mas é uma condição benigna em muitos casos e pode não causar nenhum sintomas ou problemas.  Entretanto, em algumas situações, pode permitir que o sangue passe do lado direito do coração para o lado esquerdo, potencialmente carregando coágulos de sangue, bolhas de ar ou gotículas de gordura, que podem então ser transportados para o cérebro ou outros órgãos. Sintomas e complicações do FOP Em muitos casos, o FOP é assintomático e a pessoa pode nem saber, com essa condição.  Por outro lado, em alguns casos, pode levar a sintomas ou complicações, especialmente em situações que aumentam a pressão no lado direito do coração, como tosse, esforço ou a adoção de certas posições corporais. Risco de coágulos e acidentes vasculares A principal preocupação com o FOP é o risco de um acidente vascular cerebral (AVC), especialmente em pessoas mais jovens.  Um coágulo de sangue que se forma em uma veia do corpo pode, teoricamente, atravessar o FOP, ir para o lado esquerdo do coração e depois ser bombeado para o cérebro, causando um AVC.  Apesar desse risco ser geralmente pequeno, pode ser maior em pessoas, com outros fatores de risco para coágulos sanguíneos. Diagnóstico e tratamento do FOP O diagnóstico pode ser feito por meio de um ecocardiograma transtorácico ou, em alguns casos, ecocardiograma transesofágico, exames que utilizam ultrassom para obter imagens do coração. Durante este exame, pode ser feito um teste de microbolhas, que consiste em uma solução com pequena quantidade de soro fisiológico agitada com um pouco de ar, injetada na veia do paciente.  Se houver essa condição, as microbolhas aparecerão no lado esquerdo do coração nas imagens de ultrassom. Exames e testes para identificação do FOP A identificação do FOP geralmente requer exames de imagem específicos, pois a condição pode ser assintomática e não ser detectada em um exame físico ou em um eletrocardiograma de rotina.  A seguir, são apresentados os principais exames que podem ser usados para identificar o FOP: O importante é lembrar que, mesmo quando o FOP é identificado, é necessária uma avaliação cuidadosa para determinar se a condição está representando aumento do risco de complicações, como um acidente vascular cerebral. Leia também: Opções de Tratamento e Cuidados Cardíacos Geralmente, o FOP é assintomático e o tratamento não é necessário, pois não há maior risco de complicações.  Todavia, em pessoas que tiveram um evento neurológico prévio, seja transitório (AIT) ou permanente (AVC), pode ser considerado o fechamento do FOP para evitar a ocorrência de novos eventos, por meio de um procedimento que utiliza um dispositivo inserido por meio de um cateter para fechar o orifício.  Revelando o segredo por trás do FOP Apesar de sua alta prevalência, essa condição não representa um problema na maioria das pessoas. Apenas aqueles pacientes que apresentaram AIT ou AVC e não foi encontrada nenhuma outra causa, devem ser avaliados para o seu fechamento. Existem características específicas do FOP avaliadas pelo ecocardiograma, principalmente transesofágico, que aumentam a chance de um coágulo passar através desse orifício e chegar ao cérebro.  Portanto, é importante que cada caso seja avaliado individualmente, levando em consideração os benefícios e riscos potenciais do tratamento. Na clínica AMZ, você poderá fazer o seu ecocardiograma transtorácico ou transesofágico com teste de microbolhas, se necessário. Dispomos de uma equipe de ecocardiografistas bem treinados e experientes para a correta avaliação do FOP. Perguntas Frequentes sobre Forame Oval Patente (FOP) Resumo final sobre o Forame Oval Patente Apesar de sua prevalência, essa condição ainda é uma condição pouco compreendida e é um campo ativo de pesquisa.  Embora possa estar associado a um risco aumentado de AVC em algumas pessoas, a relação entre FOP e AVC ainda não é totalmente compreendida e está sendo estudada.  Par tanto, ainda que o fechamento do FOP possa reduzir o risco de AVC em alguns casos, ainda não está claro quais pacientes se beneficiarão mais deste procedimento.  Portanto, é importante que cada caso seja avaliado individualmente, levando em consideração os benefícios e riscos potenciais do tratamento. Faça sua avaliação clínica com a AMZ! Nossa clínica é especializada em cardiologista e nosso objetivo é sermos o mais transparente possível com nossos pacientes em relação às suas condições de saúde. Você pode agendar uma consulta hoje e receber um atendimento humanizado por meio da nossa equipe médica. Venha cuidar da sua saúde cardiológica com a AMZ! Referências:

