Cálculo renal também chamado de nefrolitíase ou urolitíase afeta aproximadamente uma em cada 11 pessoas. Pode causar desde uma dor leve até uma dor lancinante, referida entre uma das dores mais fortes existentes na medicina.
É importante conhecer os fatores de risco e também os modos de prevenção.
Um cálculo renal pode ser formar de substâncias como cálcio, oxalato, cistina ou ácido úrico em altos níveis na urina. Cálculos também se desenvolvem mesmo se essas substâncias estiverem em níveis normais, especialmente se a quantidade de urina produzida a cada dia é baixa.
Essas substâncias formam cristais, que se ancoram no rim e gradualmente vão aumentando de tamanho até formar uma pedra.
Outras condições:
Dor é o sintoma mais comum quando um cálculo está se deslocando.
A dor pode variar de uma dor ligeira e pouco perceptível a uma dor que é tão intensa que requer tratamento no Hospital.
Tipicamente a dor é referida como cólica e fica variando entre melhor ou pior, sem desaparecer completamente. Ondas de dor intensa, conhecidas como cólica renal, usualmente duram de 20 a 60 minutos.
A dor ocorre nos flancos (o lado entre as costelas e o quadril) ou no abdômen inferior, e a dor pode irradiar para as virilhas.
Frequentemente, pessoas com cálculos renais terão sangue na urina (hematúria). A urina pode ficar avermelhada ou rosada, ou o sangue pode ser visível somente no exame de urina.
Outros sintomas incluem náuseas e vômitos, dor ao urinar, e uma urgência para urinar. Você pode também expelir um cascalho ou areia, que são microcálculos urinários.
Não.
Muitas pessoas têm cálculos renais, mas não têm sintomas. São encontradas em exames de imagem e podem permanecer no rim sem causar sintomas por muitos anos.
O tratamento para os cálculos renais que estão causando obstrução depende do tamanho e da localização da pedra, e também da intensidade da dor.
Se o cálculo é provável de ser expelido, sua dor é tolerável, e você está conseguindo se alimentar e hidratar, geralmente você poderá se tratar em casa.
Pacientes com cálculos renais e que estão tendo febre, devem ser avaliados assim que possível por um médico evitando que uma infecção se torne grave.
Pedras pequenas (menores que 5 milímetros) usualmente são expelidas sem tratamento. Grandes pedras (09 milímetros ou mais) raramente são expelidas espontaneamente.
Alguns medicamentos como tansulosina, oxibutinina, entre outros, são usados para auxiliar a saída dos cálculos em alguns casos.
Cálculos de 9 ou 10 milímetros raramente passam sem tratamento, e geralmente requerem um procedimento para quebrar ou remover a pedra.
Vários procedimentos estão disponíveis. O urologista é o profissional médico que irá determinar e realizar o procedimento adequado.
Litotripsia – Litotripsia por onda de choques – A litotripsia é uma opção de tratamento para muitos pacientes. Litotripsia é particularmente útil para pedras 1,0 cm ou menos no rim ou no ureter superior. A litotripsia não é eficaz para o tratamento de pedras muito grandes . A litotripsia é realizada focando a energia da onda de choque sobre a pedra. Essas ondas sonoras passam através dos tecidos da pele e demais tecidos corporais e liberam a energia na superfície do cálculo, quebrando-o em pedaços menores que podem ser expelidos mais facilmente.
Nefrolitotomia percutânea – Pedras extremamente grandes ou complexas, ou grandes pedras resistentes a Litotripsia, podem exigir um procedimento cirúrgico minimamente invasivo para remover a pedra. Neste processo, um pequeno instrumento endoscópico é passado através da pele do dorso (por via percutânea) para remover a pedra.
Ureteroscopia – Ureteroscopia é um procedimento endoscópico comum que utiliza um fino endoscópio, o qual é passado através da uretra e da bexiga, para o ureter e rim. Este endoscópio permite ao urologista ver o cálculo e removê-lo, ou quebrar a pedra em pequenos pedaços que podem passar mais facilmente. Ureteroscopia é muitas vezes usada para remover pedras que estão obstruindo o rim.
Quem teve cálculos renais, deve procurar um médico capacitado para avaliar se existem problemas de saúde ou erros alimentares que o colocam sobre risco de desenvolver outros cálculos renais. Se você expeliu e conseguiu guardar a pedra, ela pode ser analisada em um laboratório para determinar o tipo.
Exame de sangue e de urina podem ser úteis. O seu médico pode requisitar que você faça um exame de urina de 24 horas (toda a urina que você faça em 24 horas) para determinar um fator de risco oculto que leva a formação de cálculos urinários.
Com base nos resultados dos exames, uma ou mais das seguintes orientações podem ser recomendadas:
Orientações a respeito de hábitos alimentares que levam a um maior risco de calculose renal:
_ Alta ingestão de proteínas de origem animal.
_ Excesso de suplementos contendo vitamina C e D.
_ Baixa ingestão de cálcio, ocasionando por contrapartida uma maior absorção e excreção de oxalato, aumentando o risco de se formar um cálculo de oxalato de cálcio.
_ Excesso de sal na dieta que leva a uma aumento de excreção de cálcio na urina.
Acesse o informativo: Reduzindo o sal na dieta (Informações para pacientes)
Um detalhe interessante é que uma dieta para prevenir cálculos (por exemplo, diminuindo o sal e produtos industrializados) pode também contribuir para a prevenção de hipertensão e doenças do coração, ou seja, uma vida mais saudável.
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