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Oclusão Arterial: Causas, Sintomas e Tratamentos

Compreender a oclusão arterial é fundamental para a saúde cardiovascular. Esta condição, que envolve o bloqueio do fluxo sanguíneo nas artérias, pode levar a complicações sérias e potencialmente fatais se não for tratada adequadamente.  Este artigo fornece uma visão geral da oclusão arterial, incluindo suas causas, sintomas, e possíveis tratamentos. O que é oclusão arterial A oclusão arterial é uma condição médica que ocorre quando uma ou mais artérias do corpo são bloqueadas, impedindo o fluxo sanguíneo adequado. Bloqueio do fluxo sanguíneo nas artérias Este bloqueio, ou oclusão, é geralmente causado pelo acúmulo de placas, que são depósitos de gordura, colesterol e outras substâncias.  Com o tempo, essas placas podem se tornar maiores e endurecer, estreitando as artérias e restringindo o fluxo de sangue. Em alguns casos, um coágulo de sangue pode obstruir completamente a artéria. Causas e fatores de risco para oclusão arterial A oclusão arterial é geralmente o resultado de uma condição subjacente que afeta as artérias. Aterosclerose e acúmulo de placas nas artérias A aterosclerose é a causa mais comum de oclusão arterial. Ela ocorre quando a gordura, o colesterol e outras substâncias se acumulam nas paredes das artérias, formando uma substância pegajosa conhecida como placa.  Com o tempo, essas placas podem se estreitar e endurecer, reduzindo o fluxo sanguíneo através das artérias. Trombose e formação de coágulos A trombose, ou formação de coágulos, é outra causa comum de oclusão arterial. Os coágulos sanguíneos podem se formar em uma artéria e bloquear o fluxo de sangue, ou podem se formar em outra parte do corpo e viajar até a artéria, onde podem causar um bloqueio. Sintomas e complicações da oclusão arterial Os sintomas da oclusão arterial dependem da localização e da extensão do bloqueio. Dor, palidez e perda de função nas áreas afetadas Os sintomas mais comuns de oclusão arterial incluem dor, palidez e perda de função na área afetada. Por exemplo, se a oclusão ocorrer em uma artéria da perna, a pessoa pode sentir dor ao caminhar, e a perna pode ficar pálida ou fria ao toque. Isquemia e danos aos tecidos e órgãos Se a oclusão arterial não for tratada, pode levar à isquemia, uma condição em que o tecido não recebe oxigênio suficiente.  Isso pode causar danos ao tecido e, em casos graves, pode levar à necrose ou morte do tecido. Isso é particularmente perigoso se ocorrer em órgãos vitais, como o coração ou o cérebro. Tratamento e intervenções para oclusão arterial O tratamento para a oclusão arterial visa restaurar o fluxo sanguíneo para a área afetada. Desobstrução arterial com angioplastia e stent Uma das abordagens mais comuns é a angioplastia, um procedimento minimamente invasivo em que um pequeno balão é inflado dentro da artéria para empurrar a placa contra a parede arterial e restaurar o fluxo sanguíneo.  Em muitos casos, um stent, que é um pequeno tubo de malha de metal, é colocado na artéria para mantê-la aberta. Cirurgia de ponte de safena e revascularização Em casos mais graves, pode ser necessária a cirurgia de ponte de safena, que é um procedimento onde uma veia ou um tubo sintético é usado para desviar o fluxo sanguíneo ao redor da obstrução.  Outra opção é a revascularização, um procedimento em que o fluxo sanguíneo é restaurado para a área afetada através da criação de novos caminhos para o sangue fluir. Em caso de dores nas pernas, não deixe de consultar um dos nossos especialistas para ser possível obter o diagnóstico e iniciar o seu tratamento. Na clínica AMZ, você conta com especialistas experientes em fornecer cuidados e tratamentos para os pacientes a fim de cuidar do bem-estar de todos. Marque agora mesmo a sua consulta e não sofra mais dores!

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Ecocardiograma com Estresse: O que você precisa saber

O que é o ecocardiograma com estresse O ecocardiograma com estresse, também conhecido como ecocardiograma de estresse, é um exame que avalia o funcionamento do coração durante o esforço físico ou sob efeito de medicamentos que simulam o estresse.  Essa análise permite aos médicos identificar problemas cardíacos que podem não ser aparentes em condições de repouso e pode ser crucial para diagnosticar doenças cardíacas, como a doença arterial coronariana. Princípios e objetivo do exame O objetivo do ecocardiograma com estresse é analisar a resposta do coração ao estresse.  O estresse pode ser induzido fisicamente, através do exercício, ou farmacologicamente, através do uso de medicamentos que aumentam a frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo.  As imagens do coração são capturadas antes, durante e após o estresse, para comparar o desempenho do coração nessas diferentes condições. Tipos de estresse utilizados no ecocardiograma Existem dois tipos principais de estresse utilizados no ecocardiograma de estresse: físico e farmacológico. Estresse físico por exercício No ecocardiograma com estresse físico, o estresse é induzido pelo exercício. O paciente é solicitado a realizar atividades físicas, como caminhar ou correr em uma esteira, ou pedalar em uma bicicleta ergométrica, enquanto o médico monitora a atividade cardíaca.  O esforço físico aumenta a demanda de oxigênio do coração, o que pode revelar problemas cardíacos que não são detectados em repouso. Estresse farmacológico com medicamentos Se um paciente não pode ou não consegue fazer exercício físico, pode ser utilizado o estresse farmacológico.  Neste método, medicamentos como a dobutamina, atropina ou dipiridamol são administrados para aumentar a frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo, simulando os efeitos do exercício. O médico então observa o comportamento do coração sob esse estresse induzido quimicamente. Indicações e preparação para o ecocardiograma com estresse O ecocardiograma com estresse é comumente indicado para pacientes com suspeita de doença arterial coronariana, para avaliar a função cardíaca após um infarto do miocárdio ou para determinar a tolerância ao exercício em pacientes com doenças cardíacas conhecidas. Avaliação da função cardíaca sob esforço A função cardíaca sob esforço é crucial para determinar a capacidade de um paciente realizar atividades físicas sem desconforto ou perigo.  O ecocardiograma com estresse pode mostrar se o coração está recebendo sangue suficiente durante o esforço e pode ajudar a determinar o nível de atividade física seguro para o paciente. Detecção de isquemia e viabilidade miocárdica O ecocardiograma com estresse também é usado para detectar isquemia, que é um fluxo sanguíneo insuficiente para o coração, e para avaliar a viabilidade miocárdica, ou seja, se o músculo cardíaco que sofreu isquemia é capaz de recuperar a função se a circulação for melhorada. Interpretação dos resultados do ecocardiograma com estresse Os resultados do ecocardiograma com estresse são interpretados com base na resposta do coração ao estresse. Isso inclui observar como o coração se contrai, o fluxo sanguíneo para o coração e a resposta da pressão arterial ao estresse. Análise dos parâmetros ecocardiográficos Durante a análise dos parâmetros ecocardiográficos, o médico observará a função sistólica (a capacidade do coração de contrair e bombear sangue) e a função diastólica (a capacidade do coração de relaxar e encher-se de sangue) em resposta ao estresse. Qualquer anormalidade na função sistólica ou diastólica, ou alterações regionais da contratilidade do coração sob estresse, podem indicar um problema cardíaco subjacente. Portanto, neste artigo você entendeu sobre o ecocardiograma com estresse e suas principais características.  Na clínica AMZ Diagnósticos Médicos, contamos com um corpo clínico experiente e preparado para realizar o ecocardiograma de estresse com muita segurança. Agende o seu exame! Perguntas frequentes sobre Ecocardiograma com estresse

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Exame de ecocardiograma mostrando o aparelho e passando no peito da pessoa - artigo importância do ecocardiograma

A Importância do Ecocardiograma no Diagnóstico Cardíaco

Quando se trata da saúde do coração, diagnósticos precisos são essenciais. O ecocardiograma se destaca como uma ferramenta de diagnóstico poderosa e segura. Neste artigo, vamos explorar a importância do ecocardiograma, seus benefícios e como ele ajuda a monitorar e tratar problemas cardíacos. O que é o Ecocardiograma?  O ecocardiograma é um procedimento diagnóstico não invasivo que recorre ao ultrassom para criar uma imagem do coração.  Sua segurança, relativo baixo custo, caráter não invasivo e o alto grau de detalhes obtidos tornam-no uma ferramenta de grande valia na prática clínica. Por meio deste exame, é possível visualizar a atividade cardíaca em tempo real, permitindo a avaliação de diversas características, como o tamanho do órgão, a forma, a função de bombeamento do músculo cardíaco e o funcionamento e integridade das válvulas cardíacas.  Essa vastidão de dados confere ao ecocardiograma um papel fundamental na identificação e monitoramento de uma ampla gama de condições cardíacas. Princípios e Técnica do Exame A ecocardiografia consiste na aplicação do ultrassom para gerar imagens do coração.  No procedimento, o transdutor de ultrassom é colocado no tórax do paciente, sobre o coração, emitindo ondas sonoras refletidas ao encontrar tecidos de densidades diferentes, gerando um eco convertido em imagem. A técnica do exame envolve a colocação do transdutor em diferentes áreas do tórax para obtenção de múltiplas visões do coração. Essas imagens permitem uma avaliação detalhada das diferentes partes do órgão, como câmaras, válvulas e vasos sanguíneos. A qualidade da imagem obtida é influenciada por características do tórax do paciente. Assim, às vezes o médico examinador (ecocardiografista), precisa aplicar uma força maior no transdutor para tentar melhorar a imagem gerada, como pessoas mais obesas ou portadoras de enfisema pulmonar, o que gera um certo desconforto. Mulheres, em geral, também tendem a sentir certo incômodo, devido à sensibilidade na região das mamas. Indicações do Ecocardiograma  Avaliação da Função Cardíaca e Estruturas Cardíacas Este procedimento é extremamente útil para avaliar a função e a estrutura cardíaca, permitindo a medição do tamanho das câmaras do coração, a espessura das paredes do órgão e a função de bombeamento.  O eco possibilita ainda, a avaliação das válvulas cardíacas, fornecendo informações sobre sua aparência, movimento e possíveis vazamentos ou estreitamentos. Por exemplo, é frequentemente utilizado na avaliação de pacientes com insuficiência cardíaca, onde o coração não consegue bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do corpo.  O procedimento pode auxiliar na identificação da causa da insuficiência cardíaca, como um ataque cardíaco anterior ou uma doença das válvulas cardíacas. Detecção de Anomalias e Doenças Cardíacas O procedimento também é essencial para a detecção de anomalias e doenças cardíacas. É possível identificar condições das válvulas cardíacas, doenças do músculo do coração, doenças do pericárdio, defeitos cardíacos congênitos, entre outras. Por exemplo, na estenose aórtica, onde a válvula aórtica do coração se estreita, o eco pode ajudar a determinar a gravidade da condição e orientar o tratamento.  Também pode servir para detectar a presença de coágulos sanguíneos no coração, tumores cardíacos e aterosclerose.  Da mesma forma, na fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca comum, principalmente em idosos, o exame pode identificar a presença de coágulos sanguíneos no coração, que aumentam o risco de acidente vascular cerebral (AVC). Interpretação dos Resultados do Ecocardiograma Transtorácico Análise dos Parâmetros Ecocardiográficos | importância do ecocardiograma A interpretação dos resultados envolve a análise de vários parâmetros ecocardiográficos. Alguns dos principais incluem: De modo geral, o ecocardiograma transtorácico é uma ferramenta muito importante no diagnóstico e monitoramento de condições cardíacas diversas.  Ele fornece uma riqueza de informações sobre a estrutura e função do coração, o que é fundamental para que o cardiologista faça um bom manejo de cada paciente. Se você está tendo algum sintoma, como dor no peito, falta de ar ou palpitações, consulte seu cardiologista para saber como anda a saúde do seu coração.  A AMZ Diagnósticos Médicos conta com uma equipe médica qualificada e experiente para a realização do ecocardiograma. Agende seu exame! Perguntas Frequentes sobre ecocardiograma

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